Conhece esta mulher? - Fonoteca Municipal de Lisboa

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34 Concertos CESAR RANGEL/ AFP Cristina Branco em “tournée” Agenda Cristina Branco Póvoa de Varzim. Casino da Póvoa. Ed. do Casino, às 23h00 (jantar às 20h00).. Tel.:. 252690888. 50€ (jantar- concerto). Domingo 4 Orquestra de Jazz de Matosinhos Porto. Casa da Música. Pç. Mouzinho de Albuquerque, às 22h00. Tel.:. 220120220. 15€. Na Sala Suggia. Ciclo Stockhausen - Durações Naturais e Porta do Céu Com Franck Gutschmidt (piano), Benjamin Kobler (piano), Stuart Geber (percussão), Kathinka Pasveer (som). Lisboa. Fundação e Museu Calouste Gulbenkian. Avenida de Berna, 45A, às 19h00. Tel.:. 217823700. 15€. No Grande Auditório. Projecção de 2 filmes no Auditório 3 às 16h00. Ver texto págs. 18 e 19 Jane Monheit Lisboa. Centro Cultural de Belém. Praça do Império, às 21h00. Tel.:. 213612400. 15€ a 32,5€. No Grande Auditório. M/12. aMaumMedíocremmRazoávelmmmBommmmmMuito BommmmmmExcelente Jane Birkin no CCB TONY GENTILE& REUTERS Segunda 5 Au Revoir Simone Lisboa. Aula Magna. Alam. Universidade, às 21h00 (abertura de portas às 20h00).. Tel.:. 217967624. 23€ a 30€. Ver texto pág. 15 Amália Hoje Lisboa. Coliseu dos Recreios. R. Portas St. Antão, 96. 2ª, 3ª e 4ª às 21h30 (abertura de portas às 20h30).. Tel.:. 213240580. 15€ a 30€. M/3. Duração: 90m. Ciclo Stockhausen - Beleza e Cosmic Pulses Com Marco Blaauw (trompete), Kathinka Pasveer (flauta e som), Suzanne Stephens (clarinete), Florian Zwissler (som). Lisboa. Fundação e Museu Calouste Gulbenkian. Avenida de Berna, 45A, às 19h00. Tel.:. 217823700. 15€. No Grande Auditório. Comentário pré-concerto no Auditório 3 às 18h00 com Pedro Amaral. Ver textos págs. 18 e 19 Terça 6 Homenagem a Amália Rodrigues Porto. Clube Literário do Porto. Rua Nova da Alfândega, 22. 3ª às 21h00. Tel.:. 222089228. No Piano-bar. Com vários fadistas do concelho. Quinta 8 Jane Birkin Lisboa. Centro Cultural de Belém. Praça do Império, às 21h30. Tel.:. 213612400. 20€ a 45€. No Grande Auditório. Abertura da 10ª Edição da Festa do Cinema Francês. Apresentação de “Enfants d’Hiver”. Elena Bashkirova e Orquestra Gulbenkian Lisboa. Fundação e Museu Calouste Gulbenkian. Avenida de Berna, 45A, às 21h00. Tel.:. 217823700. No Grande Audítório. Obras de Bach, Webern, Beethoven e Mendelssohn. The Dorian Grays + Iconoclasts Lisboa. MusicBox. R. Nova do Carvalho, 24 - Cais do Sodré, às 22h00. Tel.:. 213430107. 6€. The Bad Plus Braga. Theatro Circo. Av. Liberdade, 697, às 21h30. Tel.:. 253203800. 8€. Na Sala Principal.
Cinema Estreiam A angústia do treinador no momento do despedimento Um filme sobre a ambição. Ou não fosse escrito pelo argumentista de “A Rainha” e “Frost/Nixon”, Peter Morgan. Jorge Mourinha Maldito United The Damned United De Tom Hooper, com Colm Meaney, Henry Goodman, Oliver Stokes. M/12 MMMnn Lisboa: ZON Lusomundo Amoreiras: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h20, 15h50, 18h, 21h20, 23h40 Porto: Arrábida 20: Sala 4: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 14h05, 16h35, 19h, 21h40, 00h20 3ª 4ª 16h35, 19h, 21h40, 00h20 Impõe-se a precisão: o United do título é bem um clube de futebol, mas não o Manchester United; antes o Leeds United, força dominante do futebol britânico na passagem dos anos 1960 para os anos 1970. E sim, este é um filme sobre futebol, mas não sobre o jogo em si, antes sobre a ambição e os jogos de poder que o rodeiam, consubstanciado na história verídica do treinador Brian Clough, que elevou, em 1973, o Derby County, pequeno clube regional, à primeira divisão para logo a seguir se “estampar” ao tomar os controles do Leeds. Quem conhece o universo do argumentista Peter Morgan, responsável por “A Rainha”, “O Último Rei da Escócia” ou “Frost/ Nixon”, irá reconhecê-lo nesta fita incisiva mas bem-humorada que o guionista adaptou do romance (ficcional, mas inspirado por personagens e factos reais) do escritor David Peace. É a história de As estrelas do público um homem embriagado pelo sucesso, que deixa a sua ambição transportá-lo para estratosferas rarefeitas onde talvez não esteja preparado para sobreviver ao mesmo tempo que volta as costas àqueles que realmente o apreciam, cruzando com elegância as esferas progressivamente mais inseparáveis do público e do pessoal. Mas que, ao mesmo tempo, faz um retrato certeiro da Inglaterra dos anos 1970, desenhando em meia-dúzia de pormenores atentos que facilmente passam despercebidos um espírito de época, recordando o ponto exacto em que o futebol iniciou a transição em direcção à bem oleada máquina contemporânea de fazer dinheiro, no caminho da mediatização extrema do desportorei. Como em qualquer história inglesa, tudo gira à volta da classe social, do modo como a ambição de Clough é propulsionada pela necessidade de se provar digno de respeito — embora talvez não do modo que todos esperariam. “Maldito United” é também mais uma lição do “savoir-faire” inglês, desde a excelência discreta dos actores (com óbvio destaque para Michael Sheen e o “habitué” de Mike Leigh Timothy Jorge Mourinha Luís M. Oliveira Spall) ao rigor da reconstituição histórica. É verdade que isso também se pode dizer de qualquer telefilme britânico e é verdade que a dimensão caseirinha de “Maldito United” provavelmente era mais apropriada para o pequeno écrã. Mas isso é esquecer que um telefilme inglês tem muitas vezes mais cinema em cinco minutos que 90 por centro da produção corrente americana. Ainda por cima, Tom Hooper, veterano televisivo a assinar a sua primeira longa para cinema, injecta uma série de pormenores atipicamente lúdicos, uma liberdade formal (do grão da fotografia às perspectivas forçadas) que troca as voltas de modo inteligente e subversivo os lugares-comuns do “realismo social”. O que faz todo o sentido num filme sobre o arrivismo e a ambição – só é mesmo pena que Hooper termine “Maldito United” com imagens de arquivo que vêm desnecessariamente minimizar as performances dos seus actores ao apontar as diferenças físicas entre alguns deles, mas insuficientes para macular o que ficou para trás. Este é um filme sobre futebol, mas não sobre o jogo em si, antes sobre a ambição e os jogos de poder que o rodeiam Mário J. Torres Vasco Câmara A Esperança Está Onde Menos se Espera mnnnn mnnnn nnnnn nnnnn A Batalha de Red Cliff mmmnn nnnnn mmnnn nnnnn Chéri mmmmn nnnnn mmmmn mmnnn Distrito 9 mmmmn nnnnn nnnnn mmnnn Estado de Guerra mmmmn mmmmn nnnnn mmmnn Os Homens que Odeiam as Mulheres mmnnn nnnnn nnnnn mnnnn Longe da Terra Queimada mmnnn nnnnn nnnnn mnnnn Maldito United mmmnn nnnnn nnnnn nnnnn Séraphine mnnnn mmnnn nnnnn nnnnn Welcome nnnnn nnnnn nnnnn mmnnn Natação obrigatória Welcome De Philippe Lioret, com Vincent Lindon, Firat Ayverdi, Audrey Dana. M/12 MMnnn Lisboa: Medeia King: Sala 1: 5ª 3ª 4ª 14h30, 17h, 19h30, 22h 6ª Sábado Domingo 2ª 14h30, 17h, 19h30, 22h, 00h30; Medeia Monumental: Sala 1: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40, 24h Porto: Medeia Cidade do Porto: Sala 3: 5ª 6ª Sábado Domingo 2ª 3ª 4ª 14h, 16h30, 19h, 21h30 O problema em “Welcome” é o filme não conseguir ser apenas uma coisa – e ser essa com muita força. Antes disso: não quis ser documentário apesar de a realidade – a concentração de imigrantes em Calais em situação clandestina, para ali varridos pela turbulência dos mundos que desabam – estar na ordem do dia e se colar à sua pele. “Welcome” quis ser ficção, melodrama, romanesco. Eis, então, no seu centro, Bilal (Firat Ayverdi), um iraquiano que tenta chegar a Inglaterra, onde vive a namorada, e Simon (Vincent Lindon), professor de natação. Encontro a dois entre um jovem e um quarentão: o primeiro quer aprender a nadar para atravessar o canal da Mancha; o segundo, que vive dentro de uma bolha de tristeza e fracasso (um divórcio), acaba por reparar no “outro”, no clandestino Bilal, e ajudá-lo a materializar a sua obsessão. Por despertar cívico, para impressionar a ex-mulher, por memória nostálgica da sua própria adolescência, pelo instinto paternal que espreita? Por tudo isso, e Vincent Lindon é magnífico a fazer passar muito com pouco, à maneira dos mais instintivos americanos do cinema clássico – o filme, temos de ser justos, é-lhe fiel aí. Mas aí o realizador Philippe Lioret devia ter sido mais obsessivo e minimal, tal como as suas personagens. Voltamos ao princípio: “Welcome” devia ter querido, com mais força, apenas esta relação a dois. Sem se distrair com a fracassada 35
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