CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO - Portal do ...
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esulta<strong>do</strong>s entre raparigas e rapazes não foram estatisticamente significativas ten<strong>do</strong> em<br />
vista as barreiras estudadas. A diferença mais significativa foi observada na variável<br />
restrição de oportunidade, sen<strong>do</strong> esta diferença, favorável às raparigas. Nas variáveis<br />
falta de suporte, indecisão e localização geográfica, as raparigas tiveram médias <strong>do</strong>s<br />
resulta<strong>do</strong>s superiores a <strong>do</strong>s rapazes, contu<strong>do</strong>, esta diferença fora pouco significativa.<br />
Apesar da versão adaptada <strong>do</strong> IPBC revelar-se sensível a diferença de género, o<br />
instrumento foi pouco preciso, na medida que, em todas as variáveis estudadas, o<br />
coeficiente alfa Cronbach situou-se abaixo <strong>do</strong> 0.70.<br />
Discussão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s relativo a orientação vocacional na escola de São Miguel<br />
A orientação vocacional com psicólogos(as) ainda é desconhecida na vida<br />
académica <strong>do</strong>s alunos <strong>do</strong> 9º ano da escola secundária de São Miguel como constatamos.<br />
Reforçan<strong>do</strong> esta constatação, Baía (2010) verificou num pequeno estu<strong>do</strong> em Cabo<br />
Verde que “os professores não reconhecem as contribuições <strong>do</strong> psicólogo no contexto<br />
escolar” assim como “os professores desconhecem os modelos de intervenção<br />
desenvolvi<strong>do</strong>s pelo Psicólogo Escolar” (p.67).<br />
De facto, este é um grande desafio para os psicólogos educacionais em Cabo<br />
Verde. O Psicólogo educacional que também pode intervir no âmbito da orientação<br />
vocacional tem um grande desafio a vencer até a sua total aceitação e integração, como<br />
elemento fundamental a prática educativa. Para Néreci (1983) a prática de orientação<br />
deverá ser introduzida desde ce<strong>do</strong>, na vida escolar, decorren<strong>do</strong> paralelamente ao<br />
percurso de vida <strong>do</strong> sujeito, para que este cresça e se desenvolva de um mo<strong>do</strong> mais<br />
pleno e saudável possível.<br />
Segun<strong>do</strong> Azeve<strong>do</strong> e Santos (2000), o processo de orientação vocacional surge<br />
como uma possibilidade de ajudar os jovens, não apenas a escolherem uma profissão,<br />
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