A garganta do diabo - Cabine Cultural
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- Com certeza veio apenas para averiguar nossa<br />
presença. Não é aqui que o grupo gosta de agir. Vamos nos<br />
encontrar na certa na Garganta <strong>do</strong> Diabo. É pra lá que Otávio<br />
quer direcioná-los.<br />
- Você tem coragem de comparecer, Meu amor?<br />
Perguntou completamente fria Mônica.<br />
- Foi lá que mataram meu pai. Lá quero me vingar.<br />
Sara olhava pela frincha da janela e não acreditava que<br />
Eduin acompanhava Ubal<strong>do</strong> com afinco. Viu quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is<br />
reportaram-se ao porteiro, deram uma olhada no estacionamento,<br />
balançaram a cabeça e retornaram ao veículo.<br />
Segun<strong>do</strong>s depois o telefone voltou a chamar. Sara olhou<br />
no visor e compreendeu que Ubal<strong>do</strong> não havia desisti<strong>do</strong> de<br />
procurá-la.<br />
- Oi Ubal<strong>do</strong>! Perdeu o sono?<br />
- Amanhã estarei na Garganta <strong>do</strong> Diabo para ver a<br />
queda de seu amor. Amor que você man<strong>do</strong>u matar e se escondeu.<br />
Vou acabar com seus comparsas que você não sabe a troco de<br />
que conseguiu comprá-los. Depois a bulha será só nossa. Ou eu<br />
ou você Sara. Eu te odeio de morte.<br />
- Graças a Deus Ubal<strong>do</strong>! Jamais gostaria de ser amiga<br />
de homem tão cínico. Saiba que estou cuspin<strong>do</strong>, nojento.<br />
- Pois então pense. Você acha que está segura?<br />
- Tanto quanto a ti! Tenho a lei <strong>do</strong> meu la<strong>do</strong>! Tens um<br />
grupo frágil como Paulo sempre me alertava.<br />
- Então veremos. Desligou.<br />
Quem ouvisse o diálogo, poderia perceber que Sara<br />
representava. Ela tremia com as palavras. O próprio Ubal<strong>do</strong> se<br />
esforçava a descobrir o esconderijo. Louco a por fim às buscas,<br />
antes que fosse a Foz.<br />
Ao desligar, logo Rosana ligou desesperada.<br />
- Sara corro perigo. Eduin quer saber onde estou e se<br />
você está comigo! Parece que está a pane. Diz que Otávio o está<br />
ameaçan<strong>do</strong>. Tenho me<strong>do</strong> de te falar tu<strong>do</strong> o que sei sobre ele e<br />
Ubal<strong>do</strong>. Estou nas mãos <strong>do</strong> grupo.<br />
- Calma Rosana! Já sei tu<strong>do</strong> a respeito de Eduin!<br />
Gilberto me passou as coordenadas. Você bem que pode se livrar<br />
desse homem. Vão a Foz, amanhã a cúpula terá uma reunião<br />
extraordinária estou saben<strong>do</strong>. Otávio me garantiu com detalhes<br />
porque ouviu as conversas. Será o grande dia, eu e Ernesto Pedro<br />
vamos levar provas para nos garantir o grande trunfo.<br />
- Eduin está me procuran<strong>do</strong>, ele pensa que você e<br />
Mônica estão comigo! Acabo de receber a ligação.<br />
- Pegue um taxi e vá a um hotel. Dá tempo, eles<br />
acabaram de sair aqui <strong>do</strong> prédio. Não atenda o celular, desligueo.<br />
- Está bem! Eu conheço um amigo. Amanhã te ligo.<br />
Todavia quan<strong>do</strong> Rosana dirigiu-se ao portão de casa<br />
notou que Eduin estava aguardan<strong>do</strong>. Não houve tempo de se<br />
esquivar.