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Jornal das Oficinas 117

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10<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinasDestaquel Se as ven<strong>das</strong> de pesados têm registadoum aumento significativo em 2015face a 2014, já no que ao envelhecimentodo parque automóvel diz respeito, aidade média dos veículos em circulaçãocontinua a ser <strong>das</strong> mais eleva<strong>das</strong>da EuropaCom 344 unidades vendi<strong>das</strong> no passadomês de junho (215 em igual período doano transato), os veículos pesados novosregistaram um aumento de 60% no mêsseis de 2015. Dessas 344 unidades, 323disseram respeito a pesados de mercadorias(+60,7%) e 21 a pesados de passageiros(+50%). Analisando o acumuladode janeiro a junho de 2015, o aumentofoi de 35,9% (1.875 unidades este anocontra 1.380 em 2014). Os pesados demercadorias registaram 1.697 unidadesvendi<strong>das</strong> nos primeiros seis mesesdeste ano (+37,2% do que no períodohomólogo do ano passado, que se ficoupelas 1.237 unidades) e os pesados depassageiros 178 unidades (+24,5% do queLIGEIROS MERCADORIAS nos primeiros E OUTROS seis meses de 2014, ondeforam vendidos 143 veículos).Parque envelhecidoObservando agora os dados referentesao parque automóvel nacional, em 2013,de acordo com a ACAP (Associação Automóvelde Portugal), o universo era de5.753.200 veículos, dos quais 4.480.000ligeiros de passageiros e todo-o-terreno(77,9%), 1.137.000 comerciais ligeiros(19,8%) e 136.200 pesados (2,4%). Háuma década, eram 5.405.700 veículos.Há vinte anos, 3.237.000. Recuando trêsdéca<strong>das</strong>, constatamos que o número erade 1.482.000. E, há 40 anos, quando seDados da ACAP não deixam dúvi<strong>das</strong>Ven<strong>das</strong> de veículos pesados aumentaramdeu a Revolução dos Cravos, o númerode veículos em circulação era de 844.000.Portanto, em quatro déca<strong>das</strong>, este númeroaumentou quase sete vezes. A subidafoi sempre gradual, ano após ano,sendo as únicas exceções os últimos três.Analisando a idade média do parqueautomóvel português, observa-se que,em 2013, situava-se em 11,8 anos para osligeiros de passageiros, 11,6 anos paraos comerciais ligeiros, 14,2 anos paraPRODUCAO AUTO EM PORTUGALos pesados de mercadorias e 15,1 anospara os pesados de passageiros. Longe damédia europeia, portanto. E quanto maissubimos de categoria, mais “maduros”são os veículos.Em 2011, para podermos cruzar os dadosda ACAP com os últimos disponíveis porparte da ACEA (European AutomobileManufacturers Association), a média deidade do parque de ligeiros de passageirosem Portugal era de 10,5 anos (8,6 anosno caso da média europeia). Ou seja, atrásda Áustria (7,7 anos), Bélgica (8 anos),França (8,2 anos), Alemanha (8,5 anos)e Suécia (9,8 anos). Pior do que Portugal,em 2011, só mesmo a Finlândia (12,3 anos)e a Estónia (14 anos). Ainda de acordocom estatísticas da ACEA, 37,5% dos veículosusados, em 2011, tinham mais de 10anos de idade, 31,7% situava-se entre os5 e os 10 anos e 30,8% tinha idade igualou inferior a 5 anos.ODUCAO AUTO EM PORTUGAL mercadoPRODUCAO AUTO EM PORTUGALCAUSAS DE REPROVAÇÃOINSPEÇÕES PESADOS MERCADORIAS DE VEÍCULOS E OUTROS 2013Fonte: IMTainda considerar os DOC (catalisadorde oxidação Diesel), CRT (filtro de partículasmais eficiente) e ASC (catalisadorque absorve a ureia que não é consumidapelo sistema SCR, acabando por eliminá--la, evitando, deste modo, que seja libertadapara o exterior do veículo).doPESADOSMERCADORIASE OUTROSLuzes e Equipamento elétrico: 35,47%LIGEIROS PASSAGEIROSPESADOS Suspensão: MERCADORIAS 10,47% E OUTROSQuadro e Acessórios: 11,03%Escape e Ruídos: 7,52%Diversos: 10,31%Travões: 13,83%Direção: 11,37%PESADOSPASSAGEIROSLuzes e Equipamento elétrico: 23,57%Suspensão: 12,77%Quadro PESADOS e Acessórios: PASSAGEIROS9,72%Escape e Ruídos: 5,07%Diversos: 13,95%Travões: 25,82%Direção: 9,11%REBOQUES ESEMIRREBOQUESTravões: 42,81%Direção: 0,00%Luzes e Equipamento elétrico: 26,70%Suspensão: 21,27%Quadro e Acessórios: 7,18%Escape e Ruídos: 0,00%Diversos: 2,03%n DIAGNÓSTICO É ESSENCIALNo que toca aos equipamentos dediagnóstico para pesados, não existem,em Portugal, muitos operadores especializadosnesta área. Mas estando osveículos pesados cada vez mais apetrechadosde eletrónica, nenhuma oficinaindependente multimarca ou ligada auma transportadora pode dar-se ao luxode não dispor, hoje, de um equipamentode diagnóstico. Tal já não se verifica nasoficinas afetas às marcas de veículos, quehá muito disponibilizam um serviço especializadoem matéria de diagnósticona área do pós-venda oficial.Dada a complexidade e exigência dossistemas que equipam os veículos pesadosatuais, é impossível que uma oficinapossa continuar a prestar serviços téc-Agosto I 2015www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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