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Rollo Tomasi (2013), O Homem Racional - PT-BR

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Nem tudo é sobre casamento. É sobre a seleção de parceiros em todas as circunstâncias.

O que é, de qualquer forma, o que eu acredito que a manosfera entende por

"hipergamia".

Escoffier faz uma análise perspicaz da hipergamia em uma perspectiva muito mais

ampla do que os “pesquisadores” aprovados por Susan, na definição feminina, estão

dispostos a reconhecer. No lado femi-centrado, temos Sue casualmente descartando

“Hipergamia” neste contexto como alguma invenção do Jogo e, portanto, uma análise

ilegítima. Uma rosa é uma rosa e, como afirmei nos tópicos anteriores, a hipergamia é

um termo que deve ter uma definição muito mais ampla quando considerado em

contexto com o imperativo feminino e os comportamentos femininos eminentemente

observáveis que se manifestam como resultado da influência da hipergamia.

O fato de que o termo hipergamia deveria ser tão arbitrariamente limitado em sua

definição, e de tal maneira que sirva para deliberadamente confundir uma melhor

compreensão dele como um impulso evolutivo na psique feminina diz muito sobre a

importância de mantê-lo não compreensível aos homens para o imperativo feminino.

É quase irônico que o ego feminino coletivo sequer deva se dignar a reconhecer a

hipergamia nos termos em que ela é usada, como na resposta padrão de Susan. "A

Hipergamia afirma que uma mulher procura um homem de status mais elevado do que

ela para o casamento. Nada menos, nada mais." obriga o feminino a aceitar, pelo menos

a contragosto, que as mulheres estão de fato baseando suas perspectivas de

comprometimento de longo prazo em status (conforme definido pelos pesquisadores), e

não em algum preceito emocional efêmero de alma gêmea. Deus nos livre que os

homens (PhDs ou outros) tenham a temeridade de extrapolar quaisquer implicações

sociais, psicológicas ou evolutivas que possam ter influenciado a existência dessa

dinâmica da Hipergamia.

Embora eu não vá argumentar sobre as credenciais dos pesquisadores - muitas vezes eu

reconheço isso em outras postagens e comentários - vou, no entanto, argumentar que a

interpretação feminina (como a de qualquer pessoa) está sujeita a parcialidades. E, neste

caso, esse viés serve ao imperativo feminino em manter a definição de hipergamia de

forma tão fechada quanto possível para beneficiar o feminino.

Na compreensão evolutiva dos motivadores que influenciam as relações intergênero,

haverá termos que descrevem conceitos. AFC, alfa, beta, hipergamia, etc. são todos

definidos pelos conceitos que representam.

A "hipergamia" serve bem em uma capacidade muito mais ampla, mas se o imperativo

feminino descobrir que essa definição mais ampla ameaça seu propósito, ele a

descartará casualmente como ilegítima. A verdadeira questão é: por que esse conceito

seria ameaçador para o feminino? Você pode deslegitimar o termo, mas o conceito

ainda é a questão operativa.

Por que o conceito desse escopo maior do termo é tão ofensivo para uma sociedade

femi-centrada?

A conspiração que não foi

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