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destaque - Económico - Sapo

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‘ENDORSEMENT’<br />

Gatorade também acaba<br />

acordo com Tiger Woods<br />

A Gatorade anunciou o fim da sua parceria com Tiger Woods,<br />

juntando-se assim a marcas como a AT&T, Accenture, Gillette, Tag Heuer<br />

e General Motors que já tinham posto fim ao acordo de patrocínio com<br />

o jogador de golfe depois da revelação dos alegados escândalos sexuais<br />

no final de 2009. No entanto, a Gatorade anunciou que vão continuar<br />

a parceria com a fundação de caridade do jogador, a Tiger Woods<br />

Foundation.<br />

Jornais ‘online’<br />

nos EUA já são<br />

mais populares<br />

do que em papel<br />

Estudo confirma receios da imprensa e pode<br />

levar mais títulos a cobrar por conteúdos na ‘net’.<br />

Rebeca Venâncio<br />

rebeca.venancio@economico.pt<br />

Parece ser, cada vez mais, uma<br />

luta inglória para os jornais: as<br />

notícias ‘online’ já superaram a<br />

imprensa em popularidade,<br />

nos Estados Unidos da América<br />

(EUA), segundo um estudo<br />

avançado pela BBC. A Internet<br />

éagoraaterceiraplataforma<br />

mais popular para ter acesso às<br />

notícias, superada apenas pela<br />

televisão (canais locais ou nacionais),<br />

segundo avançou o<br />

“Pew Research Center”.<br />

“A preocupação com as notícias<br />

está a assumir-se, cada<br />

vezmais–emtodoolado,a<br />

qualquer hora e através de<br />

qualquer dispositivo. É esta a<br />

política de quem quer estar<br />

sempre informado”, disse fonte<br />

responsável responsável pela<br />

investigação.<br />

O estudo revelou ainda que<br />

os agregadores de conteúdos<br />

como Google News ou AOL são<br />

os mais procurados na busca<br />

noticiosa, encaminhando depois<br />

os leitores para sites com<br />

CNN ou BBC.<br />

Cercade60%dosleitores<br />

afirmaram que era no ciberespaço<br />

que conheciam as notícias<br />

do dia, contra os 78% que disse<br />

informar-se através de canais<br />

de televisão local; 71% dos inquiridos<br />

afirmou preferir os canais<br />

de informação nacional<br />

como a NBC ou ainda os canais<br />

do cabo, como CNN e Fox<br />

News. E 54% dos norte-americanos<br />

escolhem ainda os blocos<br />

informativos na rádio, em casa<br />

ou no carro.<br />

Dados como estes renovam<br />

os receios dos proprietários de<br />

jornais que, um pouco por<br />

todo o mundo, procuram modelos<br />

na internet que respondam<br />

às necessidades crescentes<br />

de lucro na rede virtual. O<br />

estudo revelou ainda que mais<br />

de 90% das pessoas não se limita<br />

a um método para aceder<br />

a notícias e 57% consulta en-<br />

tre dois a cinco ‘sites’ para<br />

reunir toda a informação pretendida.<br />

“Os americanos tornaramse<br />

ruminantes on e offline,<br />

apesar de continuarem a impor<br />

limites. Apesar de não teremum‘site’favorito,não<br />

procuram também sem objectivo”,<br />

avançou Amy Mitchell,<br />

directora do projecto do “Pew<br />

Research Center”. O estudo<br />

revela ainda que o clássico e<br />

regular leitor de jornais como<br />

“The New York Times”, caíu<br />

para os 50%.<br />

Entre muitos outros empresários,<br />

os dados revelados pelo<br />

estudo deverão preocupar o<br />

magnata Rupert Murdoch, que<br />

encetou uma batalha contra os<br />

conteúdos noticiosos gratuitos<br />

na internet e acusa o Google<br />

de lucrar com o jornalismo<br />

sem o merecer. Murdoch é actualmente<br />

dono de jornais<br />

como “The Sun”, “The Times”,<br />

“The Wall Street Journal”e“TheNewYorkPost”,<br />

além da Fox e da Sky. ■<br />

PERDASNOSECTOR<br />

1.000 pessoas<br />

foi o número dos dispensados<br />

pelo Daily Mail em 2009, além<br />

de muitos jornais que fecharam<br />

portas. Para fugir a este drama,<br />

o“TheNewYorkTimes”já<br />

confirmou que irá cobrar por<br />

conteúdos na Internet.<br />

TBWA e Fullsix são as responsáveis<br />

pela campanha desta versão do jogo.<br />

Vários estudos dão força<br />

aos argumentos que levam<br />

o New York Times a cobrar por<br />

conteúdosnainternetem2011.<br />

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Monopoly da McDonald’s<br />

regressa com Volta ao Mundo<br />

Terça-feira 2 Março 2010 Diário <strong>Económico</strong> 53<br />

Dirigida aos jovens adultos e famílias, a campanha “Monopoly – Volta<br />

ao mundo” vai estar no ar até ao início de Abril, oferecendo vários<br />

prémios, entre os quais um automóvel. Os participantes só têm<br />

de coleccionar as vinhetas disponíveis nos produtos da marca.<br />

A criatividade de todas as peças ‘offline’ – imprensa e televisão<br />

– é da responsabilidade da TBWA, enquanto a Fullsix foi a responsável<br />

pela campanha de Internet. O plano de meios ficou a cargo da OMD.<br />

Financial Times anuncia lucros na Internet perto dos 50%<br />

O grupo Pearson, proprietário do<br />

jornal Financial Times e da editora<br />

Penguin, adiantou ontem que os<br />

lucros na Internet subiram quase<br />

50% no último ano, impulsionados<br />

pela divisão educativa do Governo<br />

norte-americano. Assim, os lucros<br />

ficaram nos 472 milhões de euros.<br />

“Aproveitámos a oportunidade<br />

para ganhar terreno numa altura<br />

difícil, aumentámos as nossas<br />

vendas e lucros ao investirmos<br />

fortemente no futuro”, avançou<br />

Marjorie Scardino, directora<br />

executiva, em comunicado.<br />

“Estamos prontos para continuar a<br />

crescer, porque somos líderes nos<br />

mercados dinâmicos onde<br />

há uma grande procura<br />

de informação”, acrescentou.<br />

A revista Newsweek foi outro<br />

nome que já se rendeu<br />

às evidências e actuou de<br />

imediato. No final de 2009, lançou<br />

uma série de medidas para<br />

relançar o seu nome junto de um<br />

público mais intelectual. Até agora,<br />

o esforço não compensou.<br />

Daniel Acker/Bloomberg<br />

A Washington Post Co.,<br />

proprietária da Newsweek, já fez<br />

saber que os números do último<br />

trimestre revelam uma perda de<br />

28,1 milhões de dólares (20,7<br />

milhões de euros). Os responsáveis<br />

esperam, no entanto, que o<br />

investimento feito no ambicioso<br />

plano da corporação se pague em<br />

2011.ANewsweekpassoudeuma<br />

circulação de 2,6 para os 1,5<br />

milhões, uma quebra que levou<br />

ao despedimento de quase<br />

50 pessoas.

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