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res como o brasileiro Marcelo, os espanhóis Sérgio Ramos,
Asensio e Isco, o alemão Tony Kross, o galês Gareth Bale e o
português Cristiano Ronaldo. Mas, o fato é que nenhum deles
chegou agora ao clube.
O time Merengue possui o equilíbrio necessário que
todo treinador sonha. Além de não precisar contratar, o Real
se deu ao luxo de moldar seu elenco. Nomes importantes nas
últimas temporadas acabaram deixando o clube em 2017, casos
de Pepe, James Rodríguez, Álvaro Morata e Danilo.
Sem Cristiano Ronaldo no início do Campeonato Espanhol,
suspenso por seis jogos, Zidane tem opções. Largou
o 4-3-3, com suas duas principais estrelas - Cristiano Ronaldo
e Gareth Bale – e mandou o time à campo no 4-2-3-1, com
Marcelo na ponta esquerda, Asensio em grande fase, e o pouco
badalado, mas eficiente, Lucas Vazquez, atuando pelo lado
direito. E mais, o treinador optou por deixar Bale e Casemiro
no banco de reservas. Aliás, o meio-campo do Real é quase
uma constelação. Se Casemiro e Modric saem do time titular,
Zidane não tem a mínima dor de cabeça para repô-los. Ele tem
Kross, Kovasic e Llorente. Basta escolher.
Repito, sempre que tomava seus
porres loucos, o Bailarino de barba se
tornava mais poeta. Certo dia escalou
um time inteiro de ídolos. Era o time
do circo: o ataque tinha Platão e Karl
Marx nas pontas, com livros grandes e
pesados debaixo dos braços, e na frente
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