I I e n d e s aque as proteínas purificadas eram os peptídeos desenhados antiaftosa. O resultadodo teste de dot blot e Elisa utilizando anticorpos bovinos antifebre aftosaforam negativos, ou seja, os peptídeos não conseguiram diferenciar quais eramos animais negativos, vacinados e os infectados.Apoio financeiro: CNPq (edital 64/2008 CNPq/Mapa/SDA).*Bolsista Fapemig.**Bolsista CNPq1Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento deMedicina Veterinária Preventiva, Av. Antônio Carlos 6627, CEP 31270-010, BeloHorizonte, MG, Brasil.E-mail: mabryan@ufmg.br2Laboratório Nacional Agropecuário em Minas Gerais, Pedro Leopoldo, MG,Brasil.3Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de Genética e Bioquímica,Uberlândia, MG, Brasil.Ações da defesa animal do IDARON em foco de raiva dosherbívoros no município de Espigão do Oeste, Rondônia –Relato de casoA herbivorous rabies outbreak in Espigão do Oeste, Rondônia, Brazil –case reportFuck, J.J. 1 ; Silva, S.G.2; Daher, D.O. 3* ; Bruhn, F.R.P. 3** ; Lopes, E. 3*** ;Hirsch, C. 3 ; Rocha, C.M.B.M. 3A raiva é uma zoonose de alta relevância na saúde pública, que acarreta enormesperdas econômicas pela alta letalidade. O objetivo deste trabalho foi relataro caso de um foco de raiva dos herbívoros ocorrido no município de Espigãodo Oeste, Rondônia. Os levantamentos foram feitos com base nas informaçõesencontradas nos arquivos do escritório da Unidade Local de Sanidade Animal eVegetal (Ulsav) da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado deRondônia (Idaron) no município de Espigão do Oeste e nos registros do sistemainformatizado dessa agência (Sisidaron). Após notificação do produtor quantoà ocorrência da mortalidade de bovinos sob a suspeita de raiva dos herbívoros,procedeu-se ao deslocamento até a propriedade para investigação epidemiológicae clínica do foco. A suspeita foi confirmada por Imunofluorescência Direta(IFD). Traçou-se um raio de 4 km a partir da propriedade foco e outro de 12km para identificação dos limites do perifoco, tendo cada região um padrãode ação específico. Em todas as propriedades na área de até 4 km de raio foramfeitas notificações para vacinação assistida e seus respectivos acompanhamentosde reforços vacinais em 30 dias. As propriedades situadas no raio entre 4 e 12km foram notificadas para vacinação e reforço, porém sem acompanhamento.Para o controle de transmissores, particularmente para morcegos hematófagos(Desmodus rotundus), as ações foram desencadeadas a partir da constatação demordedura dos animais durante as notificações das propriedades ou por denúnciadesse fato pelos produtores ao Idaron, identificação de abrigos e captura nofoco. Foram realizadas atividades de educação sanitária, dentre as quais quatroentrevistas sobre o assunto em duas emissoras de rádio local. Por fim, tomadasas ações descritas, o foco foi extinto atendendo às expectativas legais, protegendoa saúde pública e animal, e evitando-se maiores perdas econômicas, portantoforam atendidos os reais objetivos da defesa sanitária animal.*** CNPq/PIBIC/ e ATP-A-A/CNPq – edital 64/Mapa.1Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia, UnidadeLocal de Sanidade Animal e Vegetal, Rua Acre, 2783, CEP 76974-000, Espigãodo Oeste, RO, Brasil.E-mail: jefjf@hotmail.com2Emater, Porto Velho, RO, Brasil.3Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil.Banco de germoplasma de lentivírus caprino do BrasilGermplasm bank of caprine lentivirus of BrazilPinheiro, R.R. 1 ; Azevedo, D.A.A. 2 ; Feitosa, A.L.V.L. 3 ; Dias, R.P. 3 ; Andrioli,A. 1 ; Santiago, L.B. 1 ; Alves, F.S.F. 1 ; Minardi, J.C. 4 *Considerando as diferenças biológicas e moleculares significativas existentesentre amostras de lentivírus caprino (LVC), torna-se fundamental o estudomais aprofundado das amostras virais já isoladas. A diversidade genética éconsiderada uma característica peculiar dos lentivírus e está provavelmenterelacionada à diversidade do curso das lesões e epidemiologia da enfermidade.A formação de um banco de germoplasma de LVCs no Brasil poderáviabilizar o entendimento dessa diversidade, tornando-se essencial para oestabelecimento de programas de controle das lentiviroses no País. O domíniodas técnicas de isolamento e a caracterização, classificação, manutenção epropagação do material genético viral existente nos Estados da federação sãooutras vantagens obtidas com a implantação de um banco de germoplasmade LVCs no Brasil. Normas que garantam a patente de metodologias para osLVCs isolados serão mais facilmente implantadas e, por conseguinte, instituiçõesde pesquisa brasileiras poderão regulamentar os processos de cessão eintercâmbio de cepas importantes para a economia nacional. O banco de germoplasmade LVCs objetiva desenvolver técnicas para a detecção e o controleda artrite-encefalite caprina (CAE), que acomete caprinos de todos os tiposraciais, idade e sexo, deprimindo os índices de produtividade geral da espécie,tornando o agronegócio da caprinocultura do País menos competitivo. Parao isolamento das cepas nativas de LVC, foi utilizada a técnica de cocultivo deleucócitos. A confirmação das amostras virais foi realizada através da técnicade reação em cadeia de polimerase (PCR). Foram realizadas coletas de sanguede animais do Estado do Ceará (nove fazendas da região Norte, quatro fazendasda região Central e duas fazendas da região Metropolitana de Fortaleza),Piauí (duas fazendas da região Metropolitana de Teresina e dez fazendas daregião do Gurguéia), Rio Grande do Norte (uma fazenda em Mossoró), MinasGerais (uma fazenda) e Bahia (uma fazenda em Salvador). Após a confirmaçãoda soropositividade pelo teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA),realizou-se nova coleta de sangue de 26 animais fortemente soropositivos.Desses animais, 22 cepas nativas do Ceará (Sobral e Fortaleza), Rio Grandedo Norte, Piauí, Bahia e Minas Gerais foram isoladas. O isolamento foi confirmadopela presença de efeito citopático e PCR. A Embrapa Caprinos e Ovinosconsolidou a construção de sua biblioteca de LVCs com o depósito dasreferidas amostras virais, que servirão para estudos futuros de epidemiologiamolecular, bem como para a produção de antígenos nativos, preparo de kitsde diagnóstico da CAE com cepas nacionais e até mesmo o estudo de vacinaspara essa enfermidade.Apoio financeiro: CNPq, Fapemig, Capes, UFLA e Mapa.*Bolsista DTI-II/CNPq – edital 64/Mapa.**Mestrado-Capes.*Bolsista de Pós-doutorado.1Embrapa Caprinos e Ovinos, Estrada Sobral-Groaíras, km 4, CEP 62010-970,36 mv&z c r m v s p . g o v . b r
I I e n d e s aSobral, CE, Brasil.E-mail: rizaldo@cnpc.embrapa.br2Universidade Estadual Vale do Acaraú, Sobral, CE, Brasil.3Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil.4Fundação Cearense de Apoio à Pesquisa, Fortaleza, CE, Brasil.Diagnóstico do vírus da diarreia viral bovina (BVDV) emamostras de sêmen por rt-pcr convencional e cinéticaDiagnosis of bovine viral diarrhea vírus (BVDV) in semen samples byconventional and RT-PCR and real timeGasparini, M.R. 1,2 ; Carvalho, I.L.Q. 1 ; Oliveira, A.P. 2 ; Barbosa, A.A.S. 1 ;Leite, R.C. 2 ; Barbosa-Stancioli, E.F. 1O vírus da diarreia viral bovina (BVDV) é um importante patógeno queinfecta rebanhos bovinos do mundo inteiro, pertencente à família Flaviviridaee ao gênero Pestivirus. A infecção por BVDV pode causar problemas gastrointestinais,respiratórios e reprodutivos, com con-sequente prejuízo para a pecuárianacional. Nesse contexto, destaca-se a infecção uterina gerando animaispersistentemente infectados (PI), responsáveis pela manutenção do vírus nosrebanhos. Circulam nos rebanhos dois genótipos do BVDV (BVDV-1 e BVDV-2), pertencentes a dois biótipos (amostras citopatogênicas – CP – ou não citopatogênicas– NCP), dependendo do efeito em cultura celular, com diferentesgraus de virulência. O sêmen de animais infectados se destaca como forma detransmissão viral na inseminação artificial (IA), monta natural ou pela transferênciade embrião, sendo preconizada pela OIE a testagem do sêmen. O objetivodeste trabalho foi a padronização de um teste de PCR sensível e específicopara o diagnóstico do BVDV em sêmen bovino. O BVDV-1 (ATCC NADL),expandido em células MDBK (CCL-22, ATCC) e cultivadas com 10% de sorofetal equino, foi utilizado para a extração do RNA total com Tri-reagente segundoas instruções do fabricante. Inicialmente, produziu-se cDNA utilizandoo kit Improm II (Promega®), seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR)utilizando-se iniciadores específicos que ancoram na região 5’UTR (290 pb),região conservada dos Pestivirus. O amplicon foi clonado em vetor plasmidialpGEM-T-easy seguido de sequenciamento para a confirmação da especificidadedo teste. A sensibilidade do teste foi aferida com o plasmídeo diluído nabase 10, tendo sido a detecção observada até 44 fentogramas. Em seguida, oteste foi repadronizado em passo único (RT-PCR) para aumentar a sua rapideze eficiência, utilizando-se um kit. Foram testadas 12 amostras clínicas de sêmenbovino provenientes de um único rebanho, tendo apresentado 83,3% de positividade(10/12). O passo seguinte foi a padronização da PCR para o sistemacinético (PCR em tempo real). O plasmídeo produzido foi então linearizadocom enzima de restrição Sal I e purificado do gel. A PCR foi padronizadacom o uso do corante Syber Green, e os resultados mostraram um slope -3,341e eficiência de 99,194%. Tanto o teste de PCR convencional quanto o de PCRcinética desenvolvidos mostraram-se eficientes para o diagnóstico do BVDVem sêmen, destacando-se o seu uso em programas de controle.Diagnóstico de herpesvírus bovino(BoHV-1 e BoHV-5) em sêmenDiagnosis of bovine herpesvirus (BoHV-1 and BoHV-5) in semenGasparini, M.R. 1,2 ; Carvalho, I.L.Q. 1 ; Oliveira, A.P. 2 ; Barbosa, A.A.S. 1 ;Leite, R.C. 2 ; Barbosa-Stancioli, E.F. 1Os herpesvirus bovinos pertencem à família Herpesviridae, tendo comocaracterística principal o estabelecimento de latência com posterior reativaçãoviral causada por fatores como estresse e uso de corticoide. Devido a essacapacidade, os animais infectados eliminam vírus de maneira intermitente emexcreções e secreções corpóreas, necessitando-se de ferramentas diagnósticassensíveis e específicas para os programas de controle. Os herpesvirus bovinosapresentam distribuição mundial, tendo grande importância econômica para apecuária brasileira, destacando-se o Herpesvirus Bovino 1 (BoHV-1), causadorda rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e balanopostite e vulvovaginite pustularinfecciosa (IPB/IPV),e o Herpesvirus bovino 5 (BoHV-5), que cocirculanos rebanhos juntamente com o BoHV-1, induzindo quadros de encefalite,além de quadros respiratórios e reprodutivos. Devido à importância crescenteda inseminação artificial no Brasil, e sendo o sêmen uma via de transmissãoimportante, este trabalho tem como objetivo a elaboração de um teste diagnósticomolecular rápido e específico para a detecção do BoHV-1 e BoHV-5em sêmen bovino. Amostras virais padrão foram cultivadas em células CRIBe o DNA total foi extraído com Tri-reagente segundo instruções do fabricante.Padronizou-se uma PCR utilizando iniciadores para a amplificação do geneviral codificador da glicoproteína G (495pb para BoHV-1.1, 1.2 e 531pb paraBoHV-5) e do gene normalizador GAPDH (97pb). Os produtos da PCR foramsubmetidos à eletroforese em gel de agarose e observaram-se amplicons nostamanhos moleculares esperados para cada gene. Foi produzido um plasmídeocontendo os genes viral e normalizador e os insertos foram conferidos por sequenciamentogênico. A PCR foi então repadronizada como duplex (gG + GA-PDH) com sucesso, variando-se condições de extringência e de concentraçãodos iniciadores para os dois distintos genes. O teste mostrou alta sensibilidade(detecção de 400 fentogramas de inserto) e a especificidade foi avaliada comoutros herpesvírus animais e humanos pertencentes à mesma família, tendoamplificado somente BoHV-1 e BoHV-5. A PCR duplex desenvolvida foi utilizadacom sucesso em amostras clínicas de sêmen bovino provenientes de umrebanho de animais soropositivos para BoHV-1 e BoHV-5, evidenciando o seuuso para triagem de sêmen.*Instituição financiadora: CNPq / Mapa, Capes, Fapemig.1Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas,Departamento de Microbiologia, Av. Antônio Carlos, 6627, CEP 31270-901,Belo Horizonte, MG, Brasil.E-mail: marcelagasparini@gmail.com2Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte,MG, Brasil.*Instituição financiadora: CNPq / Mapa, Capes, Fapemig.1Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Biológicas,Departamento de MicrobiologiaAv. Antônio Carlos, 6627, CEP 31270-901, Belo Horizonte, MG, Brasil.E-mail: marcelagasparini@gmail.com2Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte,MG, Brasil.Vaccinia virus: presença de DNA viral no leite de vacasexperimentalmente infectadasVaccina virus: presence of viral DNA in Milk of experimental infectedcowsOliveira, T.M.L. DE 1 ; Rehfeld, I.S. 1 ; Matos, A.C.D. 1 ; Rivetti Junior, A.V. 1 ;Guedes, M.I.M.C. 1 ; Abrahão, J.S. 2 ; Kroon, E.G. 2 ; Lobato, Z.I.P. 1c r m v s p . g o v . b rmv&z37
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