SONAECOM - SGPS, SA publica Relatório e Contas relativo - CMVM
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<strong>SONAECOM</strong> RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS/1º SEMESTRE 2008<br />
• Desde o início da transacção, o custo máximo do endividamento, resultante da operação de<br />
cobertura realizada, é conhecido e limitado, mesmo em cenários de evoluções extremas das<br />
taxas de juro de mercado, procurando-se que o nível de taxas daí resultante seja enquadrável no<br />
custo de fundos considerado no plano de negócios da Empresa.<br />
Uma vez que a totalidade do endividamento da Sonaecom (Nota 12) encontra-se indexado a taxas<br />
variáveis, swaps de taxa de juro e outros derivados são utilizados como forma de protecção contra as<br />
variações dos fluxos de caixa futuros associados aos pagamentos de juros. Os swaps de taxa de juro<br />
contratados têm o efeito económico de converter os respectivos empréstimos associados a taxas<br />
variáveis para taxas fixas. Ao abrigo destes contratos, a Empresa acorda com terceiras partes (bancos) a<br />
troca, em períodos de tempo pré-determinados, da diferença entre o montante de juros calculados à taxa<br />
fixa contratada e à taxa variável da altura de refixação, com referência aos respectivos montantes<br />
nocionais acordados.<br />
As contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada<br />
qualidade creditícia, sendo política da Empresa privilegiar a contratação destes instrumentos com<br />
entidades bancárias que formem parte das suas operações de financiamento. Para efeitos de<br />
determinação da contraparte das operações pontuais, a Sonaecom solicita a apresentação de propostas<br />
e preços indicativos a um número representativo de bancos de forma a garantir a adequada<br />
competitividade dessas operações.<br />
Na determinação do justo valor das operações de cobertura, a Empresa utiliza determinados métodos, tal<br />
como modelos de avaliação de opções e de actualização de fluxos de caixa futuros, e utiliza<br />
determinados pressupostos que são baseados nas condições de taxas de juro de mercado prevalecentes<br />
à data de Balanço. Cotações comparativas de instituições financeiras, para instrumentos específicos ou<br />
semelhantes, são utilizadas como referencial de avaliação.<br />
O justo valor dos derivados contratados, que se qualifiquem como de cobertura de justo valor ou que não<br />
sejam considerados suficientemente eficazes na cobertura de fluxos de caixa (conforme definições da IAS<br />
39), é reconhecido nas rubricas de empréstimos, sendo as variações do seu justo valor reconhecidas<br />
directamente na demonstração de resultados do período. O justo valor dos derivados de cobertura de<br />
fluxos de caixa, considerados eficazes de acordo com o definido pela IAS 39, é reconhecido nas rubricas<br />
de empréstimos e as variações registadas no capital próprio.<br />
O Conselho de Administração da Sonaecom aprova os termos e condições dos financiamentos<br />
considerados materiais para a Empresa, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as<br />
diferentes opções existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixo/variável).<br />
No âmbito da política acima definida, cabe à Comissão Executiva, através do acompanhamento<br />
permanente das condições e das alternativas existentes no mercado, a decisão sobre a contratação<br />
pontual de instrumentos financeiros derivados destinados à cobertura do risco de taxa de juro.<br />
c. Risco de liquidez<br />
A existência de liquidez implica que sejam definidos parâmetros de actuação na função de gestão dessa<br />
mesma liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade<br />
associados à detenção dessa mesma liquidez, de uma forma segura e eficiente.<br />
A gestão de risco de liquidez tem um triplo objectivo: (i) Liquidez, isto é, garantir o acesso permanente e<br />
da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas<br />
datas de vencimento, bem como a eventuais solicitações de fundos nos prazos definidos para tal, ainda<br />
que não previstos; (ii) Segurança, ou seja, minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de<br />
qualquer aplicação de fundos; e (iii) Eficiência Financeira, isto é, garantir que a Empresa maximiza o valor<br />
/ minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo.<br />
Os principais parâmetros subjacentes a tal política correspondem ao tipo de instrumentos permitidos, ao<br />
nível de risco máximo aceitável, ao montante máximo de exposição por contraparte e aos prazos<br />
máximos de investimento.<br />
A liquidez existente deverá ser aplicada nas alternativas abaixo descritas e pela ordem de prioridade<br />
apresentada:<br />
i. Amortização de dívida de curto prazo – após comparação do custo de oportunidade de<br />
amortização e o custo de oportunidade inerente aos investimentos alternativos;<br />
ii. Gestão consolidada de liquidez – a liquidez existente nas empresas do Grupo, deverá ser<br />
prioritariamente aplicada em empresas do Grupo, para que de uma forma consolidada seja<br />
reduzida a utilização de dívida bancária;<br />
iii. Recurso ao mercado.<br />
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