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muito menos advogando, que um homem explore suas opções e abra sua experiência
para fazer sexo com vários parceiros. Mais uma vez, esta convenção social é inatacável.
Parece que faz sentido, “rapaz, eu estou feliz de me casar/morar junto com a única
garota com quem eu já tive a oportunidade de transar e não pegar uma doença, pffew!”.
Soa como convicção, quando na verdade é uma racionalização pela falta de outras
opções realistas com as mulheres ou uma incapacidade de lidar com o medo da rejeição
de múltiplas fontes. Mais uma vez, a necessidade se torna virtude.
Localização, localização, localização
Outro artifício comum é a presunção de que mulheres menos que desejáveis (de baixa
qualidade) serão necessariamente encontradas em bares e clubes (ou em outros lugares
de “má reputação”). Assim, o frustrado evitará fortemente esses lugares. Este é, mais
uma vez, outro exemplo da lógica binária de um CFP e ignora completamente que: A.)
mulheres com as quais eles possam fazer uma conexão bem-sucedida frequentam, de
fato, clubes, e B.) mulheres menos desejáveis também podem ser encontradas em locais
de reunião “alternativos” (cafeteria, campus universitário, biblioteca, estudo da Bíblia
ou qualquer outro “lugar seguro”). No entanto, fazer aproximações em um clube é
difícil para os inexperientes aderentes ao jogo e para o CFP.
Há muita concorrência e muito potencial para a rejeição "em tempo real" para os
despreparados. Ao mascarar esse déficit em Jogo com a condenação de tais lugares, o
CFP acha que está matando dois coelhos com uma cajadada - ele está protegendo seu
ego de uma rejeição muito real e é elogiado pela sociedade "adequada" (ou seja, as
pessoas que freqüentam clubes mas dizem que não) por ser um pessoa honesta para
evitar aqueles "antros de iniqüidade".
O mito de "outros caras"
Esta talvez seja a convenção social CFP mais perigosa. Todos nós gostaríamos de
pensar que somos indivíduos únicos e especiais. É um pensamento reconfortante, mas
nossa singularidade não significa nada se não for apreciada. Todos gostaríamos de ser
belos, talentosos, inteligentes e extraordinários de alguma forma até certo ponto e fazer
com que os outros percebessem essas qualidades de forma inequívoca.
Esta é a raiz da convenção "Não é como os outros caras". A idéia é que o CFP pode e
será apreciado em um grau maior por suas convicções pessoais e/ou por sua maior
capacidade de se identificar com os pré-requisitos declarados para homens por mulheres
comparando-se com os nebulosos "Outros Caras" que são vistos como não cumpridores
dessas condições estabelecidas para a intimidade. A intenção é, em essência, gerar autoprova
social para a atração enquanto substitui um elemento social real por uma
evidência social.
A falácia deste esquema é que é sempre melhor demonstrar prova social do que explicála,
mas isso é perdido no CFP que adere a esta convenção. Isso só se torna mais
agravado pelo reforço que ele recebe de outros CFPs (e, na verdade, da sociedade em
geral), compartilhando seu desejo de ofuscar os "Outros caras" fantasmas. Lhe dão um
tapinha nas costas e ele é elogiado por homens e mulheres por voluntariamente moldar
sua personalidade para melhor se adequar ao ideal percebido de uma mulher. Lhe dizem
em tantas palavras “ah, CFP, estou tão feliz que você não seja como os outros caras”.