A imagem sustentável do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016 (Lucas Rodrigues Félix)
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016 apresentou a sustentabilidade como um de seus principais assuntos. Esta monografia averigua como a temática ambiental (COSTA, 2005; LEFF, 2006) guiou toda a organização da Olimpíada do Rio de Janeiro, observando os discursos e ações realizados pelos organizadores desde a candidatura da cidade perante o Comitê Olímpico Internacional (COI) até o encerramento das competições da primeira edição olímpica realizada na América do Sul. A investigação também contempla a repercussão da festa como produto comunicacional na mídia impressa, digital e televisiva, tanto no Brasil quanto no exterior. O espetáculo inaugural apresentado no estádio do Maracanã é analisado pela técnica da análise de conteúdo (AC), conforme Bardin (1977) e Chizzotti (1991), que foi aplicada metodologicamente para observar o diálogo da sustentabilidade com os demais valores conduzidos como prioritários pela cerimônia, como a brasilidade, a diversidade e o olimpismo.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016 apresentou a sustentabilidade como um de seus principais assuntos. Esta monografia averigua como a temática ambiental (COSTA, 2005; LEFF, 2006) guiou toda a organização da Olimpíada do Rio de Janeiro, observando os discursos e ações realizados pelos organizadores desde a candidatura da cidade perante o Comitê Olímpico Internacional (COI) até o encerramento das competições da primeira edição olímpica realizada na América do Sul. A investigação também contempla a repercussão da festa como produto comunicacional na mídia impressa, digital e televisiva, tanto no Brasil quanto no exterior. O espetáculo inaugural apresentado no estádio do Maracanã é analisado pela técnica da análise de conteúdo (AC), conforme Bardin (1977) e Chizzotti (1991), que foi aplicada metodologicamente para observar o diálogo da sustentabilidade com os demais valores conduzidos como prioritários pela cerimônia, como a brasilidade, a diversidade e o olimpismo.
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Nas equipes, o futebol brasileiro conquistou o único título que faltava na galeria
de conquistas da Seleção masculina. Derrotada em três finais olímpicas (pela França em
1984, pela União Soviética em 1988 e pelo México em 2012), derrotada no Maracanã em
uma final de Copa do Mundo (pelo Uruguai em 1950) e derrotada no Mundial anterior
(em 2014, no Brasil) pela Alemanha, novamente rival no Rio, com uma goleada, a Seleção
Brasileira se viu diante de três traumas simultaneamente. Para os superar, precisou ir aos
pênaltis, após o empate por 1 a 1 (Neymar e Meyer marcaram os gols) durante o tempo
normal de jogo e a prorrogação. As penalidades foram cobradas diante de setenta mil
torcedores no estádio e da maior audiência esportiva da Olimpíada na televisão (FÉLIX,
2017, p. 89).
Figura 31. Conquista do ouro pelo Brasil no futebol veio no penúltimo dia da Olimpíada de 2016
Na ordem, Ginter, Renato Augusto, Gnabry, Marquinhos, Brandt, Rafinha, Süle e
Luan converteram as suas tentativas. Na derradeira cobrança alemã, o atacante Petersen
parou no goleiro brasileiro Weverton. Na sequência, Neymar acertou o gol que confirmou
a conquista dourada após uma campanha de altos e baixos, iniciada sob críticas após os