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a precisão das ondas recebidas.<br />
Este tipo de sensores tem um raio de<br />
ação que oscila entre 130º e 160º de<br />
varrimento horizontal e entre 50º e 60º,<br />
em varrimento vertical.<br />
Eletromagnéticos: os sensores com<br />
2. deteção eletromagnética ou radar<br />
encontram-se apenas na parte interior<br />
dos para-choques. Trata-se de uma tira<br />
metálica colada ao seu interior, e portanto,<br />
não se veem nem se pintam.<br />
O seu princípio de funcionamento baseia-<br />
-se numa deteção contínua das alterações<br />
do campo eletromagnético provocadas<br />
pelos objetos sólidos.<br />
MATERIAL DE FABRICO<br />
DOS SENSORES<br />
Os sensores de estacionamento são constituídos<br />
por diferentes partes. O conjunto<br />
principal é produzido em material plástico<br />
(também pode incluir uma fina lâmina<br />
de alumínio, logo por baixo da pintura).<br />
Para a sua repintura é importante saber<br />
a natureza do círculo exterior que define<br />
o sensor, a parte visível, que é a que se<br />
vai pintar. O resto ficará oculto na parte<br />
interior da peça.<br />
FORNECIMENTO<br />
DOS SENSORES NOVOS<br />
Dependendo dos fabricantes de automóveis<br />
ou dos fornecedores de peças de<br />
substituição, os sensores são fornecidos<br />
de duas formas distintas:<br />
Cor final aplicada (carroçaria ou preto)<br />
1. Os sensores deste tipo não serão pintados.<br />
Caso sofram danos serão substituídos.<br />
>> Têm a cor da carroçaria, seja lisa,<br />
metalizada ou perolada.<br />
>> As partes que não coincidam com a<br />
tonalidade do automóvel podem ser de<br />
cor preto mate, brilhante ou cinzento<br />
antracite.<br />
Com primário-aparelho<br />
2. Como se se tratasse de uma peça<br />
de plástico, fornece-se com primário,<br />
de forma que o pintor, após uma leve<br />
matificação, tem de preparar e aplicar a<br />
cor pretendida.<br />
PARTICULARIDADES DO PROCESSO<br />
DE PINTURA<br />
Os sensores pintam-se sempre desmontados<br />
das peças onde estão integrados, sejam<br />
para-choques, grelhas ou molduras. Caso<br />
contrário, ocorrerão graves problemas que<br />
trataremos mais adiante.<br />
São repintados, principalmente, os sensores<br />
que vêm montados de origem no<br />
veículo. Também aos novos que tenham<br />
de ser colocados, fornecidos como peças<br />
de substituição, será necessário dar-lhes<br />
a sua cor correspondente. E apenas se<br />
pintarão os sensores que tenham sofrido<br />
pequenos riscos ou raspadelas superficiais,<br />
com cor e verniz (nunca pinturas<br />
de fundo, como massas ou aparelhos).<br />
Caso tenham sofrido grandes danos será<br />
necessário substituí-los por uns novos.<br />
É fundamental a espessura da pintura<br />
aplicada. A soma das camadas de cor<br />
e verniz não deve superar uma espessura<br />
máxima, aproximada, entre 150 e<br />
180 mícrones. Para termos uma ideia<br />
das possíveis pinturas que permitem a<br />
referida espessura, a primeira é a que o<br />
sensor apresenta de origem, e somamos