I I e n d e s a1Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas GeraisUnidade Regional do Centro-Oeste de Minas Gerais, Fazenda ExperimentalSanta RitaRod. MG 424, km 64, CEP 35715-000, Prudente de Morais, MG, Brasil.E-mail: dsrodrigues@epamig.br2Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento deMedicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG, Brasil.Tempo de duração do banho carrapaticida em bovinos,utilizando-se diferentes equipamentos para pulverizaçãoLength of bovine acaricide spray treatment using different equipmentsRodrigues, D. S. 1 ; Wanderley, R. P. B. 2 **; Bastianetto, E. 2 ; Cunha, A. P. 2 ;Bello, A. C. P. P. 2 *; Barros, A. B. 2 ; Leite, P. V. B. 2 ; Domingues, L. N. 2 ; Silva,M. X. 2 ; Oliveira, P. R. 2 ; Leite, R. C. 2A principal alternativa disponível para o controle do carrapato dos bovinos,Rhipicephalus (Boophilus) microplus, ainda é o controle químico. Emboraexistam muitos estudos visando o desnvolvimento de tecnologias de controleque evitem a utilização de acaricidas, isso ainda não é possível e nãohá perspectiva de que possa acontecer em curto prazo. Apesar dos produtoscarra paticidas serem largamente utilizados, não existem estudos científicos noBrasil avaliando os equipamentos empregados para pulverização. Geralmente,os equipamentos utilizados são adaptações de máquinas destinadas ao usoagrícola. Com o objetivo de avaliar o tempo de duração do banho carrapaticidade três equipamentos para pulverização, foi implantado um experimento naFazenda Experimental Santa Rita da Epamig, que utilizou vacas ¾ holandês xzebu, divididas em três grupos de, aproximadamente, 20 animais: T2, T3 e T4.Cada grupo foi mantido em áreas de pastagem e praças de alimentação independentesdurante todo o período experimental. Foram avaliados os equipamentos:bomba costal (T2), câmara atomizadora (T3) e “brete de pulverização”(T4). Foram realizados oito banhos carrapaticidas durante o período de quatromeses, em intervalos de 15 dias. Os valores médios e desvios-padrão, expressosem minutos/animal, para cada grupo foram: 4,42 ± 0,74, 0,15 ± 0,10, 1,38 ±0,14 para T2, T3 e T4, respectivamente. Foi utilizado o teste não paramétricode Kruskal-Wallis para a comparação dos dados e foi observada diferença estatísticaentre os três tratamentos avaliados (p < 0,05). Os resultados obtidosnas condições propostas indicaram que o tempo de duração do banho carrapaticidadepende do equipamento empregado para pulverização. É importanteressaltar que a redução do tempo de banho diminui o custo operacional doconjunto de medidas de controle, o que é desejável, desde que não ocorra reduçãoda qualidade dos banhos.Dinâmica das infestações pelo Rhipicephalus (Boophilus)microplus em bovinos tratados com lactona macrocíclicano Rio Grande do Sul*Dynamic of the infestations by Rhipicephalus (Boophilus) microplus incattle treated with macrocyclic lactone in Rio Grande do Sul, BrazilMartins, J. R. 1 ; Reck, J. 1 ; Doyle, R. L. 1 ; Vieira, A. W. 2 ; Ter mignoni, C. 2 ;Silva Vaz Junior, I. da 2O efeito da aplicação de ivermectina sobre a dinâmica populacional doRhipicephalus (Boophilus) microplus foi avaliado em animais naturalmente infestadosno período de agosto de 2009 a janeiro de 2010. O experimento foirealizado com 40 bovinos (Bos taurus) mantidos em condições de campo nomunicípio de São Gabriel, RS. Quatro tratamentos foram realizados, os doisprimeiros foram baseados em informação epidemiológica e controle estratégico(tratamento prévio ao reinício, das infestações). Um grupo controle foimantido sem tratamento carrapaticida. Foram realizadas contagens de carrapatosadultos (tamanho ≥ 4,5 mm) a cada duas semanas. Até o início do mês dedezembro (início do verão) a população de carrapatos em ambos os grupos foiinferior a 20 carrapatos por bovino. Nos bovinos tratados, houve um controlesatisfatório da população de carrapatos até a primeira metade de novembro,na qual a população média de carrapatos por animal superou a 20 carrapatos.Nessa ocasião foi realizado um 3º tratamento e após 14 e 28 dias foi observadauma quantidade significativa de carrapatos nos animais tratados, oito e 16 carrapatospor bovino, respectivamente. A 3ª aplicação permitiu sobrevivênciade carrapatos, possibilitando a reinfestação dos pastos, constatada em janeiroonde as populações de R. microplus aumentaram consideravelmente. Aos 28dias do 3º tratamento, os animais foram novamente tratados. Esta última aplicaçãode ivermectina não permitiu a remoção completa dos carrapatos, apesarde ter reduzido significativamente a média de carrapatos duas semanas apóso tratamento (dois por bovino). Ao final, devido à excessiva população decarrapatos nos controles, houve a necessidade de tratamento nesse grupo e oexperimento foi encerrado. Com o início do período do verão, as contagens decarrapatos nos controles aumentaram significativamente e atingiram valoresacima de 150 carrapatos por bovino. No grupo tratado, também foi observadoum aumento nas contagens de carrapatos adultos em relação às semanas anteriores,atingindo 40 carrapatos por bovino aos 28 dias após o 4º tratamento.Ape sar da carga parasitária dos animais tratados ter sido significativamenteinferior aos controles durante todo o experimento, não foi possível a remoçãocompleta dos parasitos e o bloqueio de reinfestações, mesmo poucos dias apóso tratamento. Esse dado demonstra a dificuldade do uso exclusivo de lactonasmacrocíclicas no controle de populações de carrapatos sob as condições testadas,particularmente em áreas de pastagens muito infestadas.*CNPq/Mapa*Bolsista DTI-3.**Bolsista DTI-3Auxílio financeiro: CNPq.Apoio: CNPq; INCT Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira.1Empresa de Pesquisa Agro pecuária de Minas Gerais, Unidade Regional doCentro-Oeste de Minas Gerais, Fazenda Experimental Santa Rita, Rod. MG 424,km 64, CEP 35715-000, Prudente de Morais, MG, Brasil.E-mail: dsrodrigues@epamig.br2Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de1Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, Instituto de Pesquisas VeterináriasDesidério Finamor, Estrada do Conde, 6000. CEP 92990-000, Eldorado do Sul,RS.E-mail: joaorsm@terra.com.br2Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Centro de Biotecnologia, PortoAlegre, RS.Dynamic of the infestations by Rhipicephalus (Boophilus) microplus in cattletreated with macrocyclic lactone in Rio Grande do Sul, BrazilMedicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG, Brasil.66 mv&z c r m v s p . g o v . b r
I I e n d e s aAvaliação in vitro da sensibilidade a acaricidas depopulações de Rhipicephalus (Boophilus) microplus no RioGrande do Sul*Evaluation of in vitro acaricide suscetipibility of Rhipicephalus(boophilus) microplus populations in Rio Grande do Sul, BrazilMartins, J. R. 1 ; Reck, J. 1 ; Doyle, R. L. 1 ; Gonzales, J. C. 2 ; Vieira, A. W. 2 ;Araú jo, U. S. 1 ; Termignoni, C. 2 ; Silva Vaz Junior, I. da 2O monitoramento da sensibilidade das populações de carrapatos aos carrapaticidasé um procedimento fundamental para o controle adequado desseectoparasito. Nesse contexto, e considerando o avanço da resistência aos acaricidas,é preciso a identificação correta do carrapaticida a ser utilizado, sendoo Teste de Imersão de Adultos (TIA) o método preferencial de diagnóstico invitro. Visando a avaliação da sensibilidade aos acaricidas, foram realizadosTIA de amostras de distintas regiões do Rio Grande do Sul, durante o períodode janeiro de 2009 a dezembro de 2010. Foram testados produtos amidínicos,piretroides, associações acaricidas e fipronil. Considerou-se como populaçãoresistente quando a inibição de postura foi inferior a 85% pós-tratamento. Aescolha dos produtos avaliados para cada amostra baseou-se no histórico deuso de produtos na propriedade e na disponibilidade de teleóginas para o teste.Foram testados seis produtos (A1 a A6) à base de amitraz 12,5% (amidínicos).Foram observadas populações resistentes a todos os produtos amidínicos,sendo: 35,6% de amostras resistentes ao acaricida A1 (73 testes); 37,5% ao A2 (48testes); 37,8% ao A3 (37 testes); 66% ao A4 (203 testes); 60% ao A5 (20 testes);e 84,9% ao A6 (72 testes). Foram testados quatro produtos, três à base de cipermetrina15% (C1,C2,C3) e um de deltametrina 5%. Registraram-se amostrasresistentes a todos os produtos testados, sendo: 75% de amostras resistentes aoacaricida C1 (12 testes); 62% ao C2 (58 testes); 80,8% ao C3 (68 testes); e 90,4%das amostras resistentes à deltametrina (84 testes). Dentre os produtos à basede associações de piretróides (ou amidínicos) e organofosforados, foram testadassete diferentes formulações (PO1 a PO7). Os resultados dos testes comassociações foram 4,1% de amostras resistentes ao acaricida PO1 (cipermetrina,clorpirifós, piperonila - 146 testes); 6,5% ao PO2 (cipermetrina, clorpirifós -170 testes); 16,7% ao PO3 (cipermetrina, diclorvos - 120 testes); 29,8% ao PO4(cipermetrina, ethion - 114 testes); 10% ao PO5 (cipermetrina, clorpirifós - 10testes); e nenhuma amostra apresentou resistência aos produtos PO6 (amitraz,clorpirifós - 8 testes) e PO7 (cipermetrina hi-cis, clorpirifós - 58 testes). Porfim, foi avaliada a resistência ao fipronil, evidenciando-se 26,2% de amostrasresistentes (145 testes). Os resultados indicaram uma situação preocupante emrelação aos produtos amidínicos e pire tróides, onde a maioria das populaçõesfoi confirmada como resistente. Os dados reforçam a hipótese de incrementode resistência ao fipronil e que a maioria das populações pode ser controladacom associações carrapaticidas. O delineamento de estratégias de controle,que, na maioria dos casos, incluem os acaricidas químicos, precisa considerara importância da avaliação in vitro para a escolha do produto adequado.*CNPq/Mapa.1Instituto de Pesquisas Veterinárias “Desidério Finamor”, FepagroEstrada do Conde, 6000. CEP 92990-000, Eldorado do Sul, RS, Brasil.E-mail: joaorsm@terra.com.br2Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Centro de Biotecnologia, PortoDeterminação e quantificação de avermectinas emleite por cromatografia a líquido de alta resolução comdetecção por fluorescênciaDetermination and quantification of avermectins in milk using highperformance liquid chromatography with fluorescence detectionLagêdo, L. S.; Resende, M. F.; Lemos, M. A. T.; Pereira Netto, A. D.Atualmente, a pecuária dispõe de diferentes medidas para coibir as infecçõesnos animais que se apóiam no emprego de fármacos com ação profiláticaou terapêutica. Nas últimas décadas, o uso dos antiparasitários tem sido umadas alternativas de tratamento de maior eficácia e de uso frequente por partedos produtores. As avermectinas (abamectina, ivermectina, doramectina eeprinomectina) são lactonas macrocíclicas com propriedades antiparasitáriase anti-helmínticas de amplo espectro, frente às formas adultas e imaturas denematoides que podem perma necer no produto final na forma original oucomo metabólitos. A possibilidade da presença de avermectinas (AVMs) noalimento representa um potencial risco à saúde do consumidor como, porexemplo, hipersensibilidade, alergias e resistência. O objetivo do presente trabalhofoi implementar condições de quantificação de AVMs em leite UHT integralde diferentes marcas, adquiridos no comércio da Cidade de Niterói, RJ,Brasil. O método de extração líquido-líquido com purificação em baixa temperatura(ELL-PBT) foi empregado na extração das AVMs. Com essa finalidade,8 mL de acetonitrila foram adicionados a 4 mL de leite. A suspensão obtida foihomogeneizada em vórtex e agitador orbital e, posteriormente, congelada a-18º C por 24 horas. Após esse período, era obtido um sistema bifásico constituídoda fase sólida (congelamento da fase aquosa e da matriz) e de fase líquida(sobrenadante), obtendo-se um extrato praticamente isento de água, que foidesidratado com MgSO4. As AVMs presentes no extrato eram posteriormentederivatizadas com 1-metilimidazol, trietilamina, anidrido trifluoracético eácido trifluoracético em condições otimizadas. A análise e quantificação dosderivados foram realizadas por CLAE com de tecção por fluorescência (excitaçãoem 365 nm e emissão em 470 nm). Os parâmetros analíticos do métodoforam avaliados por curvas analíticas com concentrações dos quatro derivadosna faixa de 0,500 a 8,00 μg/L, resultando em limites de quantificação de 0,100a 0,400 μg/L e coeficientes de determinação iguais a 0,999 ou 1,00. A avaliaçãoda recuperação dos analitos foi realizada com amostras fortificadas em trêsníveis (5,00 10,0 e 20,0 μg/L) e em triplicatas independentes, e valores entre69 a 93% com coeficiente de variação < 10% foram obtidos. A aplicação dametodologia desenvolvida em amostras de leite UHT integral adquiridas nomercado de varejo do Rio de Janeiro e Niterói indicou que as AVMs não foramencontradas nas amostras e que a concentração de Ivermectina era, portanto,menor que seu LMR. O método empregado apresentou boa produtividade,pois a etapa de extração é praticamente independente de manipulação.Programa de Pós-Graduação em Química.CNPq/Mapa; Capes; PIBIC-CNPq.Universidade Federal Fluminense, Instituto de Química, Outeiro de São JoãoBatista, s/nº, CEP 24020-141, Niterói, R.J, Brasil.E-mail: annibal@vm.uff.brAlegre, RS, Brasil.Determinação espectrofotométrica de gossipol livre emfezes de ovinos utilizando-se espectros derivados emsegunda ordemc r m v s p . g o v . b rmv&z67
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