CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO - Portal do ...
CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO - Portal do ...
CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO - Portal do ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Atribuição de causalidade e comportamentos vocacionais<br />
Heider (1958) foi o pioneiro no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s processos de atribuição de<br />
causalidade, segun<strong>do</strong> o qual as pessoas tendem a se utilizar de causas internas (e.g.<br />
disposições próprias ao indivíduo) ou externas (e.g. situacionais devidas a<br />
circunstâncias físicas ou sociais) para explicar os acontecimentos com os quais se<br />
confrontam em seu dia-a-dia (Dela Coleta & Dela Coleta, 2006; Ferreira & et al., 2002;<br />
Mascarenhas, Gonzaga & Jesus, 2009).<br />
Weiner, também tem uma presença notável na teoria da atribuição de<br />
causalidade (Biddle, Hanrahan & Sellars, 2001), entendia que os indivíduos sempre<br />
tentam encontrar explicações causais para os resulta<strong>do</strong>s de uma actividade. Estas<br />
explicações são tendencialmente para o êxito ou para o fracasso (Chaleta, Rosário &<br />
Grácio, 2006; Faria, 1999; Janeiro, 2008; Janeiro & Marques, 2010; Mascarenhas,<br />
Almeida & Barca, 2005). Influencia<strong>do</strong> pelo trabalho anterior de Heider, Weiner<br />
desenvolveu o seu modelo de atribuição de causalidade (Ferreira & cols. 2002; Dela<br />
Coleta & Dela Coleta, 2006).<br />
O modelo proposto por Weiner classifica a explicação causal em três dimensões:<br />
(1) o locus da causalidade, que indica se as atribuições de causa estão relacionadas a<br />
factores internos ao indivíduo ou a factores externos; (2) a estabilidade, que distingue as<br />
causas percebidas como invariáveis ao longo <strong>do</strong> tempo das causas percebidas como<br />
variáveis; e por último (3) a controlabilidade, referin<strong>do</strong>-se às causas que são entendidas<br />
como dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> indivíduo ou como incontroláveis, ou seja, responsabilidade<br />
pessoal ou <strong>do</strong>s outros, (Almeida, Miranda & Guisande, 2008; Dela Coleta & Dela<br />
Coleta, 2006; Faria, 1999; Ferreira et al., 2002; Janeiro, 2008; Janeiro & Marques,<br />
2010; Janeiro, 2011; Luzzo, James & Luna, 1996; Luzzo & Hutcheson, 1996; Luzzo,<br />
Hitching, Rstish & Shoemaker, 1999; Powell & Luzzo, 1998).<br />
14