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Detetar Fragilidades e Oportunidades para Bragança

Análise da influência do comércio tradicional no turismo, comunidade e desenvolvimento local

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também observar cogumelos que vão aparecendo ao<br />

longo do percurso. Ao longo do vale comprido, é de notar<br />

os diferentes aproveitamentos dados pela população ao<br />

uso do solo, tais como, agri-cultura, pastagem e bosque.<br />

PERCURSO MONTESINHO<br />

Esta ampla freguesia que integra as aldeias de França,<br />

Montesinho e Portelo é a mais setentrional do concelho<br />

de <strong>Bragança</strong>, localizando-se junto à orla fronteiriça e<br />

abarcando ampla parcela do Parque Natural de<br />

Montesinho.<br />

Para além dos apreciáveis trechos de pai¬sagem, uma<br />

outra excecional riqueza jaz oculta no subsolo desta<br />

freguesia. Falamos dos recursos da mineração, outrora<br />

com grande ascendente nestas <strong>para</strong>gens<br />

contabilizando-se as minas de estanho (Chaira da Cruz,<br />

Vale da Formiga e Portela da Lameira), as de ouro e prata<br />

(Covas Altas, Fonte Cova e Vale do Cancelo) e uma de<br />

ouro, esta gostosamente denominada Pingão dos<br />

Quintais.<br />

A Igreja Paroquial de Pombares, invocada a S. Frutuoso, é<br />

um templo de porte mediano e traça austera, a um gosto<br />

possivelmente setecentista.<br />

Ladeiam-no, quais gigantescas sentinelas arbóreas, dois<br />

altivos e melancólicos ciprestes.<br />

Após a povoação de Pombares, iremos entrar no vale que<br />

antes observamos do alto, seguindo em direção à Capela<br />

de S. Frutuoso. Bem conservado, este templo está ligado<br />

a curiosas práticas de culto das águas, neste caso muito<br />

especificamente de uma “fonte milagrosa” existente em<br />

Teixedo, que o próprio S. Frutuoso teria benzido, segundo<br />

a tradição. Os animais enfermos das aldeias<br />

circunvizinhas são ali levados com fins “profiláticos”,<br />

vendo-se posteriormente (e ao que consta) livres das suas<br />

mazelas.<br />

A riqueza arbórea, onde o carvalho domina é alternada<br />

pelo som suave do vento e do correr das águas. Quando<br />

realizado o percurso no Outono, a variedade cromática<br />

deste troço inebria a visão do caminhante.<br />

Ao longo do vale, no qual corre o Rio Azibo, os declives são<br />

inexistentes apenas se verificando uma subida no final do<br />

trajeto até à aldeia de Pereiros.<br />

PERCURSO PEREIROS<br />

Este percurso pode iniciar-se quer em Pereiros quer em<br />

Pombares. Deverá ser feito no sentido contrário ao dos<br />

ponteiros do relógio. Iniciando em Pereiros, iremos subir<br />

em direção à Fraga Rachada, contornando o Cabeço e<br />

apreciando a beleza do vale que se abre à nossa esquerda.<br />

A vegetação é abundante sendo salpicada pontualmente<br />

por lameiros verdejantes.<br />

PERCURSO REFOIOS<br />

Ainda na orla ocidental deste concelho brigantino, a<br />

confrontar (do ponte e sul) com Vinhais, fica a freguesia<br />

de Zoio. O seu território, medianamente extenso, surge<br />

uma vez mais a abarcar um dos pendores da Serra da<br />

Nogueira, desta vez na sua vertente ocidental (com<br />

altitude média a rondar os 700 metros). Pese embora a<br />

falta de notícias comprovando achados de objetos ou<br />

estações arqueológicas comprovativos de remota<br />

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