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Detetar Fragilidades e Oportunidades para Bragança

Análise da influência do comércio tradicional no turismo, comunidade e desenvolvimento local

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CASTELO<br />

Datação: século XV.<br />

Classificação: Monumento Nacional (Dec. De 16-6-1910).<br />

Descrição: este sistema defensivo é composto por uma<br />

muralha, com a barbacã atualmente bastante reduzida e<br />

pelo castelo que inclui a Torre de Menagem, uma cinta<br />

amuralhada de menores proporções que envolve esta<br />

torre, a Torre da Princesa e o "Poço do Rei". A muralha que<br />

encerra a praça de armas, com um perímetro de 600<br />

metros, é rematada por ameias e acompanhada pelo<br />

caminho de ronda. Tem 15 cubelos e o grosso muro, de 2<br />

metros de espessura, é interrompido pela Porta da Vila, a<br />

Porta de Santo António e no lado oposto a Porta do Sol e<br />

a Porta da Traição.<br />

Est. De Conservação: muito Bom.<br />

PELOURINHO DE BRAGANÇA E A PORCA DA VILA<br />

Datação: Época Medieval.<br />

Classificação: MN (Dec. de 16-6-1910).<br />

Descrição: o pelourinho tem uma base poligonal, de três<br />

degraus, onde assenta uma figura zoomórfica, a Porca da<br />

Vila, em cujo dorso se eleva uma coluna cilíndrica lisa, de<br />

6,40 metros de altura rematada por um capitel, do qual<br />

parte uma cruz de braços iguais cujos torsos são<br />

decorados por carrancas representando motivos<br />

geométricos, zoomórficos e vegetalistas. No remate surge<br />

um sinelo que segura um escudo com as armas da cidade<br />

<strong>Bragança</strong>.<br />

Est. De Conservação: bom<br />

Localização: Cidadela do Castelo de <strong>Bragança</strong><br />

Lendas e Tradições: nas imediações do castelo, no lado<br />

Poente, desde o século XV existiu a igreja paroquial de<br />

Santiago, destruída no século XVII. No lugar desse templo<br />

foi colocado o pelourinho da vila de <strong>Bragança</strong>, que até<br />

1860 esteve situado em frente da casa da Câmara.<br />

IGREJA DE SÃO VICENTE<br />

Datação: construída no século XIII, demolida no século<br />

XVI a mando do bispo D. António Pinheiro e reconstruída<br />

pela Confraria de Santa Cruz, muito possivelmente, entre<br />

1571 e 1638.<br />

Descrição: no espaço externo salienta-se o portal lateral<br />

maneirista, que marca a entrada na igreja conventual, o<br />

fontanário setecentista (1746) com um brasão rocaille<br />

com o escudo real e a torre sineira que substitui uma<br />

anterior. Encontramos ainda no muro sul o painel de<br />

azulejos, no muro sul, mandado executar por Raúl Teixeira<br />

onde se representa a proclamação do general Sepúlveda,<br />

contra a Segunda Invasão Francesa, colocado em 1929 (11<br />

de junho) nas comemorações dos 121 anos desta<br />

efeméride. É uma igreja de nave única de formato<br />

retangular, coberta por uma abóbada de berço revestida<br />

a estuque com um baixo-relevo, no qual se representa, ao<br />

centro, a Ascensão de Cristo e, nos cantos, os Quatro<br />

Evangelistas.<br />

Est. De Conservação: muito bom.<br />

Localização: Rua Abílio Beça, <strong>Bragança</strong><br />

Lendas e Tradições: esta igreja está ligada a várias<br />

tradições religiosas e profanas. Conta uma delas que aqui<br />

se realizou o casamento secreto de D. Pedro I e D. Inês de<br />

Castro, celebrado pelo deão da Sé da Guarda, D. Gil, que<br />

depois foi prelado da diocese. Outra tradição, pouco<br />

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