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CAPÍTULO 1 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO - Portal do ...

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semelhantes aos encontra<strong>do</strong>s por Paredes e Pecora, (2004), num estu<strong>do</strong> envolven<strong>do</strong> as<br />

representações de futuro de a<strong>do</strong>lescentes brasileiros. Na mesma linha de investigação<br />

Oliveira, Pinto e Souza (2003) que investigaram a perspectiva de futuro <strong>do</strong>s<br />

a<strong>do</strong>lescentes brasileiros, concluiram que apesar da indecisão, os estudantes<br />

encontraram-se envolvi<strong>do</strong>s na elaboração de metas e planos.<br />

Foi interessante perceber que em termos de grau de elaboração e especificação<br />

<strong>do</strong>s projecto futuros as raparigas tiveram resulta<strong>do</strong>s mais favoráveis. O que de certo<br />

mo<strong>do</strong> sugere uma atitude mais consciente em relação aos projectos futuros. Gonçalves<br />

(2006) em sua tese verificou que “nas dimensões das convicções e confiança face ao<br />

futuro vocacional, as raparigas têm mais convicções e são mais confiantes <strong>do</strong> que os<br />

rapazes” (p.255). O resulta<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> no presente estu<strong>do</strong>, pode também estar<br />

associada ao facto das raparigas amadurecerem mais ce<strong>do</strong> <strong>do</strong> que os rapazes (Seligman<br />

1994; Wigfield, Byrnes & Eccles, 2006), e ainda pelo facto de estudantes <strong>do</strong> sexo<br />

feminino atribuírem globalmente e em média, maior importância aos projectos de vida<br />

<strong>do</strong> que os estudantes <strong>do</strong> sexo masculino, tal como foram evidencia<strong>do</strong>s num estu<strong>do</strong> com<br />

população universitária (Kumar, Silva & Paixão, 2007).<br />

No que diz respeito às preferências profissionais, os resulta<strong>do</strong>s evidenciaram o<br />

estereótipo liga<strong>do</strong> ao género e escolha de profissões encontra<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>s anteriores<br />

(e.g. Azeve<strong>do</strong>, 1992; Campos, 1985; Gotfredson, 1996; Saavedra, Taveira & Rosário,<br />

2004;Veiga, Moura, Sá & Rodrigues, 2006). Houve algumas profissões escolhidas<br />

quase unicamente por rapazes, como por exemplo: joga<strong>do</strong>r profissional, empresário,<br />

deputa<strong>do</strong>, investiga<strong>do</strong>r, piloto e juiz. Já as raparigas optaram exclusivamente por<br />

profissões como por exemplo: psicóloga, veterinária, estilista, assistente de bor<strong>do</strong>,<br />

enfermeira e secretária. É importante ver na tabela 7 que os rapazes apresentaram uma<br />

lista mais variada de interesses profissionais <strong>do</strong> que suas colegas de sexo oposto.<br />

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