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Se eles não chegarem num acordo entre eles, vou intervir”, disse
Emery após o jogo.
E se já não bastasse retirar “o seu da reta” no início da
polêmica, o espanhol manteve o discurso em cima do muro,
mesmo diante das críticas, durante a semana. Para ele, os dois
jogadores serão os batedores, não deixando claro quem será o
primeiro batedor, nem se haverá uma prioridade para um ou
os dois se alternarão a cada jogo.
Sem dúvida, a birra respingou com força no treinador.
Muricy Ramalho, treinador respeitado no Brasil, questionou
ao vivo na televisão, com propriedade, a liderança exercida
pelo treinador. Muricy chamou Emery de “bananão”.
O Bailarino, o sujeito mais louco
que conheci na minha vida, sempre foi
democrático e justo. “O cobrador oficial
seria decidido em votação. Todos, absolutamente
todos, teriam direito à voto.
Do roupeiro ao artilheiro. O mais votado
seria o cobrador oficial de pênaltis”.
De fato, definir cobrador de faltas, escanteios e pênaltis
são decisões básicas das preleções e palestras que acontecem
antes dos jogos. É um assunto interno, que deve ser solucionado
de maneiras simples, sem holofotes, seja por imposição do
treinador, baseado em análises e dados ou por voto. Deixar a
bola dividida entre Neymar e Cavani é um risco alto. É, com
certeza, combustível para mais controvérsia.
O contrato de Unai Emery com o PSG expira no final
do ano e a renovação para 2018 vai depender muito do de-
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