Acta da presente reunião: A Assembleia deliberou, por ... - Lagoa

eserva que ainda não tinha sido obtida resposta do advogado da Câmara ao pedido
de Informação solicitado no âmbito da revisão de contas, com vista à conformação de
eventuais litígios, contingências ou reclamações contra a Câmara de Lagoa parecia-
lhe que aquilo que o auditor queria aferir era que ainda que não houvesse a
condenação queria perceber a previsibilidade de acontecer essa condenação ou não
para constituir uma previsão do exercício, previsão essa que, obviamente, viesse a em
pactuar naquilo que eram os resultados a apresentar pela Câmara. Da mesma forma,
tinha de discordar daquilo que tinha sido dito pelo Senhor Vice-Presidente de que não
era espectável que houvesse uma descida da receita nos impostos directos do
município. Lembrava que esta crise mundial iniciada nos Estados Unidos no mercado
imobiliário rapidamente se tinha espalhado pela Europa e por todo o mundo e vinha a
afectar precisamente o sector da construção civil e da habitação. Assim, mesmo que
de inicio não fosse expectável de certeza que no primeiro trimestre ou até mesmo a
meio do ano de 2009, seria expectável que fosse ter impacto directo sobre os
impostos porque, muito embora com o IMI não houvesse qualquer influência porque o
mesmo tenderia sempre a aumentar a sua receita, já em relação ao IMT tinha sofrido
um duro revés mas era de todo expectável que isso fosse acontecer e estava
convencido de que os técnicos da Câmara de certeza que tinham para o referido facto.
Provavelmente o que tinha acontecido era que estávamos na altura em ano eleitoral e
se calhar não convinha perceber que era necessário fazer contenção e reduzir os
gastos. Essa era a razão que o Grupo Municipal do PS entendia para que houvesse
esse descalabro nas contas apresentadas pelo município, porque se tivessem de ser
apreciadas as contas de uma empresa teríamos que a mesma apresentava um
resultado negativo de quase oito milhões de euros. -----------------------------------------------
----Novamente no uso da palavra o Senhor Carlos Alvo disse que não queria ser mal
interpretado tendo em conta que a referência que fizera ao relatório não correspondia
à quilo que o senhor Presidente da Câmara tinha esclarecido. Na leitura que tinha feito
do relatório não era feita referência a advogados contratados, mas na falta de
informação dada pelo advogado da Câmara Municipal. Também sabia que não existia
nenhuma condenação mas de facto no documento não tinha tirado nenhuma ilação
que tivesse só que denunciar as condenações. A referência feita era sobre eventuais
litígios contingências reclamações contra a Câmara Municipal. Queria por isso
acreditar que era capaz de haver processos, reclamações e eventuais litígios e que o
advogado da Câmara se não os houvesse informaria os auditores que não havia e,
desse modo, os auditores não colocariam essa reserva. ----------------------------------------
----O Senhor Victor Sobral voltou a intervir para dizer que as opções do Grupo
Municipal do PS eram diferentes das da Câmara o que tinha referido anteriormente era
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