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A garganta do diabo - Cabine Cultural

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convencer com facilidade, meio peneira ao sol. Deve haver muita<br />

segurança na estratégia. Não se deve pensar que seu patrão é o<br />

único interessa<strong>do</strong>. No momento pode haver alguém verifican<strong>do</strong> a<br />

origem de to<strong>do</strong>s os bens.<br />

- Ernesto Pedro não seja pessimista. Como os negócios<br />

são complica<strong>do</strong>s! Será que eu tenho que perder minha parte <strong>do</strong><br />

negócio?<br />

- Melhor que perder a vida, querida!<br />

- Você sabe alguma coisa sobre aquela gente, Ernesto<br />

Pedro?<br />

- Grupo que matou meu pai! Imagino a frieza das ações.<br />

- Mas tenho garantia de proteção desse rapaz que está<br />

venden<strong>do</strong> os bens e é certo que ele faz parte <strong>do</strong> grupo!<br />

- Então ótimo, faça tu<strong>do</strong> direitinho, pois o fim dum<br />

empreendimento começa com intrigas entre seus membros.<br />

Temos muitas informações sobre a organização. Precisamos de<br />

paciência.<br />

- Há um episódio pendente de acerto. Quan<strong>do</strong> o avião<br />

aterrissar em Foz <strong>do</strong> Iguaçu e um <strong>do</strong>s pilotos não estiver a bor<strong>do</strong>,<br />

haverá um grande abalo na empresa.<br />

- Não fique feliz, Sara. Esses homens procuram todas as<br />

causas. Reze para não ser incluída nas investigações!<br />

- Meu namora<strong>do</strong> não vai deixar que meu patrão faça<br />

alguma pressão sobre mim!<br />

- Seu patrão pode ficar de fora, Sara, mas outros podem<br />

te procurar. Ou você acredita que o grupo tem poucos bandi<strong>do</strong>s?<br />

- Não vou desistir, Ernesto Pedro. Entrei sem pensar<br />

neste caso, agora vou continuar até chegar ao fim. Conto<br />

contigo!<br />

- Está certo, Sara. Meu pai morreu e tenho que<br />

encontrar a causa.<br />

- Sara, por que não deixar tu<strong>do</strong>? Intrometeu-se Mônica.<br />

- Não, Mônica, os covardes usam os caminhos mais<br />

diversos para fugirem da justiça. Há um grupo de pessoas<br />

queren<strong>do</strong> se beneficiar com empreendimentos clandestinos. Não<br />

há risco. Vamos escolher as direções contrárias às tomadas por<br />

eles. E quan<strong>do</strong> estivermos muni<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os argumentos que<br />

comprometam o grupo, vamos procurar as autoridades.<br />

- Que discurso! Ameaçou aplaudir Mônica. A cerveja<br />

subiu e conhecemos uma justiceira.<br />

- Mônica! Quer me levar mais a sério!<br />

- Sara, contente-se com pouco por enquanto, Ernesto<br />

Pedro quer investigar o caso. Nós, Sara, nascemos para dar amor<br />

e ter mor<strong>do</strong>mias! Não é assim que você sempre diz?<br />

- Verdade, Mônica, sabe que tens razão? Para mim está<br />

de bom tamanho a colaboração de Ernesto Pedro, concluiu Sara.<br />

Tomaram mais umas cervejas e beliscaram os petiscos.<br />

À noite Sara em sua cama, teria só um travesseiro. Mas não<br />

podia atrapalhar o novo casal que por poucos dias estariam<br />

juntos na ilha.

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