Acta da presente reunião: A Assembleia deliberou, por ... - Lagoa

----Tinha o resumo do orçamento de 2010 que tinha comparado com o de 2009. O
Orçamento de 2010 era de 48 milhões de euros enquanto o Orçamento de 2009 era
de 41 milhões de euros havendo entre eles uma diferença de 7 milhões de euros.
Ainda em termos comparativos, a despesa corrente que era de 24 milhões de euros
tinha passado para 33 milhões de euros havendo por isso, um engrossamento nas
despesas de capital tinha havido um emagrecimento de 16 milhões de euros para 15
milhões de euros. Se fosse feita a distribuição dos referidos valores pelos vários
departamentos verificava que era verdade que tinha havido uns emagrecimentos de
alguns departamentos mas existiam outros departamentos que não sabia se iriam
rebentar com tanta gordura. Por exemplo, as contas correntes dos órgãos das
autarquias não tinham baixado tendo ficado iguais, o departamento cultural ficava
igual, o departamento financeiro em termos de despesa corrente tinha subido 200 mil
euros e em despesa de capital tinha descido, o departamento de urbanismo tinha em
despesas correntes um aumento de seis milhões de euros e em despesas de capital
um milhão e quatrocentos mil euros, portanto, não via que este orçamento feito para
criar condições económicas para recuperar o município de Lagoa em relação aos
valores que estavam em dívida a fornecedores e até a projecção de algumas obras
que eram necessárias no concelho e que pensava que seriam focadas a breve trecho.
----Concluiu dizendo, que achava que este orçamento não era tanto de emagrecimento
mas de vontade para emagrecer não havendo contudo um emagrecimento efectivo. ---
----A senhora Ana Boto no uso da palavra disse que gostava de saber exactamente o
que era o Centro para interpretação para visitantes do litoral e onde estava prevista a
sua construção. ----------------------------------------------------------------------------------------------
----O Senhor Luís Encarnação começou por dizer que o senhor Presidente da Câmara
já tinha referido no ponto anterior muito daquilo que ele pretendia referir, ou seja, as
dificuldades que se colocavam aos municípios, que se colocavam às empresas, que
se colocavam ao estado nestes tempos difíceis em que vivíamos. De facto, se nas
autarquias durante muitos anos se tinha vivido um pouco de costas voltadas para
aquilo que eram as exigências que de uma forma geral tinham as empresas do sector
privado, se havia coisa que esta crise e as dificuldades que estávamos a viver tinha
vindo a trazer era o novo paradigma sobre a forma como teriam de ser geridas as
autarquias, situação que o Senhor Presidente da Câmara tinha aflorado na sua
intervenção e que eram as exigências que se colocavam ao município de Lagoa, aos
demais municípios do Algarve e a todos os municípios do País. Neste momento, era
um grande desafio que se colocava a todos os gestores municipais porque era fácil
gerir quando se tinha muito mas era muito difícil gerir quando se tinha pouco e, nesse
caso é que se via a qualidade de um gestor, ou seja, quando havia pouco para gerir. --
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