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Detetar Fragilidades e Oportunidades para Bragança

Análise da influência do comércio tradicional no turismo, comunidade e desenvolvimento local

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LINHA DE ORIENTAÇÃO<br />

ESTRATÉGICA<br />

A estratégia de desenvolvimento do setor tem de apostar<br />

numa filosofia de baixo <strong>para</strong> cima, pensada e<br />

implementada tendo por base a motivação e o interesse<br />

dos agentes locais, que trabalham o setor no terreno,<br />

devendo envolver as entidades públicas locais e regionais<br />

e nacionais.<br />

Cada operador local é um “embaixador” do próprio<br />

território, a forma como recebe, como trata, como mostra<br />

a região, o entusiasmo e o conhecimento que coloca na<br />

sua abordagem com o visitante ou turista é a primeira<br />

imagem do território e “não há segundas oportunidades,<br />

<strong>para</strong> causar uma boa primeira impressão”.<br />

Por essa razão é necessário apostar na Sensibilização e<br />

Capacitação. Os agentes têm de compreender a<br />

importância de conhecer, interpretar, e partilhar o<br />

território de forma interessante e positiva e <strong>para</strong> isso<br />

necessariamente devem apostar na capacitação. A ACISB<br />

tem aqui um importante papel na organização de cursos<br />

orientados <strong>para</strong> a atribuição de novas competências aos<br />

ativos do sector, através de disponibilização de Cursos de<br />

Formação Modular. Mas a principal motivação deve partir<br />

dos próprios agentes que precisam de aliar a<br />

componente de experiência territorial que demonstra um<br />

forte conhecimento do produto em que trabalham, com<br />

novos conhecimentos, novas técnicas, novas abordagens<br />

que contribuam <strong>para</strong> a melhoria dos métodos de<br />

trabalho, fomentando a inovação nos serviços prestados,<br />

acompanhando as tendências de procura, cada vez mais<br />

exigentes.<br />

Os operadores locais, tal como as entidades públicas,<br />

trabalham virados <strong>para</strong> si próprios, de forma isolada, sem<br />

diálogo e parcerias, não existe espirito de grupo, nem<br />

sentimento de equipa, sem o qual o destino não pode ser<br />

corretamente trabalhado como um todo.<br />

É importante que se trabalhe o sentimento de orgulho e<br />

autoestima territorial. E isso consegue-se com<br />

informação e formação. Cada agente no território deve<br />

conhecer, em detalhe, a região e os seus recursos.<br />

As entidades públicas devem, antes de mais, conhecer a<br />

sensibilidade, a opinião, as ideias e os projetos dos<br />

agentes locais, e trabalhar no sentido de os ajudar na<br />

implementação e concretização de objetivos comuns.<br />

Devem definir um plano de ação que tenha na sua base a<br />

vontade e o interesse dos promotores locais.<br />

Sem envolvimento do setor privado e público, sem<br />

aceitação, reconhecimento da importância e<br />

empenhamento de todas as partes na implementação de<br />

estratégias, não há resultados positivos.<br />

E quando falamos de imagem impõe-se a Criação de<br />

uma Marca.<br />

A região de <strong>Bragança</strong> possui uma identidade própria com<br />

atributos patrimoniais, naturais, culturais, gastronómicos<br />

sociais, relacionais e simbólicos que devem constituir a<br />

base do processo de construção da imagem de marca.<br />

Esta marca, através da sua dimensão funcional e<br />

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