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Rollo Tomasi (2013), O Homem Racional - PT-BR

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beneficie o feminino não é apenas encorajada socialmente, mas na maioria dos casos,

obrigatória por lei. Ironicamente, a maioria dos médicos exige o consentimento por

escrito de uma esposa para realizar uma vasectomia em um homem casado. Não por

causa de um mandato legal, mas sim para evitar retaliações legais e danos da esposa de

um homem. De um lado ou de outro, o imperativo dela é o correto.

Alguns argumentam que nem sempre foi assim, e que em certas eras as mulheres foram

reduzidas a propriedades como gado. Embora isso possa ter algum mérito, eu diria que a

perpetuação dessa noção serve melhor à nova realidade feminina em promover a

necessidade de reconhecimento do status de vítima e, portanto, a necessidade de

restituição. A verdade é que mesmo os mais ardentes defensores da reconciliação de um

"passado patriarcal" ainda estão operando na realidade feminina no agora. Além de

sultões e imperadores, muito poucos homens nascidos antes da idade das trevas

realmente "possuíam" uma mulher.

Revolução Sexual

Entrei em um debate hipotético com um amigo on-line sobre o que significaria para a

humanidade (e masculinidade em particular) se um novo método de controle de

natalidade fosse desenvolvido com a capacidade específica e única de permitir aos

homens controlar a concepção no mesmo grau que foi dado às mulheres em meados dos

anos sessenta com a contracepção hormonal. Achei interessante que o esforço humano

pudesse criar contracepção confiável para as mulheres nos anos 60, mas em 2013

podemos mapear o genoma humano e ainda não descobrir como dar aos homens o

mesmo grau de controle de natalidade?

Simplificando, o imperativo feminino não permitirá isso.

Imagine o dano social e econômico à infra-estrutura feminina se Prometeu desse tal

fogo aos homens? Imagine aquele equilíbrio de controle voltando ao masculino. Para

que os homens, literalmente, tivessem a escolha exclusiva de cumprir ou não a

estratégia sexual de uma mulher. A conversa se tornou acalorada. Os homens não

podem ser confiados com tal poder! Certamente a humanidade chegaria a um final

apocalíptico, se a estratégia sexual feminina fosse contrariada pela contracepção

masculina confiável. As sociedades seriam divididas, a população despencaria e a

família nuclear seria substituída por um neo-tribalismo ditado pelas estratégias sexuais

dos homens. Sinceramente, você acharia que a descoberta de armas atômicas estaria no

mesmo nível dessa invenção.

A ridícula e patética masculinidade endemicamente juvenil e perversa que 50 anos de

feminização sistemática criou nunca poderia ser confiável para promover a humanidade

na busca dos imperativos inatos de seu sexo.

No entanto, este é precisamente o poder que foi colocado nas mãos das mulheres na

década de 1960 e permanece até hoje. A ameaça que a contracepção masculina

representa ao imperativo feminino é a de controlar a estrutura da estratégia sexual de

qual gênero será a normativa.

Antes do advento do controle hormonal exclusivo unilateralmente feminino e da

revolução sexual que resultou dele, o campo dos gênero era nivelado, se não inclinado

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