x i i c o n f e r ê n c i aFigura 1 – Embrião equino (Grau 1) no estágio de mórula.Figura 4 – Embrião equino (Grau 1) no estágio de blastocisto expandido.Figura 2 – Embrião equino (Grau 1) no estágio de blastocisto inicial.Figura 5 – Par de ovócitos não fertilizados.Figura 3 – Embrião equino (Grau 1) no estágio de blastocisto, commassa celular interna visível.3) uniformidade dos blastômeros (tamanho, cor, estrutura);4) presença/ausência de blastômeros extrusadosou degenerados; 5) compactação dos blastômeros; 6)grau de granulação ou fragmentação citoplasmática; 7)presença/ausência e tamanho do espaço perivitelínico;8) sinais de desidratação ou enrugamento do embrião;9) presença/ausência de anomalias da blastocele; 10)presença/ausência de lesão da zona pelúcida ou cápsula(Tabela 2).Grau Comentário Descrição1 Excelente2 BomSem anomalias visíveis; formato esférico; células de tamanho, cor e textura uniformes; tamanho eestágio de desenvolvimento adequados para a idade pós-ovulação (Figuras 1 a 4).Imperfeições mínimas, como alguns blastômeros extrusados; pequenas irregularidades deformato, tamanho, cor ou textura; pouca separação entre a camada trofoblástica e a zonapelúcida ou cápsula (Figuras 6 e 7).3 RuimNível moderado de imperfeições, como grande percentual de blastômeros extrusados oudegenerados; colapso parcial da blastocele ou afastamento moderado do trofoblasto da zonapelúcida ou cápsula (Figura 8).4Degenerado ouMortoProblemas graves de fácil identificação, como alto percentual de blastômeros extrusados, colapsototal da blastocele, ruptura da zona pelúcida ou degeneração completa e morte do embrião.UFO UFO Ovócito não fertilizadoTABELA 2 – Graduação do embrião de acordo com um sistema de 4 pontos82 mv&z c r m v s p . g o v . b r
x i i c o n f e r ê n c i aA aderência de vários agregados celulares ou outromaterial à zona pelúcida pode indicar endometrite daégua doadora ou contaminação do procedimento de lavagem.A presença de debris aderidos ao exterior do embriãonem sempre influencia a graduação, embora a suapresença seja muito importante do ponto de vista clínicoe deva ser registrada.A grande maioria (95,5%) dos 623 embriões coletadosem nossa clínica durante um período de 4 anos era dequalidade boa ou excelente (Tabela 3).Graduação doEmbriãoEmbriõesNúmero %1,0 a 1,5 470 (75,4 %)2,0 a 2,5 125 (20,1 %)3,0 a 3,5 26 (4,2 %)4,0 2 (0,3 %)Total 623 (100 %)Tabela 3 – Embriões de equinos segundo a graduação da qualidadeDiscussãoA grande maioria dos embriões equinos coletados éde qualidade boa ou excelente, provavelmente devidoao transporte seletivo de embriões viáveis através dooviduto (Weber et al., 1991). Embriões de má qualidade,embriões mortos e ovócitos não fertilizados costumamficar retidos no oviduto.A recuperação de embriões menores e/ou em umestágio de desenvolvimento mais precoce do que o esperadoé comum em éguas mais velhas ou em éguas inseminadascom sêmen congelado e pode refletir atraso nodesenvolvimento embrionário, inadequação do ambienteovidutal ou uterino, ou outros fatores. A identificação doatraso do desenvolvimento embrionário é importante,uma vez que as taxas de prenhez podem ser otimizadasquando o embrião é transferido para uma égua sincronizadade acordo com desenvolvimento embrionário e nãocom a data da ovulação da égua doadora.O encontro de um ovócito não fertilizado junto comum embrião viável em um lavado uterino é comum e maisfrequente do que na ausência de embriões. Nessas circunstâncias,devemos considerar a probabilidade da presençade um embrião viável no útero ou no oviduto da égua, cujarecuperação pode ser obtida pela repetição da lavagem.Figura 6 – Embriãode grau 2 no estágiode blastocisto inicial;presença de blastômerosextrusados(setas).Figura 7 – Embriãode grau 3 no estágiode mórula, comgrande percentual deblastômeros extrusados(setas).ConclusãoA capacidade de avaliar corretamente o estágio de desenvolvimentoembrionário, a qualidade e o tamanho doembrião é fundamental para o sucesso do programa detransferência de embriões em equinos e recomenda-se oemprego de um método sistemático de avaliação, além doregistro de todos os embriões, se possível com imagensfotográficas, e do sucesso das transferências. A seleção daégua receptora adequada, a estimativa da possibilidadede sucesso da transferência e a capacidade de determinarse o embrião se presta à criopreservação dependem dasua correta avaliação.Referências1. Betteridge, K. J. The structure and function of the equine capsule in relation to embryomanipulation and transfer. In: Equine Vet J, 1989. Suppl 8. p. 92-100.2. Weber, J. A.; Freeman, D. A.; Vanderwall, D. K. et al. Prostaglandin E2 secretion byoviductal transport-stage equine embryos. In: Biol Reprod, 1991. 45. p. 540-543.3. Steffenhagen, W. P.; Pineda, M. H.; Ginther, O. J. Retention of unfertilized ova inuterine tubes of mares. In: Am J Vet Res, 1972. 33. p. 2391-2398.4. McKinnon, A. O.; Squires, E. L. Morphologic assessment of the equine embryo. J AmVet Med Assoc, 1988. 192. p. 401-406.5. Vanderwall, D. K. Early embryonic development and evaluation of equine embryoviability. In: Vet Clin North Am Equine Pract, 1996. 12. p. 61-83.c r m v s p . g o v . b rmv&z83
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