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tese - A Oralidade em sala de aula....pdf - RUN UNL

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Uma das estratégias que po<strong>de</strong> ser impl<strong>em</strong>entada é iniciar uma <strong>de</strong>terminada<br />

ativida<strong>de</strong> s<strong>em</strong> ter feito algum treino e ver quais os resultados que surgirão.<br />

Obviamente que, neste preciso caso, as expetativas não po<strong>de</strong>rão ser muito altas pois a<br />

maioria dos alunos não estará <strong>em</strong> condições <strong>de</strong> abarcar e correspon<strong>de</strong>r ao que é<br />

pedido, porém perante esse «insucesso» po<strong>de</strong>-se estabelecer um conjunto <strong>de</strong> metas a<br />

atingir com a participação dos próprios alunos. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> envolver os alunos<br />

nos passos pedagógicos a dar é muito importante porque acaba por lhes conferir uma<br />

maior responsabilida<strong>de</strong> perante os resultados que virão a ser obtidos.<br />

Mas há uma questão que qualquer docente responsável <strong>de</strong>verá colocar s<strong>em</strong>pre<br />

que vai trabalhar a oralida<strong>de</strong>, como avaliá-la?<br />

A oralida<strong>de</strong> é difícil <strong>de</strong> observar e <strong>de</strong> avaliar. Tal como escreveu Claudine<br />

Garcia-Debanc «Les paramètres qui interviennent dans l’interprétation d’un énoncé<br />

oral sont nombreux et concomitants : aux éléments syntaxiques et sémantiques, il faut<br />

ajouter notamment l’intonation, la prosodie, les variations <strong>de</strong> débit, les pauses… (…) la<br />

production verbale ne peut pas être dissociée <strong>de</strong> la voix et du corps».<br />

Perante toda a complexida<strong>de</strong> que envolve a avaliação da oralida<strong>de</strong> o que<br />

<strong>de</strong>verá fazer o docente? Abandoná-la? Ignorá-la?<br />

Nunca esquecendo que não é fácil avaliar a oralida<strong>de</strong> dos alunos, o professor<br />

promoverá momentos <strong>em</strong> que essa avaliação <strong>de</strong>verá ser realizada, criando um suporte<br />

físico para essa avaliação. Uma tabela com um conjunto <strong>de</strong> parâmetros relativos à<br />

componente oral <strong>de</strong>ve ser criada e impl<strong>em</strong>entada. Essa tabela será do conhecimento<br />

prévio do aluno para que este se aperceba do que lhe irá ser exigido e possa, se o<br />

<strong>de</strong>sejar, preparar-se previamente para a respetiva avaliação. A avaliação da oralida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser, numa primeira fase, formativa, <strong>de</strong> maneira a que, os alunos possam ser<br />

ajudados e se sintam como parte integrante <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> cooperação, que<br />

estará centrado neles e que trará implicações positivas para as suas vidas futuras.<br />

Depois da fase <strong>de</strong> avaliação formativa, esta passará a ser efetiva, para que se<br />

possa fazer a distinção entre aqueles que trabalham, exercitam e utilizam a oralida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> uma forma correta e aqueles que, não o terão feito, até àquele momento, sendo<br />

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