Municípios devem assumir a tributação do ... - Vida Económica
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Soluções de investimento<br />
sexta-feira, 23 Maio de 2008 merca<strong>do</strong>s 39<br />
Economia portuguesa em desaceleração<br />
no primeiro trimestre<br />
O FMI reviu em baixa as previsões de crescimento<br />
em 2008 (menos 0,5% face à previsão anterior)<br />
e aponta para uma taxa de crescimento de 1,4%<br />
para 2009, valor acima <strong>do</strong> previsto para a Zona<br />
Euro (1,2%). A economia portuguesa começa a<br />
sentir o efeito <strong>do</strong>s três choques externos adversos:<br />
crise <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s financeiros internacionais, o<br />
aumento <strong>do</strong> preço <strong>do</strong> petróleo e das matérias-primas<br />
alimentares e a forte desaceleração da economia<br />
norte-americana.<br />
O Boletim Económico da Primavera<br />
<strong>do</strong> Banco de Portugal conclui<br />
que a economia portuguesa<br />
manteve em 2007 uma trajectória<br />
de recuperação, com uma aceleração<br />
significativa <strong>do</strong> PIB, para<br />
níveis superiores aos observa<strong>do</strong>s<br />
nos últimos anos. No entanto, o<br />
Boletim refere ainda que a ocorrência<br />
de três choques externos<br />
adversos (a turbulência nos merca<strong>do</strong>s<br />
financeiros internacionais,<br />
o aumento <strong>do</strong> preço <strong>do</strong> petróleo<br />
e das matérias-primas alimentares<br />
e a forte desaceleração da economia<br />
norte-americana, iniciada na<br />
segunda metade de 2007 e que<br />
continua no início de 2008, não<br />
deixará de ter implicações desfavoráveis<br />
sobre a dinâmica de recuperação<br />
da economia portuguesa.<br />
Por sua vez, em termos globais,<br />
o “World Economic Outlook” de<br />
Abril de 2008 <strong>do</strong> FMI reviu em<br />
baixa as previsões de crescimento<br />
para as principais economias em<br />
2008. O FMI prevê para este ano<br />
um crescimento de 3,7% para a<br />
economia mundial, de 1,4% para<br />
a Zona Euro e 0,5% para os Esta<strong>do</strong>s<br />
Uni<strong>do</strong>s. Para 2009, as previsões<br />
apontam para uma ligeira<br />
baixo risco<br />
“caixa aniversário 132 anos” da cGd<br />
– rentabilidade apelativa e sem risco<br />
melhoria <strong>do</strong> crescimento da economia<br />
mundial (+0,1%). No que<br />
respeita à economia portuguesa, o<br />
FMI reviu em baixa as previsões<br />
de crescimento em 2008 (menos<br />
0,5% face à previsão anterior) e<br />
aponta para uma taxa de crescimento<br />
de 1,4% para 2009, valor<br />
acima <strong>do</strong> previsto para a Zona<br />
Euro (1,2%).<br />
As previsões intercalares da<br />
Comissão Europeia apresentaram<br />
revisões em baixa de 0,4% para o<br />
crescimento da economia da Zona<br />
Euro e da União Europeia, em<br />
2008, face às previsões anteriores<br />
(Novembro de 2007). De acor<strong>do</strong><br />
com as previsões intercalares da<br />
Comissão Europeia, em 2008 a<br />
economia da Zona Euro deverá<br />
crescer 1,8% (2,2% nas previsões<br />
de Outono) enquanto para<br />
a economia da UE 27 se estima<br />
uma taxa de crescimento de 2,0%<br />
(2,4% nas previsões anteriores).<br />
A inflação prevista para a zona<br />
Euro, em 2008, deverá situar-se<br />
em 2,6% (2,1% nas previsões de<br />
Outono) e para a UE 27 em 2,9%<br />
(2,4% nas previsões de Outono).<br />
Para a economia mundial, a Comissão<br />
Europeia, nas previsões <strong>do</strong><br />
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a promover as obrigações<br />
Caixa Aniversário 132 anos - Série 1, alusivas ao aniversário<br />
desta instituição bancária. Estamos perante uma aplicação<br />
interessante em termos de rentabilidade, com garantia<br />
de capital no vencimento e pagamento trimestral de juros.<br />
A subscrição terá que ser efectuada nos balcões da CGD<br />
até dia 23 de Maio de 2008, embora se possa verificar um<br />
encerramento prévio se for atingi<strong>do</strong> o montante máximo da<br />
emissão. Este investimento está disponível por um mínimo<br />
de 1000 euros, mas tem um limite máximo de subscrição de<br />
50 000 euros (1000 Obrigações).<br />
A rentabilidade será de 4,50% no 1º trimestre, 4,75% no 2º,<br />
5,25% no 3º e 6% no 4º trimestre. No segun<strong>do</strong> ano, a rentabilidade<br />
estará indexada à Euribor a 3 meses e será essa taxa<br />
acrescida de 0,125% no 1º trimestre <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano, acrescida<br />
de 0,25% no 2º trimestre <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano, 0,375%<br />
no 3º trimestre <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> ano e 0,5% no 4º trimestre <strong>do</strong><br />
segun<strong>do</strong> ano (que corresponde ao fim da emissão).<br />
Outono de 2007, reviu em alta de<br />
0,3% o crescimento para 2008,<br />
preven<strong>do</strong> uma taxa de 5,1%.<br />
indústria lusa em perda<br />
No primeiro trimestre de 2008<br />
o índice de novas encomendas na<br />
indústria registou uma taxa de variação<br />
homóloga de 0,8%, o que<br />
representou uma desaceleração<br />
de 6,4 pontos percentuais face ao<br />
quarto trimestre de 2007 (7,2%).<br />
Esta diminuição traduz movimentos<br />
díspares regista<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong><br />
nacional e no merca<strong>do</strong> externo,<br />
3,2% e -2,6%, respectivamente<br />
(variações homólogas <strong>do</strong> primeiro<br />
trimestre de 2008, que compara<br />
mcom 11,3% e 2,1% no 4º trimestre<br />
de 2007, respectivamente). Segun<strong>do</strong><br />
o INE, no primeiro trimestre<br />
de 2008, o volume de negócios<br />
na indústria registou uma variação<br />
homóloga de 4%, o que representou<br />
uma desaceleração de 3% face<br />
ao valor regista<strong>do</strong> no quarto trimestre<br />
de 2007. Por sua vez, as vendas<br />
para os merca<strong>do</strong>s interno e externo<br />
registaram, no primeiro trimestre<br />
de 2008, variações homólogas de<br />
5,4% e 1,7%, respectivamente, o<br />
que compara com valores para o<br />
último trimestre de 2007 de 8,4%<br />
e 4,8%, respectivamente.<br />
Os índices de emprego, de remunerações<br />
e de horas trabalhadas<br />
(corrigidas <strong>do</strong>s dias úteis) na indústria<br />
apresentaram, no primeiro<br />
trimestre de 2008, variações homólogas<br />
de -0,7%, 2,7% e -1,4%, respectivamente.<br />
No quarto trimestre<br />
de 2007, estes indica<strong>do</strong>res registaram<br />
variações homólogas de -0,5%,<br />
2,8% e 0,4%, respectivamente.<br />
No primeiro trimestre de 2008,<br />
baixo/médio risco<br />
“basket acções portuguesas” <strong>do</strong> biG – até<br />
20% em 12 meses<br />
A aplicação “Basket acções Portuguesas” <strong>do</strong> Banco BIG permite<br />
beneficiar da valorização de um cabaz de 4 acções portuguesas<br />
até um limite máximo de 20%. O cabaz de acções<br />
será composto pelas empresas Portucel, Sonae SGPS, Cimpor<br />
e Banco Espírito Santo. Cada uma destas empresas terá<br />
igual ponderação na composição <strong>do</strong> cabaz (25% cada).<br />
Esta aplicação poderá ser subscrita até 27 de Maio de 2008<br />
por um mínimo de 2500 euros. Estamos perante uma aplicação<br />
por um prazo de 12 meses e total garantia de capital na<br />
maturidade. O investi<strong>do</strong>r irá auferir de acor<strong>do</strong> com a valorização<br />
<strong>do</strong> cabaz até que este atinja uma valorização de 20%.<br />
Caso esse limite seja atingi<strong>do</strong> o produto irá reembolsar um<br />
cupão fixo de 5%. De salientar ainda a garantia de capital,<br />
caso se verifique uma desvalorização <strong>do</strong> cabaz. O capital garanti<strong>do</strong><br />
num investimento indexa<strong>do</strong> ao merca<strong>do</strong> accionista é<br />
o principal atractivo desta aplicação. No entanto, consideran<strong>do</strong><br />
as actuais condições <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, não será de prever uma<br />
valorização próxima de 20% no cabaz das acções.<br />
IndIca<strong>do</strong>rEs dE confIança EM Portugal.<br />
face ao mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano anterior,<br />
a produção industrial registou<br />
uma descida de 2,1%, o que<br />
compara com uma taxa de variação<br />
homóloga de 0,1% registada<br />
no quarto trimestre de 2007. Em<br />
termos desagrega<strong>do</strong>s, os grandes<br />
agrupamentos industriais registaram<br />
variações homólogas negativas,<br />
à excepção <strong>do</strong> agrupamento<br />
<strong>do</strong>s bens intermédios (+3%). O<br />
agrupamento de bens de investimento<br />
registou, face ao perío<strong>do</strong><br />
homólogo <strong>do</strong> ano anterior, uma<br />
taxa de variação de -1,8%, o que<br />
compara com uma taxa de variação<br />
homóloga de 0,2% registada<br />
no 4º trimestre de 2007. O agrupamento<br />
com o maior decréscimo<br />
foi o da energia (-13,9%, variações<br />
homólogas no 1º trimestre de<br />
2008).<br />
Em Abril de 2008, registou-se<br />
uma variação homóloga da produção<br />
líquida total de energia<br />
eléctrica de -19,9%. No perío<strong>do</strong><br />
acumula<strong>do</strong> até Abril de 2008, a variação<br />
em termos homólogos foi de<br />
-16,2%. No consumo, a variação<br />
homóloga de Abril foi de 4,4%,<br />
que compara com 0,6%, valor regista<strong>do</strong><br />
no perío<strong>do</strong> acumula<strong>do</strong> de<br />
Janeiro a Abril de 2008. A produção<br />
de energia eólica aumentou,<br />
em termos homólogos, 134% em<br />
Abril, o que compara com uma variação<br />
homóloga de 57% no perío<strong>do</strong><br />
acumula<strong>do</strong> até Abril de 2008.<br />
confiança em baixa<br />
Ainda em Abril de 2008, o Indica<strong>do</strong>r<br />
de Sentimento Económico<br />
(ISE) registou para Portugal um<br />
valor de 96,4 pontos, o que compara<br />
com o valor de 100,4 pontos<br />
no primeiro trimestre de 2008.<br />
Este comportamento traduz uma<br />
evolução negativa de to<strong>do</strong>s os Indica<strong>do</strong>res<br />
de Confiança desagrega<strong>do</strong>s<br />
excepto Consumi<strong>do</strong>res (que<br />
se manteve), ou seja: Indústria,<br />
Serviços, Comércio a Retalho e<br />
Construção. Segun<strong>do</strong> a Comissão<br />
Europeia, o ISE para a UE27 e<br />
Zona Euro, para o mesmo mês em<br />
análise, foi de 98,1 e 97,1, o que<br />
compara com os valores de 101,8<br />
e 100,5, respectivamente, no 1º<br />
trimestre de 2008.<br />
médio risco<br />
bPi metais industriais 2008-2011<br />
– ganhos indexa<strong>do</strong>s aos metais base<br />
O BPI Metais Industriais 2008-2011 é uma emissão<br />
em euros, com uma maturidade de 3 anos e está indexa<strong>do</strong><br />
ao Alumínio, Cobre, Chumbo, Níquel e Zinco.<br />
Este investimento está acessível por um mínimo de<br />
1000 euros e poderá ser subscrito até 26 de Maio de<br />
2008. Esta aplicação tem capital garanti<strong>do</strong> no vencimento<br />
e reembolsa o capital inicialmente investi<strong>do</strong> soma<strong>do</strong><br />
de 60% da variação média <strong>do</strong> cabaz, sen<strong>do</strong> que,<br />
para cada metal industrial, o Valor Inicial é da<strong>do</strong> pelo<br />
preço <strong>do</strong> metal na Lon<strong>do</strong>n Metal Exchange, na data<br />
de emissão, e o Valor Final pela média <strong>do</strong> preço <strong>do</strong>s<br />
últimos 12 meses.<br />
O principal risco associa<strong>do</strong> a este investimento é uma<br />
rentabilidade nula ao fim de três anos. No entanto,<br />
consideran<strong>do</strong> a actual dinâmica de crescimento global<br />
e a forte pressão compra<strong>do</strong>ra que se verifica na generalidade<br />
das merca<strong>do</strong>rias, temos uma aplicação atractiva<br />
e com uma forte possibilidade de valorização.