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Jornal das Oficinas 117

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12<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> Of icinasDestaqueO mais recente relatórioanual elaborado pelo IMT,I.P., referente a 2013, dáconta de uma diminuiçãodo número de inspeções ede uma redução de cerca de1,5% na taxa de reprovaçãoface a 2012Relatório de 2013 do IMT, I.P.Inspeções e reprovações diminuíramComposto por 52 páginas, o RelatórioAnual de Inspeções Técnicasde Veículos Rodoviáriosreferente à atividade desenvolvidaem Portugal Continental no ano de2013, disponibiliza os mais importantesindicadores obtidos e fornecidospelos centros aprovados parainspeção técnica de veículos rodoviários.O parque inspetivo é constituídopor 171 centros, dos quais 123(designados de Categoria A) se destinamà realização de inspeções técnicasperiódicas e 48 (de CategoriaB) levam a cabo, para além de inspeçõestécnicas periódicas, inspeçõespara atribuição de nova matrícula,inspeções extraordinárias, inspeçõesdetermina<strong>das</strong> ou realiza<strong>das</strong> pelo IMT,I.P. e inspeções facultativas.Os dados fornecidos pelos centrosde inspeção foram recolhidos porteleprocessamento, através do programainformático “Sistema de Informaçãode Inspeção de Veículos”,do IMT, I.P. A Direção de Serviçosde Regulação Técnica e de Segurança,do Departamento de Inspeção deVeículos Rodoviários deste instituto,foi quem se encarregou do tratamentoestatístico, que permitiuainda, em várias situações, descrevera evolução da atividade inspetiva doscentros nos últimos cinco anos deatividade (2009-2013).Números oficiaisNo ano de 2013, verificou-se umadiminuição de 96.699 inspeções emrelação às efetua<strong>das</strong> em 2012. Deacordo com o mais recente relatóriodo IMT, I.P., esta redução deveu-se,essencialmente, à alteraçãoda periodicidade dos veículos pesadosde mercadorias e dos reboquese semirreboques pesados, quepassou de semestral (a partir do8.° ano de matrícula) para anual,com a saída do Decreto-Lei n.°144/2012.Por outro lado, a redução de cercade 1,5% na taxa de reprovação tambémimplicou um menor númerode reinspeções. O conteúdo do maisrecente relatório anual, referente aoano de 2013, que foi difundido a 11de novembro de 2014, abrange asinspeções periódicas, as inspeçõespara atribuição de nova matrículae ainda as inspeções extraordinárias.Os quadros que constam do relatórioconstituem um importante contributopara acompanhar a atividadee a gestão dos centros de inspeçãosob a tutela do IMT, I.P. No que aosveículos pesados diz respeito, a taxade reprovação em 2013 foi de12,54% para os de passageiros (3.254de 25.957 inspeções), 15,20% paraos de mercadorias e outros (18.278de 120.243 inspeções) e 14,88% paraos reboques e semirreboques (8.531de 57.323 inspeções). Taxas que foramas mais baixas dos últimos cincoanos.Observando os distritos, Lisboa foique reuniu o maior número de inspeçõese reinspeções em 2013 no quedisse respeito aos pesados de passageiros(5.789). No caso dos pesadosde mercadorias e outros, o Porto foio distrito onde se registou o volumemais expressivo de inspeções e reinspeções(18.870). Já no caso dos reboquese semirreboques, o Porto foi,também, o distrito que agrupou onúmero mais elevado de inspeçõese reinspeções (9.686).nicos especializados sem recorrer aodiagnóstico. Para além da deteção deavarias e da reparação, os pesados dispõemde sistemas de avisode manutençãoe calibrações periódicas que sópodem ser leva<strong>das</strong> a cabo por equipamentosmuito eficazes. Como, por exemplo,os sistemas de antipoluição e detravagem. E o futuro trará ainda maismudanças. A telemática será parte integrantedo diagnóstico de veículos pesados,permitindo, em tempo real, ocontrolo dos dados de funcionamentodos sistemas eletrónicos. Que, ao permitiremum diagnóstico preventivo,evitam reparações de custo elevado.Atendendo a que faltam menos de trêsanos para a introdução do serviço eCallem todos os veículos novos, de acordocom a recomendação da Comissão Europeia,estarão os operadores independentessuficientemente alertados esensibilizados para essa mudança? Equanto aos protocolos de comunicação?Serão os mesmos? E no caso de variaremde construtor para construtor, estarão osNormas europeias de emissões poluentesVeículos pesados novos DieselEuro I implementação CO: 4,5 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 8,0 g/kWh /jan. 1992 Partículas: 0,61 g/kWh / Opacidade (m1): -Euro II implementação CO: 4,0 g/kWh / HC: 1,10 g/kWh / NOx: 7,0 g/kWhout. 1996 Partículas: 0,25 g/kWh / Opacidade (m1): -Euro III implementação CO: 2,10 g/kWh / HC: 0,66 g/kWh / NOx: 5,0 g/kWh /out. 2000 Partículas: 0,10 g/kWh / Opacidade (m1): 0,80 g/kWhEuro IV implementação CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 3,5 g/kWh /out. 2005 Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWhEuro V implementação CO: 1,50 /kWh / HC: 0,46 g/kWh / NOx: 2,0 g/kWh /out. 2008 Partículas: 0,02 g/kWh / Opacidade (m1): 0,50 g/kWhEuro VI implementação CO: 1,50 g/kWh / HC: 0,13 g/kWh / NOx: 0,40 g/kWh /jan. 2013 Partículas: 0,01 g/kWh / Opacidade (m1): -reparadores independentes preparadospara efetuar mais do que um investimento?Perguntas que carecem de resposta.Certo, é que a telemáticadisponibilizará diversas funções. Aquificam os três principais: serviço eCall(emergency call), que desencadeia umachamada automática de emergência emcaso de acidente, permitindo contactaros serviços de socorro e transmitindo alocalização exata do veículo através deGPS; serviço bCall (breakdown call), quedeteta uma avaria na estrada, sendo desencadeadauma informação para oconstrutor; serviço sCall (service call), queenvia informação do veículo para o construtor,sendo, posteriormente, desencadeadoum aviso, que pode surgir sob aforma de chamada, de modo a informaro condutor da necessidade e do localonde efetuar a intervenção. Mas existem,depois, outras cinco funções: evitar congestionamentosde trânsito; email, web,networking e entretenimento; gestão defrotas; locais de estacionamento; serviçosde reserva (hotéis).Agosto I 2015www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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