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Revista de Educação Continuada em Medicina ... - CRMV-SP

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x i i c o n f e r ê n c i aMCCUE, P. M. Transferência de Embriões em Equinos – Recuperação do Embrião / Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP / Journal ofContinuing Education in Animal Science of CRMV-SP. São Paulo: Conselho Regional de Medicina Veterinária, v. 9, n. 3 (2011), p. 94–98, 2011.Transferênciade embriõesem equinos:recuperaçãodo embrião 1IntroduçãoA transferência de embriões é uma técnicareprodutiva comum na medicina veterinária etem a vantagem de permitir que éguas de altovalor produzam mais de um potro por ano, queéguas mais velhas doem embriões a receptorasmais novas, que éguas subférteis doem embriõesa éguas em melhor condição reprodutiva e queéguas em atleta s doem embriões sem interrompero treinamento. O primeiro potro obtido portransferência de embriões nasceu em 1974. Duranteos 36 anos subsequentes, vimos o desenvolvimentode equipamentos e técnicas voltadospara o maior sucesso da coleta de embriões. Oobjetivo deste artigo é revisar as técnicas de recuperaçãoembrionária e fornecer dados sobreo seu sucesso em programas de transferência deembriões.Materiais e métodosA recuperação do embrião costuma ser tentada7 ou 8 dias após a ovulação (MCCUE et al., 2001;SQUIRES et al., 2003) . A coleta de embriões menores(< 300 µm, por exemplo) para criopreservaçãorequer lavagem no dia 6,5 ou no início do dia7 após a ovulação. Emprega-se um cateter de silicone de 8,0mm de diâmetro com balonete inflável para facilitar a lavagemtranscervical e um filtro coletor para embriões de 75µm acoplado ao equipo de saída, podendo-se também regularmanualmente o equipo na altura do filtro. Um conjuntoestéril de equipo em Y, com sistema de regulação do fluxode entrada e saída, é empregado para conectar o cateter aofrasco de fluido e ao filtro coletor.A coleta do embrião pode ser feita usando-se ummeio de lavagem comercial “completo” contendo umagente de tamponamento, antibiótico e surfactante, ouempregando-se simplesmente solução de Ringer comlactato acrescida ou não de soro de bezerro ou albuminasérica bovina purificada (BSA) como agente surfactante,para prevenir a aderência do embrião ao equipo, ao filtroou à placa.O útero da égua doadora é lavado de três a quatrovezes consecutivas com 1 litro de fluido preaquecido (30-35 ºC) ou à temperatura ambiente por vez. A quantidadede fluido empregada em cada lavagem depende do tamanhodo útero e/ou da paridade da égua e o objetivoé provocar expansão suficiente do lúmen uterino paraque o fluido chegue a todas as suas partes, incluindo aárea entre ou sob as pregas endometriais. O meio de lavagemreflui através do cateter por gravidade, passandopelo filtro coletor, podendo-se massagear o útero por via1 Palestra apresentada na XII Conferência Anual da Associação Brasileira de Médicos Veterinários deEquídeos (Abraveq), realizada em 11 e 12 de junho de 2011 no Royal Palm Plaza Resort, em Campinas (SP).94 mv&z c r m v s p . g o v . b r

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