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destaque - Económico - Sapo

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CRISE<br />

Indústria na zona euro expande ao ritmo<br />

mais acelerado dos últimos dois anos<br />

A indústria europeia acelerou, em Fevereiro, ao ritmo mais rápido dos<br />

últimos dois anos. O índice para os 16 países da zona euro subiu de 52,4,<br />

em Janeiro, para 54,2 em Fevereiro, avançou a Markit Economics, citada<br />

pela agência Bloomberg. O registo fica acima das estimativas de 19<br />

de Fevereiro, que apontavam para 54,1. E também atinge o valor mais<br />

elevado desde Agosto de 2007. Recorde-se que a indústria representa<br />

um quarto da economia e uma leitura superior a 50 indica expansão.<br />

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Os grandes comerciantes nos EUA<br />

prevêem o aumento das vendas.<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

Terça-feira 2 Março 2010 Diário <strong>Económico</strong> 17<br />

Gastos dos consumidores aumentam<br />

em Janeiro pelo quarto mês consecutivo<br />

Os gastos dos consumidores norte-americanos aumentaram em Janeiro<br />

pelo quarto mês consecutivo, avançam os dados divulgados ontem pelo<br />

Departamento do Comércio. A subida de 0,5% superou o crescimento<br />

de 0,3% registado em Dezembro e ultrapassa as estimativas dos<br />

analistas. Os rendimentos aumentaram 0,1%, avança ainda a agência<br />

Bloomberg, que cita grandes comerciantes (como a Home Depot Inc.)<br />

que perspectivam um aumento das vendas este ano.<br />

Investimentos antigos sem benefícios<br />

Fisco diz que novo código fiscal de investimento não se aplica aos benefícios anteriores a 2009.<br />

Lígia Simões<br />

ligia.simoes@economico.pt<br />

Os contratos de investimento<br />

celebrados com o Estado português<br />

em 2007 e 2008 com benefícios<br />

fiscais contratualizados,<br />

ainda que não consumados, não<br />

podem beneficiar dos novos benefícios,<br />

que são mais favoráveis,noâmbitodonovoCódigo<br />

Fiscal do Investimento.<br />

O esclarecimento é do directorgeraldosImpostosque,numa<br />

recente informação vinculativa<br />

enviada aos serviços, clarifica o<br />

âmbito temporal das vantagens<br />

fiscais concedidas às empresas<br />

que queiram investir em Portugal.<br />

Azevedo Pereira reitera que o<br />

novo regime de benefícios apenas<br />

se aplica a investimentos<br />

efectuados a partir de 1 de Janeiro<br />

desde 2009. Em marcha estão<br />

já 70 contratos fiscais, envolvendo<br />

investimentos superiores a<br />

1.900 milhões de euros.<br />

“A referida informação vinculativaédeâmbitomuitorestritivoeapenasserefereaos<br />

contratos celebrados em 2007 e<br />

2008, pelo que foi necessário<br />

clarificar o âmbito temporal dos<br />

benefícios fiscais constantes do<br />

Novo Código Fiscal”, afirmou ao<br />

Diário <strong>Económico</strong> fonte oficial<br />

do Ministério das Finanças. Este<br />

esclarecimento surge após dúvidas<br />

colocadas por várias entidades<br />

junto da administração<br />

José Azevedo<br />

Pereira<br />

Director-geral<br />

dos Impostos<br />

“A nova lei, ainda que mais<br />

favorável ao contribuinte,<br />

não pode incidir sobre o benefício<br />

já contratualizado, pois<br />

configuraria uma situação<br />

de concessão de privilégios<br />

arbitrários e discriminatórios”,<br />

esclarece Azevedo Pereira numa<br />

informação vinculativa.<br />

fiscal que argumentavam ter<br />

benefícios fiscais contratualizados<br />

ao abrigo da anterior lei,<br />

mas ainda não consumados.<br />

Algumas empresas pretendiam<br />

abandonar o anterior<br />

método de cálculo de benefícios<br />

fiscais, por forma a poderem<br />

usufruir de uma dedução<br />

anual máxima do crédito fiscal<br />

de25%dototaldobenefícios<br />

fiscal concedido, prevista no<br />

novo Código, em vigor desde<br />

Setembro do ano passado. A<br />

informação vinculativa da<br />

DGCI é clara: a nova lei retroage<br />

a 1 de Janeiro de 2009. E é<br />

distribuída numa altura em que<br />

as Finanças dão conta que teve<br />

já lugar a primeira reunião do<br />

Conselho Interministerial de<br />

Coordenação dos Incentivos<br />

Fiscais ao Investimento.<br />

O objectivo deste Conselho é<br />

concluir, até ao final do primeiro<br />

semestre de 2010, os<br />

processos negociais pendentes<br />

numtotaldemaisde70contratos<br />

que envolvem 1,9 mil<br />

milhões de euros de investimentos.<br />

E ainda a celebração<br />

de novos contratos fiscais, tendo<br />

sido apresentados mais de<br />

umadezenadesdeoiníciodo<br />

ano. Estes investimentos serão<br />

realizados nos sectores de metalomecânico<br />

ou o têxtil, fabrico<br />

de componentes para veículos<br />

automóveis e na área da hotelaria,<br />

entre outros. ■

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