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114<br />

R ELATÓRIO DE D ESENVOLVIMENTO H UMANO - BRASIL 2005<br />

NOTAS<br />

1<br />

Gohn 2005.<br />

2<br />

Damasceno, Giacomini e Santos 1988; e CEAA 1986.<br />

3<br />

Entre essas personalidades podem ser citados Leonel Brizola, Márcio Moreira Alves e Fernando Gabeira, que<br />

passaram a incorporar em seus discursos e plataformas políticas a questão racial, até então desprezada no<br />

âmbito partidário.<br />

4<br />

Hasenbalg e Silva 1992.<br />

5<br />

O Pnud e o Banco Mundial apoiaram um projeto de fortalecimento institucional da Fundação Cultural<br />

Palmares para agilizar a regularização das terras quilombolas. Por meio do Programa de Voluntários das<br />

Nações Unidas (UNV), as duas instituições dão suporte a um projeto da secretaria-executiva da Conaq, que<br />

funciona na sede do Centro de Cultura Negra do Maranhão, em São Luís. O projeto tem como objetivo fortalecer<br />

a articulação, a mobilização e a organização das comunidades negras rurais quilombolas do Brasil.<br />

Atualmente, há dois voluntários prestando serviços nesse projeto financiado pela Embaixada da Noruega.Ver:<br />

Centro de Cultura Negra e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, 2002.Ver ainda: Sunfeld 2002.<br />

6<br />

Sânzio 2005.<br />

7<br />

“Todos os candidatos ao vestibular da UnB – cotistas ou não – tiveram de atingir uma nota mínima para ser<br />

classificados. Essa pontuação mínima deixou de fora 40% dos candidatos do sistema universal e 56,8% dos<br />

cotistas. O que mostra que a nota avalia o mérito de todos os concorrentes.”In “Perguntas mais freqüentes”,<br />

no portal da UnB (http://www.unb.br/admissao/cotas_perg.htm).<br />

8<br />

Em 1971, o Grupo Palmares, de Porto Alegre, propôs a celebração, no dia 20 de novembro, do Dia do Negro,<br />

em memória à morte de Zumbi dos Palmares. Mais tarde, a proposta foi rebatizada pelo MNU como Dia<br />

Nacional da Consciência Negra.<br />

9<br />

Recebeu sua inscrição como herói nacional, no Livro dos Heróis da Pátria, em 21 de março de 1997. Depois<br />

foram inseridos os nomes de Marechal Deodoro da Fonseca, D. Pedro I, Duque de Caxias, Plácido de Castro e<br />

do Almirante Tamandaré.<br />

10<br />

Com o debate sobre cotas nas universidades, verifica-se um retorno a uma classificação mais restrita, que<br />

tende a considerar negros os portadores de traços marcadamente africanos.<br />

11<br />

Conforme a Assessoria de Comunicação Social da Câmara Municipal de Salvador, de seus 41 vereadores em<br />

2005, 12 são pretos e 10 pardos. O critério usado na definição foram fotografias dos vereadores.A Câmara<br />

não dispõe de um censo com base nos critérios do IBGE que ajude a estabelecer com rigor tal afirmativa. O<br />

TRE da Bahia também não possui informação precisa sobre o tema.<br />

12<br />

É importante destacar, ao longo de todo o processo preparatório da Conferência de Durban, a participação<br />

de órgãos do governo, tais como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto Brasileiro de<br />

Geografia e Estatística (IBGE) em relação à produção de bancos de dados e diagnósticos inéditos que refletiam<br />

a magnitude da discriminação racial do Brasil. Era o governo reconhecendo, a partir de números oficiais,<br />

as imensas distâncias existentes entre negros e brancos.<br />

13<br />

Conforme definição de José Arthur Rios, no Dicionário de Ciências Sociais, da Fundação Getulio Vargas.Ver:<br />

Rios 1986.<br />

14<br />

Nos últimos anos, contudo, têm surgido novas organizações que trabalham diretamente com os estratos economicamente<br />

inferiores da população negra. O melhor exemplo são os pré-vestibulares para negros e carentes,<br />

que realizam uma ação chamada “auto-afirmativa”com jovens negros das favelas e periferias.<br />

15<br />

Fraser 2001.<br />

16<br />

Fraser 2001.A autora levanta o problema de os remédios para combater as desigualdades de reconhecimento<br />

reforçarem os estereótipos, ao invés de reduzi-los.<br />

17<br />

Sobre redução de expectativas, crianças e mães insistentemente denunciam humilhações em sala de aula<br />

quando elas ousam romper a barreira dos papéis delas esperados.Ver: Cavalleiro, 2000.<br />

18<br />

Sartre 1968; Santos 1983; Bento 2002.<br />

Notas bibliográficas<br />

Capítulo 4 recorre a Andrews 1992; Bento 2002; Barcelos 1999; Berquó e Alencastro 1992; Cavalleiro 2000;<br />

CEAA 1986; Centro de Cultura Negra e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos 2002; Cook e Randal 1985;<br />

D’Adeskay 2001; Damasceno, Giacomini e Santos 1988; Eccles 1991; Fraser 2001; Freire 1995; Glélé-<br />

Ahanhanzo 1995; Gohn 2005; Gomes 2001; Guimarães 1999; Hanchard, 2001; Hasenbalg, Valle e Silva 1992;<br />

Lovell 1999; Medeiros 2002; Munanga 1999; Nelson 1992; Osório 2004; Paixão 2004; Rios 1986; Roland<br />

2000; Sartre 1968; Silva 1994; Silva Jr. 1988; Sânzio 2005; Souza 1983; Sunfeld 2002.<br />

Referências bibliográficas<br />

Andrews, George Reid. 1992.“Desigualdade Racial no Brasil e nos Estados Unidos: uma comparação estatística”. Estudos Afro-Asiáticos 22.<br />

Barcelos, Luiz Cláudio. 1999.“Struggling in Paradise: Racial Mobilization and the Contemporary Black Movement in Brazil”. In: Reichmann, Rebecca (org.). Race in<br />

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Negro.<br />

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Studies 6 (34).<br />

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