Detetar Fragilidades e Oportunidades para Bragança

ESTRUTURA PARA DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA
Da resposta a estas questões iniciais resulta a estrutura
metodológica para construção de uma estratégia de
valorização turística territorial:
Onde estamos?
Implica conhecer, com base em dados estatísticos, qual a
importância do setor turístico para o território e como tem
evoluído ao longo dos anos, o que nos permite
compreender qual é o ponto de partida.
Este diagnóstico exige a interpretação da análise SWOT,
que nos permita avaliar os Pontos Fortes, os Pontos
Fracos, as Ameaças e as Oportunidades.
Com quem estamos?
Exige perceber que outras entidades estão envolvidas no
mesmo setor, como parceiras (privados, Turismo de
Portugal, Turismo Porto e Norte, Câmara Municipal, CIM-
TT, etc.), mas também quem são os nossos principais
concorrentes, nacionais e globais.
Este conhecimento permite definir caminhos, linhas
orientadoras e ações concretas, que vão ao encontro das
políticas nacionais e regionais, aproveitando assim as
sinergias existentes. Permite-nos também decidir com
quem queremos estar, que tipo de sinergias precisamos
agregar, que parcerias devemos procurar para a
afirmação do turismo em Bragança.
Quem somos e o que temos para oferecer?
Aqui reside o foco principal de toda a estratégia,
compreender a nossa identidade local, o que nos define, o
que nos distingue, o que nos valoriza e de que maneira
conseguimos, de forma integrada e complementar, criar
uma proposta de valor diferenciadora, que sustente a
afirmação e consolidação de Bragança como destino
turístico de eleição no contexto regional, nacional e
internacional. Importa considerar os recursos naturais,
para potenciar a atividade turística, mas também os
recursos complementares (serviços) que podem
enriquecer a oferta e torná-la diferenciadora.
Onde queremos ir?
Os objetivos do trabalho, quais são os nossos desígnios e
as nossas aspirações, as nossas metas. Todo o trabalho
deve ser desenvolvido com foco, estratégia e metas
específicas e com a definição das prioridades de
investimento, que evitam a dispersão de ideias e projetos,
de recursos que, necessariamente, têm de ser
rentabilizados, trazer retorno ao território, à comunidade
em geral e aos investidores em particular.
Como alcançamos os nossos objetivos?
Como organizamos o setor, como o comunicamos (Plano
de Marketing e Comunicação), como o consolidamos para
a necessária afirmação e sucesso do destino e como
financiamos o investimento na organização da oferta, na
qualificação, na criação de novos produtos e respostas
turísticas, na comunicação e promoção externa. Para
responder esta questão é necessária uma estratégia clara,
complementada com um Plano de Ação e com indicação
das ferramentas disponíveis para garantir a sua execução.
Apos esta fase de definição de linhas de orientação e
caminhos surge a necessidade de consolidar ideias e
ações através do “Guia de gestão turística e de produtos
turísticos viáveis para a revitalização do comércio
tradicional: análise de boas práticas nacionais e
internacionais para apoiar a promoção e marketing”.
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