pdf (90) - Faculdade de Informática - pucrs
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Os aumentos na eficiência providos através <strong>de</strong> RTR não são obtidos sem custo [WIR98]. Tempo<br />
e largura <strong>de</strong> banda <strong>de</strong> memória adicionais são necessários para transferir os bits <strong>de</strong> configuração do<br />
circuito <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento fora do FPGA para <strong>de</strong>ntro da memória <strong>de</strong> configuração<br />
do dispositivo. Em alguns casos esse tempo extra elimina as vantagens <strong>de</strong> uma especialização em<br />
tempo <strong>de</strong> execução. Para outros casos, contudo, a relação entre custo <strong>de</strong> reconfiguração e ganhos em<br />
<strong>de</strong>sempenho e economia <strong>de</strong> recursos compensa em muito o tempo <strong>de</strong> configuração.<br />
Foi proposta uma forma <strong>de</strong> avaliar a valida<strong>de</strong> da utilização <strong>de</strong> RTR através <strong>de</strong> um método que cal-<br />
cula o equilíbrio entre ganho <strong>de</strong> eficiência e custo <strong>de</strong> configuração. A base da análise que realizaram<br />
é a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> funcional [WIR98].<br />
A métrica <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> funcional é <strong>de</strong>finida nos termos <strong>de</strong> custo da implementação <strong>de</strong> uma lógica<br />
no hardware. Esse custo (© ) é tradicionalmente medido como o produto entre a área total requerida<br />
para implementar a lógica em hardware ( ) e tempo total <strong>de</strong> operação ( ):<br />
© (2.1)<br />
E aplica-se àqueles sistemas on<strong>de</strong> a vazão (número <strong>de</strong> operações por segundo) é mais importante<br />
que a latência. inclui o tempo necessário para execução, controle, inicialização e transferência<br />
<strong>de</strong> dados. Densida<strong>de</strong> Funcional (D) me<strong>de</strong> a vazão computacional <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> hardware, e é<br />
<strong>de</strong>finida como o inverso <strong>de</strong> C: <br />
<br />
©<br />
<br />
<br />
A métrica <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> funcional em (2.2) será utilizada para comparar circuitos modificados estati-<br />
camente contra as alternativas em reconfiguração dinâmica.<br />
<br />
( <br />
<br />
¤<br />
O incremento ) na <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> funcional <strong>de</strong> alguns sistemas RTR ( ) sobre as alternativas estaticamente<br />
reconfiguráveis ( ) é computada como a diferença normalizada entre e , como<br />
segue:<br />
¤ <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A porcentagem <strong>de</strong> incremento é medida multiplicando (2.3) por 100.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
A maior diferença entre sistemas RTR e os estáticos é o custo adicional <strong>de</strong> reconfiguração. Os<br />
dispositivos atuais exigem que a configuração do circuito e a execução ocorram separadamente. Isto<br />
força a adição do tempo <strong>de</strong> configuração ao tempo total <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> um sistema RTR. Para estes<br />
sistemas, o tempo total <strong>de</strong> operação inclui o tempo total <strong>de</strong> execução ( ) e o tempo total <strong>de</strong><br />
configuração ( ), ou:<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
(2.2)<br />
(2.3)<br />
¢ (2.4)<br />
25