36 Diário <strong>Económico</strong> Terça-feira 2 Março 2010 EMPRESAS Coluna do sector corticeiro Cincork envolveu 8.000 pessoas na sua actividade em 2009 No último ano, o centro foi frequentado potr 8.000 pessoas, o que corresponde a 300 mil horas de formação. O Centro Profissional da Indústria da Cortiça (Cincork) tem vindo a desenvolver uma oferta formativa de valor acrescentado, essencial ao desenvolvimento sustentável não só da indústria da cortiça, mas também do concelho de Santa Maria da Feira e da região do Entre Douro e Vouga. No que concerne ao ano 2009, frequentaram o Centro cerca de 8.000 mil pessoas, em acções de formação e em processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), perfazendo um total de 300 mil horas de volume de formação. Na verdade, temos vindo a assistir, ao longo dos últimos anos, a uma tendência crescente da actividade do Cincork, sendo de relevar que relativamente ao ano de 2007, observa-se uma duplicação do número de pessoas e um aumento substancial do volume de formação. Por detrás destes resultados, consideramos que o esforço empreendido pelas empresas e a confiança depositada pelos diferentes intervenientes na acção implementada pelo Cincork, combinam-se para criar contextos propícios ao desenvolvimento da iniciativa, cooperação e aprendizagem permanente. Nesta perspectiva, parece-nos oportuno salientar que existe da parte do Centro um empenho acrescido para responder às expectativas dos diferentes públicos-alvo (jovens, desempregados e activos), traduzido no desenvolvimento de acções de formação que incidem na Aprendizagem, na Educação e Formação de Adultos e na Formação Modular, atendendo às exigências requeridas de polivalência, responsabilização, comunicação e trabalho em equipa. Os Centros Novas Oportunidades do Cincork certificaram 938 adultos de nível básico e secundário no ano de 2009, representando um aumento de cerca de 50 por cento face ao ano anterior. Vale a pena destacar que a formação profissional não é uma simples transmissão de conhecimentos, desfasada da realidade quotidiana e sócio-profissional das empresas, mas sim um meio de criar sinergias que permitam acompanhar e responder às solicitações da envolvente. Paralelamente, relevamos que o processo de RVCC, corporizado na Iniciativa Novas Oportunidades, tem vindo a constituir uma “porta de entrada” dirigida a todos aqueles que pretendem melhorar as suas qualificações escolares e profissionais. Dentro deste quadro, os Centros Novas Oportunidades do Cincork certificaram 938 adultos de nível básico e secundário no ano de 2009, representando um aumento decercade50porcentofaceaoanoanterior. Com efeito, é opinião alargada das empresas que uma parte significativa dos activos que frequentaram acções de formação e/ou concluíram o processo de RVCC revelam uma maior abertura ao conhecimento e uma maior disponibilidade para aprender, a par de uma maior auto-estima e auto-confiança que marcam positivamente a sua atitude no trabalho. Efectivamente, as empresas necessitam cada vez mais, de profissionais qualificados, com atitudes renovadas, ganhando em dinamismo, em capacidade de adaptação e de resposta ao ambiente competitivo. Certo é que a aprendizagem permanente representa uma possibilidade objectiva para lidar com os processos de mudança e conduzir a novas oportunidades de negócio. ■ Colaboração de Silvério Cordeiro, Director do Cincork info@apcor.pt A IDC estima um crescimento de 66% no ‘software’ disponível pela internet. Marina Conceição marina.conceicao@economico.pt Ficar hospedado num hotel em qualquer parte do mundo foi, em média, 14% mais barato o ano passado. Portugal não foi excepção e os preços dos quartos nas unidades portuguesas caíram 15%, em média, para os 82 euros por noite, segundo o estudo anual Hotel Price Index, do Hotels.com, maior ‘site’ de reservas ‘online’ do mundo. Em Lisboa, o preço médio ficou nos 84 euros, uma quebra na ordem dos 15% enquanto que a cidade de Portimão, no Algarve, registou a maior queda de preços em territíorio nacional: menos 49% para os 62 euros. A única região portuguesa com uma ligeira subida dos preços médios foi o Alvor, com os hotéis a cobrarem uma mé- TECNOLOGIA Investimento nacional em ‘software’ vai ultrapassar os 17 milhões de euros O investimento do mercado nacional em ‘software’ como serviço deverá atingir os 17,6 milhões de euros em 2010, um crescimento de 66% face a 2009, segundo o relatório “Western European Software-as-a-Service Forecast, 2009-2013” da IDC. A utilização de ‘software’ disponibilizado pela internet está a aumentar, estimando que o investimento neste mercado irá apresentar uma taxa de crescimento anual de 47,9% de 2009 a 2013. Preços dos hotéis em Portugal caíram 15% Os hotéis portugueses de cinco estrelas estão também entre os mais baratos do mundo. dia de 111 euros, mais 2% do que em 2008. O presidente da Associação Hotéis de Portugal (AHP), Henrique Veiga, explicou ao Diário <strong>Económico</strong> que os 15% de queda nos preços em relação a 2008 não o surpreendem e vão ao encontro das conclusões a que a AHP chegouaolongodoanopassado.No A cidade de Portimão foi a que registou a maior queda no preço médio em Portugal: menos 49% por quarto em 2009, o que representa 62 euros por noite. Infografia: Marta Carvalho | marta.carvalho@economico.pt entanto, este movimento descendente teve duas fases. Segundo Henrique veiga “até Junho era a taxa de ocupação que caía sem se alterar o preço médio. Só no segundo semestre é que se ajustou o preço médio dos hotéis”. Portugal entre os países com cinco estrelas mais baratos Do total da amostra – 94 mil unidades em 16 mil países, que é a base da amostra do Hotels.com – há 27 capitais em que é possível pernoitar num hotel de cinco estrelas por menos de 150 euros por noite. Lisboa é uma delas, o que “é mau” para o destino, refere Henrique Veiga. “Os hotéis não têm a rentabilidade que precisam e mostra que há uma segmentação muito próxima e não há uma diferença entre estrelas muito significativa”, afirmou o responsável. ■
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