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ESTADO<br />
Trabalhadores dos impostos desligam<br />
computadores em forma de protesto<br />
Os trabalhadores dos impostos estão durante esta semana a desligar os<br />
computadores no final do expediente, recusando-se a trabalhar além do<br />
horário, em protesto contra o actual sistema de avaliação e progressão<br />
de carreiras. “Não vamos dar nem mais um minuto esta semana<br />
em forma de protesto com as medidas que a administração tomou<br />
e prometeu perante os trabalhadores e que não está a cumprir”, disse<br />
à Lusa Marcelo Castro, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos.<br />
PUB<br />
Susana Vera/Reuters<br />
Perto de 30% dos desempregados<br />
da zona euro são de Espanha.<br />
Portugal contribui com 4%.<br />
O gabinete sueco de estatísticas<br />
divulgou uma queda do PIB de 4,9%.<br />
SUÉCIA<br />
Terça-feira 2 Março 2010 Diário <strong>Económico</strong> 15<br />
Economia regista maior contracção<br />
desdehámaisdemeioséculo<br />
A economia sueca contraiu 4,9% em 2009, face ao ano anterior,<br />
a maior queda da riqueza criada anualmente no país desde há mais<br />
de meio século, anunciou ontem a Agência de Estatística Nacional<br />
da Suécia. Atingida pela crise económica global, a evolução do PIB<br />
sueco registou “o seu maior revés anual”, com o produto a “contrair-se<br />
4,5% em 2009, a maior queda anual desde a II Grande Guerra Mundial”,<br />
indicou a agência em comunicado.<br />
Patrões já podem pedir novos apoios<br />
Publicadas mais quatro medidas<br />
da Iniciativa Emprego 2010.<br />
Cristina Oliveira da Silva<br />
cristina.silva@economico.pt<br />
As empresas já podem contar<br />
com o novo ciclo de apoios ao<br />
emprego, mais generoso do que<br />
as medidas criadas em 2009.<br />
1<br />
QUEM PODE<br />
DESCONTAR MENOS?<br />
Continua a haver apoios, com<br />
efeitos a 1 de Janeiro, para<br />
quem contrate certos segmentos,<br />
como jovens ou desempregados<br />
inscritos há mais de seis<br />
meses (antes era nove meses).<br />
Neste caso, aplica-se a isenção<br />
de descontos por três anos ou,<br />
em alternativa, isenção por<br />
dois anos e direito a 2.500 euros.<br />
A contratação de grupos<br />
mais frágeis (como pessoas<br />
com rendimento social de inserção)<br />
dá apoios mais elevados<br />
etambéméfavorecidaacontratação<br />
a termo. Ao contrário<br />
do que acontecia em 2009, as<br />
empresas podem beneficiar<br />
destes apoios se estiver em<br />
causa um trabalhador que já<br />
tenha mantido uma relação de<br />
trabalho com a empresa nos<br />
três anos anteriores. Esta opção<br />
continua a não se colocar no<br />
caso de contratação a termo de<br />
desempregados com mais de<br />
40 anos. Também são favorecidas<br />
as conversões de contratos<br />
de jovens – mas a empresa já<br />
não pode ir buscar antigos empregados<br />
a termo. Há mais incentivos<br />
para estágios (apesar<br />
Apesar do novo leque<br />
de medidas ser mais<br />
vantajoso, as<br />
empresas que já<br />
estejam a beneficiar –<br />
ou a aguardar<br />
aprovação – dos<br />
apoios criados em<br />
2009 não transitam<br />
para o novo regime.<br />
de descer o valor do subsídio<br />
de alimentação) .<br />
2<br />
AINDA HÁ APOIOS PARA<br />
EMPRESAS EM ‘LAY-OFF’?<br />
Sim. Foram alargados a outros<br />
sectores (como o têxtil) os incentivos<br />
à qualificação e também<br />
foi agora criada uma comissão<br />
de acompanhamento<br />
que reúne trimestralmente. O<br />
trabalho intermitente passa a<br />
contar com as mesmas ajudas<br />
3<br />
HÁ CONTRAPARTIDAS?<br />
As empresas têm de ter a sua situação<br />
regularizada para ter<br />
acesso aos apoios e devem prestar<br />
outras garantias. Em certos<br />
casos, exige-se que não façam<br />
despedimentos. ■