g r a n d e s a n i m a i sde células somáticas foram significativamente maiores nasamostras que apresentaram isolamento microbiológico. Poroutro lado, os teores de lactose foram significativamentemenores nas amostras sem isolamento microbiológico. Avaliando-sea média dos valores encontrados, independentementeda presença ou não de isolamento bacteriano, paraos parâmetros sólidos totais (14,4g/dL), gordura (3,93g/dL),proteína (4,22g/dL) e lactose (4,88g/dL), pode-se considerarque eles estão dentro dos intervalos propostos por Patiño(2011b) em revisão de trabalhos de pesquisa da composiçãoquímica do leite de búfalas Murrah realizada no Brasil, asaber: 13,88-18,55g/dL para sólidos totais; 3,56-8,38g/dL parateores de gordura; 3,97-6,4g/dL para proteína e 4,81-5,34g/dL para teores de lactose.variáveisINICIALFases da lactaçãoINTERMEDIÁRIA FINALsignificânciaN vALOR CV (%) N vALOR CV (%) N vALOR CV (%)pH 144 6,89 a ± 0,11 1,59 128 6,85 b ± 0,12 1,75 120 6,90 a ± 0,16 2,32 p
g r a n d e s a n i m a i sOs resultados obtidos do pH, eletrocondutividade, teoresde cloreto, gordura, proteína, lactose, sólidos totais enúmero de células somáticas, distribuídos nas diferentesfases de lactação, são apresentados na Tabela 5. A partirdesses resultados, pode-se verificar que a eletrocondutividade,teores de cloreto e proteína aumentaram com aevolução da lactação. Fato inverso ocorreu com os teoresde gordura, lactose e sólidos totais, que diminuíram como progredir da lactação. Os valores médios de eletrocondutividade,de 4,11 mS/cm obtidos no presente estudo,foram semelhantes aos verificados por Silva et al. (1996),ao trabalharem com búfalas das raças Surti e Lankan, encontrandomédia de 4,16 mS/cm.A análise dos resultados obtidos permitiu observar queos teores de gordura, lactose e sólidos totais foram significativamentemaiores na fase inicial da lactação do queos obtidos em fases mais adiantadas da lactação. Ademais,os valores médios de proteína e lactose são equivalentesaos relatados por Cerón-Muñoz et al. (2002); Dubey et al.(1997); Franciscis & Di Paolo (1994); Furtado (1980); Guarino(1996); Macedo et al. (2001); Mesquita et al. (2002);Nader Filho et al. (1984) e Toledo et al. (1998).Os elementos constituintes do leite de búfalas sadiascriadas no Estado de São Paulo apresentaram correlaçãointensamente positiva e significativa para os seguintesparâmetros: eletrocondutividade/teor de cloreto; eletrocondutividade/taxade lactose; teor de cloreto/lactose;concentração de gordura/sólidos totais. As correlaçõesforam medianamente positivas e significativas para osparâmetros: número de células somáticas/eletrocondutividade;número de células somáticas/teor de lactose;concentrações de lactose/proteína; pH/eletrocondutividade;e pH/teor de cloreto. Não foi verificada influênciana contagem de células somáticas (CCS) com os teoresde gordura e proteína no leite de búfalas, fato esse concordantecom os encontrados por Barreto et al. (2010).Em relação aos valores de normalidade dos parâmetrosfísico-químicos e celulares do leite e o aumento da idadede búfalas criadas em São Paulo (Tabela 6), pode-se inferirque a eletrocondutividade, os teores de cloreto e o númerode células somáticas aumentaram, significativamente, como aumento da idade das búfalas. Essa ocorrência tem ligaçãodireta com o número maior de isolamentos bacterianoscom o decorrer das sucessivas lactações e, portanto,com o avançar da idade dos animais, tal como discutidoacima. Porém, os teores de gordura, proteína e sólidos totaisnão se alteraram com o evoluir da idade dos animais.Fato inverso foi demonstrado em trabalho na região doAlto São Francisco realizado por Amaral (2005), que verificouem búfalas multíparas, portanto mais velhas, valoresde gordura aumentados em relação àquelas mais novas, deprimeira lactação.Na observação dos constituintes físico-químicos e doescore do CMT (Tabela 7), foi verificada intensa relaçãopositiva nos resultados de eletrocondutividade e teoresde cloreto com o aumento do escore do CMT. Entretanto,os teores de gordura, proteína e sólidos totais seapresentaram constantes e independentes do CMT. Essaocorrência pode ser explicada pelo fato do número decélulas somáticas ter se apresentado baixo, não alterandoa atividade da célula do parênquima mamário. O númeromédio de células somáticas (30.500 cel/mL) se mostroumenor que o verificado por Singh e Ludri (2001) com(100.000 cel/mL) quando o CMT se apresentou negativo.Amaral et al. (2004), em estudo realizado em Minas Gerais,evidenciaram média de 24.000 cel/mL, valor essecoincidente ao encontrado nesse trabalho de pesquisa.Os teores de gordura, proteína, lactose, sólidos totaise número de células somáticas verificados quandoas amostras de leite foram colhidas antes ou após a ordenhasão apresentados na Tabela 8. A avaliação dosresultados obtidos em amostras de leite de búfalas sadiasdemonstrou significativa influência do momentoda ordenha nos teores de gordura, proteína, lactose esólidos totais, como também sobre o número de célulassomáticas. Observou-se que os teores de gordura,sólidos totais e número de células somáticas foram significativamentemaiores nas amostras colhidas após aordenha. Tal observação constitui um alerta aos clínicosveterinários dedicados ao controle das enfermidades damomento daordenhaGordura(g/dL)CV (%)Proteína(g/dL)CV (%)Lactose(g/dL)CV (%)SólidosTotais (g/dL)CV (%)NCS(cel/mL)Antes 3,90 b ± 1,51 38,72 4,12 a ± 0,51 12,38 5, 02 a ± 0,35 6,97 14,18 b ± 1,56 11,00 29000 bDepois 8,90 a ± 2,73 30,67 3,67 b ± 0,59 16,08 4,64 b ± 0,50 10,77 18,31 a ± 2,99 16,33 56000 aSignificância p
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