A garganta do diabo - Cabine Cultural
A garganta do diabo - Cabine Cultural
A garganta do diabo - Cabine Cultural
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
- Vá, diga a Paulo Sérgio que a tarefa foi concluída.<br />
Vou desaparecer.<br />
- Gostaria de ter uma palavrinha. Não quero sair sem<br />
resolver o nosso desconforto.<br />
- Jogue a arma Gilberto! Aqui na área.<br />
- Será que deu uma chance a Francisco atirar a arma<br />
Otávio?<br />
- Não me propôs acor<strong>do</strong> Gilberto! Simplesmente queria<br />
se beneficiar a minha custa. Vou abrir a porta com minha arma<br />
Gilberto, e não tente me surpreender! Concor<strong>do</strong>u.<br />
- Agradeci<strong>do</strong>! Acreditou Gilberto dan<strong>do</strong> um passo a<br />
frente, esperan<strong>do</strong> que Otávio lhe abrisse a porta.<br />
- Sei que não devia abrir, mas tenho que ouvir o que<br />
quer me falar. Estendeu a mão Otávio.<br />
- Vim por parte de Paulo Sérgio, me man<strong>do</strong>u fazer o<br />
serviço, mas nessa hora o amigo não precisa se preocupar. Quero<br />
que me leve a comprar terras, e amontoar fazenda no Pará.<br />
- Gilberto! Meu amigo! Que bom seria se soubéssemos<br />
como deixar esse grupo e conseguirmos comprar terras no Pará?<br />
Estamos na mão desse bicho chama<strong>do</strong> polvo, temos que destruir<br />
esse e depois sumir! Como vamos destruí-lo se vens aqui atacar<br />
justamente o homem que está pon<strong>do</strong> louco esse grupo?<br />
- Louco estou fican<strong>do</strong> no meio desse fogo to<strong>do</strong>! Onde<br />
vamos chegar?<br />
- De uma coisa tenho certeza! Eles não vão sossegar<br />
enquanto estivermos uni<strong>do</strong>s, mas temos que agir assim.<br />
Enquanto eles pensarem que somos inimigos, podemos fazer o<br />
jogo deles. Eu sei quem pode destruí-los! É só por uma questão<br />
de tempo. Invente uma estória a Paulo Sérgio. Diga que soube<br />
que viajei ao Pará. Como? Não sabe! Deixe que a surpresa esteja<br />
reservada para o dia da formatura de Sara!<br />
- Tenho que estar prepara<strong>do</strong>? Perguntou confuso.<br />
- Não, agora tens que continuar. Faça as vontades de<br />
Paulo Sérgio. Menos uma coisa! Fez ressalva: Sara. Não os deixe<br />
relarem nessa mulher! Ela irá nos salvar! Compreende? Estarei<br />
sempre te vigian<strong>do</strong>. Pestanejou resoluto.<br />
- Um dia vou te procurar. Agradeço. Essa conversa foi<br />
muito esclarece<strong>do</strong>ra.<br />
Capítulo Quarenta e Cinco<br />
Como é belo, forte e vibrante, o momento em que<br />
recebemos os títulos almeja<strong>do</strong>s no decorrer da vida. Uma<br />
formatura recompensa o esforço que empregamos continuamente<br />
para conseguir os objetivos. Quantas horas de angústia, quantas<br />
noites perdidas, quantos lazeres adia<strong>do</strong>s, em busca das pesquisas,<br />
das informações e aprimoramento. O estu<strong>do</strong> requer esforço e<br />
dedicação. É um contínuo buscar conhecimento, que deve ser<br />
seqüente e perseverante. A isso se soma o encanto <strong>do</strong><br />
desenvolvimento.