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tese - A Oralidade em sala de aula....pdf - RUN UNL

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criam ou que lhes são proporcionados. O texto que foi gravado tinha sido fornecido<br />

antecipadamente pelo professor e a primeira leitura do mesmo foi realizada pelos dois<br />

professores, o professor titular e o estagiário, para que os alunos se apercebess<strong>em</strong> da<br />

pronúncia, da dicção, do ritmo que <strong>de</strong>veriam impl<strong>em</strong>entar quando chegasse a altura<br />

<strong>de</strong> o fazer<strong>em</strong>. Consistia numa representação <strong>de</strong> uma entrevista para um pretenso<br />

programa juvenil subordinado ao t<strong>em</strong>a dos «Loisirs».<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong> era promover um trabalho colaborativo entre os<br />

alunos, para a produção <strong>de</strong> uma leitura interessada e entusiasmada. Os vários pares<br />

que se criaram, procuraram fazer um bom trabalho e <strong>em</strong>penharam-se bastante nas<br />

diversas representações que efetuaram.<br />

As gravações efetuadas foram trabalhadas nas <strong>aula</strong>s seguintes, proce<strong>de</strong>ndo-se<br />

à análise das falhas cometidas e no constatar do que <strong>de</strong>veria ter ocorrido. Os alunos<br />

viram e escutaram com interesse os diversos trabalhos por eles realizados e<br />

procuraram corrigir, durante a segunda gravação, os erros cometidos.<br />

Ao fazer uma análise pormenorizada das gravações acabei por constatar que os<br />

alunos sentiam dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> ler <strong>de</strong>terminadas palavras, pois liam as consoantes<br />

finais, algo que já tinha sido avisado para não fazer. Tendo sido alertados, <strong>de</strong> novo,<br />

para o facto, a gran<strong>de</strong> maioria conseguiu corrigir essas pequenas imprecisões. Esclareci<br />

também os alunos que <strong>de</strong>veriam ter um maior cuidado na leitura das formas verbais<br />

da terceira pessoa do plural do présent <strong>de</strong> l’indicatif porque eles tinham a tendência <strong>de</strong><br />

nasalizar a parte final quando não é isso que <strong>de</strong>veria ser feito. Os alertas que foram<br />

sendo feitos produziram bons resultados, porém n<strong>em</strong> todos os alunos os assimilavam<br />

ao mesmo ritmo porque continuavam a apresentar poucos hábitos <strong>de</strong> trabalho e<br />

alguma <strong>de</strong>satenção.<br />

Não sendo fácil lidar com uma nova língua e, ao mesmo t<strong>em</strong>po, utilizar um ato<br />

cénico para a <strong>de</strong>senvolver, <strong>de</strong>vo realçar o <strong>em</strong>penho dos alunos, mesmo daqueles que,<br />

pela sua própria natureza, não eram muito expansivos e participativos.<br />

Os alunos tiveram a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> autoavaliar<strong>em</strong> as respetivas expressões<br />

orais, preenchendo uma tabela que lhes foi fornecida. (Anexo 4 – Documento 14)<br />

Analisando as respostas dadas, constata-se que dos vinte e seis alunos da turma vinte<br />

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