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A garganta do diabo - Cabine Cultural

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fazer para ajudar? Vieram-me então algumas idéias: Eu continuo<br />

administran<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os bens, afinal, nada que seu mari<strong>do</strong> deixou<br />

é totalmente teu. Há alguns prédios que está em nome de Marcos<br />

André, está certo. Não quero negar que devo muito a ele,<br />

portanto vou pagar a dívida contigo.<br />

- Sim, mas eu poderia contratar um Advoga<strong>do</strong> e ele<br />

saberia o que fazer com o que me toca.<br />

- Ótimo, Adriana, boa idéia, um Advoga<strong>do</strong>! Sorriu<br />

Ubal<strong>do</strong>, depois serenou. Para que, se estou te propon<strong>do</strong> um<br />

acor<strong>do</strong>?<br />

- Ora, tenho que saber o total <strong>do</strong>s bens de Marcos<br />

André! O que me pertence? Como posso fazer para obter tu<strong>do</strong> e<br />

com segurança?<br />

- Estou dizen<strong>do</strong> que não precisa! Que posso te fornecer<br />

a relação de to<strong>do</strong>s os teus bens de direito e, que ainda quero lhe<br />

dar bens não declara<strong>do</strong>s, que Advoga<strong>do</strong> nenhum tem condições<br />

de descobrir!<br />

- Mesmo assim Ubal<strong>do</strong>! Prefiro constituir um<br />

Advoga<strong>do</strong>, tanto para solucionar o caso <strong>do</strong>s bens, quanto para o<br />

crime contra meu mari<strong>do</strong>.<br />

- Adriana, não queira comprar uma briga dessas, é<br />

muito bonito de tua de sua parte querer punir o possível assassino<br />

de teu mari<strong>do</strong>. Acontece que há outros meios para solucionarmos<br />

esse impasse: eu, por exemplo, posso te oferecer quantos<br />

Advoga<strong>do</strong>s você precisar!<br />

- Ha! Se eu aceitar um Advoga<strong>do</strong> seu! Não me faça rir<br />

nesse momento tão triste, por favor!Respeite minha situação.<br />

Vou procurar meu direito sim! Se não fizer isso, Ubal<strong>do</strong>, quantas<br />

pessoas ainda poderão descer as Cataratas?<br />

- Não sabemos! Talvez nenhuma, depende! Isso não<br />

quer dizer que vão acabar os acidentes de trânsitos, de aviões, de<br />

trem, quem sabe?<br />

- Alguém tem que fazer alguma coisa, eu estou certa.<br />

Custe o que custar, vou enfrentar.<br />

- Volto a frisar minha cara, vamos encontrar uma<br />

solução mais adequada, quero ser teu amigo e para tanto é<br />

preciso que você me ouça. Veja bem, há uma solução favorável a<br />

to<strong>do</strong>s nós. Eu cui<strong>do</strong> de seus bens, você vai fazer um estágio no<br />

estrangeiro, tu<strong>do</strong> livre de despesas, inclusive com um bom<br />

salário para passear, estudar e para as compras, tu<strong>do</strong> como as<br />

rainhas sonham. Que tal!<br />

- Com isso, a memória de meu mari<strong>do</strong>, a minha<br />

liberdade, meu sossego e segurança, ficam atrela<strong>do</strong>s a seu grupo.<br />

- Sem nenhum problema, basta que você controle a<br />

língua. Vamos, viva alegre, pode amar, sorrir, cantar; só não<br />

pode casar pela lei, por enquanto, senão vai acarretar mais<br />

problemas e problemas temos muitos!<br />

- Caso contrário?<br />

- Eu não gostaria de fazer isso Adriana. Confesso eu<br />

a<strong>do</strong>ro estar contigo. És muito atraente, não que seja um primor

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