A garganta do diabo - Cabine Cultural
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Portanto me obedeça e não faça perguntas a Paulo Sérgio porque<br />
ele está no plano. Acredite e veja o encerramento de tu<strong>do</strong>.<br />
- Você vai estragar nossa formatura! É isso?<br />
- Tem que ser nesta oportunidade! Está tu<strong>do</strong><br />
esquematiza<strong>do</strong>! Faça rápi<strong>do</strong> o que te recomendei. Procure<br />
Mônica, diga a ela que precisa passar a noite fora de casa. Estou<br />
decidi<strong>do</strong> e não posso perder tempo. É pro seu bem e de suas<br />
amigas.<br />
Sara mal teve tempo de raciocinar, decidiu-se informar<br />
a Ernesto Pedro e Mônica.<br />
- O que esse homem quer contigo mais uma vez, Sara?<br />
Interpelou Paulo Sérgio ao vê-la tão preocupada.<br />
- Só quis me felicitar!<br />
- Não quero esse homem de conversa contigo! Ele é<br />
muito atrevi<strong>do</strong>. Não foi convida<strong>do</strong>.<br />
Nisto Otávio retornou ouvin<strong>do</strong> as últimas palavras de<br />
Paulo Sérgio.<br />
- Fui convida<strong>do</strong> sim Paulo! Mas meu convite é muito<br />
especial. Venha! Quero ter uma conversa sobre os nossos<br />
negócios. Sara dá licença. Ordenou.<br />
- Por que agora Otávio? Repreendeu Paulo Sérgio. Eu<br />
não quero tratar de negócios! Estou na formatura de minha<br />
mulher!<br />
- A festa acabou! Sara já se foi! Ubal<strong>do</strong> e Eduin se<br />
foram! Veja minha mão! Mostrou-lhe a famosa adaga.<br />
- Otávio! Tem coragem de me apontar uma arma aqui<br />
dentro? Assustou-se Paulo Sérgio.<br />
- Me acompanhe sem alarde senão tenho que usá-la<br />
aqui mesmo.<br />
- Um acor<strong>do</strong>! Um acor<strong>do</strong>! Suplica Paulo Sérgio.<br />
- É isso que eu quero meu patrão. Vamos sair?<br />
- Tu<strong>do</strong> bem! Vamos.<br />
Sara e Mônica saíram às pressas antes <strong>do</strong> desfecho<br />
desse acor<strong>do</strong>. Otávio e Gilberto acompanharam Paulo Sérgio até<br />
o hangar da Lagoa. Foi o último vôo <strong>do</strong> alimento até Foz.<br />
Otávio traçou a rota sem nenhum conhecimento <strong>do</strong><br />
grupo. Enquanto se prepararam à festa. Ele ven<strong>do</strong> o helicóptero<br />
no hangar pensou logo nessa aventura. Que parece ter si<strong>do</strong> muito<br />
astuta e proveitosa.<br />
A adaga simplesmente resvalou no peito de Paulo<br />
Sérgio Tão logo adentraram no helicóptero.<br />
-Bem quieto Patrão! Ordenou Otávio. Vai ser uma noite<br />
inesquecível. Ate as mãos e a boca deste homem Gilberto. Sorriu<br />
sarcástico Otávio. Eu não disse que vou acabar com esse grupo?<br />
Chegan<strong>do</strong> à coordenada da ponte de Capitão Leônidas<br />
Marques. Otávio desceu até rente as águas e ordenou Gilberto<br />
arremessar o corpo <strong>do</strong> alimento.<br />
- Com to<strong>do</strong> prazer meu camarada! Respondeu Gilberto.<br />
Deixan<strong>do</strong> cair Paulo Sérgio com as mãos e a cabeça atadas<br />
contra as rochas <strong>do</strong> rio Iguaçu.