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çar sem música. Não tem graça, é sem
sal e monótono. Não tenho dúvidas. O
jornalista precisa sentir o ambiente, entender
e viver as emoções que o circundam
para descrever o significado aproximado
– porque a perfeição não existe
– do futebol.
Afirmo e reafirmo. Não é antiético, nem diminui a minha
credibilidade assumir meu time. Eu posso torcer, o que
não posso é distorcer e deixar de transmitir a verdade para o
meu público. O que me dá credibilidade é exercer um jornalismo
correto, verdadeiro, que compartilhe notícias e opiniões
coerentes, embasadas em fatos e dados.
Permitam-me agora parafrasear meu amigo Carlos Henrique:
não revelar seu time do coração é direito do profissional,
mas renegá-lo é ser desonesto com sua consciência moral
e com aquele torcedor que o prestigia diariamente, seja na TV,
no rádio, no jornal impresso ou na internet.
Repito, para ser um jornalista esportivo de credibilidade
basta, acima de tudo e qualquer preferência clubística, ser honesto
com o torcedor.
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