A garganta do diabo - Cabine Cultural
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- Acertou!<br />
- Não se preocupe Rosana, Ele saiu ce<strong>do</strong>. Está<br />
equipan<strong>do</strong> a imobiliária e cuidan<strong>do</strong> <strong>do</strong>s detalhes. Terás que ser<br />
tolerante. Ele e os amigos vão estar por perto, mas independe de<br />
nosso trabalho.<br />
- E, Mônica?<br />
- Vou convidar também. Será que ela poderia trabalhar<br />
conosco?<br />
-Perguntei o que vai dizer? Depois <strong>do</strong>s acontecimentos!<br />
Eu confesso estar confusa e preocupada. Por você até poderia<br />
aceitar.<br />
- Então aceite, meu anjo! Tenhas certeza que preciso de<br />
você. Por favor, me ajude!<br />
- Lógico, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> que vai ser feito!<br />
- É marcar vôos panorâmicos e serem guia turístico O<br />
povo geralmente procura esses serviços, Rosana. Por isso não se<br />
preocupe. Tenho certeza que todas as dúvidas serão resolvidas.<br />
- Está bem, vamos ao apartamento. Concor<strong>do</strong>u Rosana.<br />
- Meu carro! Indicou Sara, mais uma vez<br />
surpreenden<strong>do</strong> a colega.<br />
- Também! Olha menina que aí tem coisa!<br />
- Não, Rosana, é como te falei, Ubal<strong>do</strong> precisa de<br />
alguém de confiança para atuar aqui em Florianópolis e como<br />
Paulo Sérgio está comigo, o velho resolveu dar um carro. E cá<br />
pra nós, Rosana, o que representa um carro a Ubal<strong>do</strong>?<br />
-É mesmo gatinha! Só que eu, Sara, vou colaborar com<br />
você, mas se perceber qualquer coisa! Serei a primeira a incorrer.<br />
Sabes que estou sempre pronta para avisar!<br />
- Ótima Rosana, faça isso, pode ser que a gente esteja<br />
em perigo. É bom contar com a amiga!<br />
- Estava com saudade, sabia? Abraçou-a Rosana.<br />
-Obrigada, minha cara, estou feliz por você.<br />
- E Mônica?<br />
- Pois é, né, que tal passarmos na casa dela?<br />
- Estamos no caminho, não custa!<br />
Rosana residia na Trindade, Mônica na Agronômica.<br />
Agora, Sara estava no final da Trindade, ponto de início da<br />
Agronômica, caminho certo pela Lauro Linhares. Quan<strong>do</strong> Sara<br />
começou a freqüentar as praias de Florianópolis, era bem<br />
garotinha e não havia a Via de Contorno Norte. Então o caminho<br />
à Trindade era pela Rua Lauro Linhares.<br />
- Imaginou o trânsito da Lauro Linhares Sara, se não<br />
houvesse a Beira Mar?<br />
- É louca, menina! Florianópolis não está preparada<br />
para tantos carros. Estamos quase num caos.<br />
- Mesmo! Não sei o que vamos fazer com tantos carros<br />
em nossas estradas, essa Ilha já foi muito mais natural; alegre e<br />
bonita. Hoje com to<strong>do</strong> esse barulho e trânsito engarrafa<strong>do</strong>. Sem<br />
falar das habitações nos morros que eram tomba<strong>do</strong>s para a