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Municípios devem assumir a tributação do ... - Vida Económica

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4<br />

actuaLidade<br />

1,5%<br />

Governo<br />

revê em baixa<br />

taxa de crescimento<br />

para este ano<br />

ecOnÓMetRO<br />

Dionísio Pestana<br />

4,1<br />

mil milHÕES DE EUROS<br />

Investimento<br />

estrangeiro<br />

“derrapou”<br />

em 2007<br />

O grupo Pestana continua a sua trajectória de expansão internacional.<br />

Consistente no sector hoteleiro, vai agora dar nova vida a uma<br />

fábrica de chocolate em São Tomé. O nome é conheci<strong>do</strong> de muitos<br />

e até suscita uma certa saudade. As tabletes de chocolate da marca<br />

Favorita vão voltar às casas portuguesas. Um negócio de sucesso<br />

quase garanti<strong>do</strong> à partida.<br />

Carlos tavares<br />

Os prevarica<strong>do</strong>res têm que ser penaliza<strong>do</strong>s. Depois de alguma inércia,<br />

pelo menos aparente, a CMVM começa a dar sinais concretos<br />

que está na disposição de levar o processo <strong>do</strong> BCP até às últimas<br />

consequências. Para já, foi “passada” uma multa de 75 mil euros e<br />

muito está ainda para chegar. Para além de se castigar o incumpri<strong>do</strong>r,<br />

Carlos Tavares quer deixar uma mensagem clara ao merca<strong>do</strong> que<br />

não se pode agir fora da lei e ficar impune.<br />

Manuel Pinho<br />

Notícia, de facto, será quan<strong>do</strong> o ministro da Economia disser algo de<br />

verdadeiramente acerta<strong>do</strong>. Primeiro, mostrou-se preocupa<strong>do</strong> com o<br />

aumento <strong>do</strong>s preços <strong>do</strong>s combustíveis. À 18ª subida desde o início<br />

<strong>do</strong> ano. Será que acredita que os Portugueses acreditam que não sabia<br />

de nada? Depois, desvalorizou, sem qualquer tipo de pruri<strong>do</strong>s, a<br />

forte quebra no investimento directo estrangeiro em Portugal. Quan<strong>do</strong><br />

a maior parte <strong>do</strong>s países da União Europeia captou muito mais<br />

investimento. Algo vai muito mal no reino da Economia.<br />

José sóCrates<br />

O Primeiro-Ministro continua preocupa<strong>do</strong> em desenvolver acções publicitárias<br />

sobre as medidas a<strong>do</strong>ptadas sobre o seu Governo. Melhor<br />

seria que desse atenção ao esta<strong>do</strong> da economia e das finanças públicas.<br />

São cada vez mais consistentes as análises que tempos ainda<br />

mais difíceis estão para chegar. O que prova que muitas das políticas<br />

a<strong>do</strong>ptadas não estão a dar os resulta<strong>do</strong>s espera<strong>do</strong>s. Caso não haja<br />

reacção efectiva, o país tornar-se-á ainda mais sombrio. E Sócrates<br />

corre o risco de perder as eleições.<br />

FactOs ReLeVantes<br />

Governo “transMite” cOnFiança<br />

aO sectOR da cOnstRuçãO<br />

O Governo está a tentar transmitir<br />

um sentimento de confiança<br />

ao sector da construção. Foi o<br />

próprio ministro das Obras Públicas,<br />

Transportes e Comunicações,<br />

Mário Lino, que se encarregou<br />

dessa tarefa. Considera que os<br />

dias complica<strong>do</strong>s na indústria<br />

da construção chegaram ao fim e<br />

que os tempos são agora de optimismo.<br />

O governante é de opinião que<br />

o sector deve passar por uma fase<br />

Entretanto, é curioso verificar<br />

que, apesar de a produção ter<br />

evoluí<strong>do</strong> negativamente nos três<br />

primeiros meses, os indica<strong>do</strong>res<br />

de confiança e <strong>do</strong> nível de actividade<br />

reporta<strong>do</strong>s pelos empresários<br />

da construção aumentaram.<br />

Ora, em Abril, o índice de produção<br />

FEPICOP manteve a sua trajectória<br />

de contracção, apresentan<strong>do</strong><br />

uma variação negativa de<br />

quase quatro pontos percentuais,<br />

em termos homólogos. Para este<br />

decréscimo contribuíram as for-<br />

de revitalização, até porque a actividade<br />

é responsável por cerca<br />

de 11% <strong>do</strong> PIB e 12º <strong>do</strong> emprego<br />

nacional. Assim, foi dada a garantia<br />

que o Executivo vai avançar<br />

com os grandes projectos,<br />

que representarão mais riqueza<br />

para o país. Mário Lino chamou<br />

a atenção para os investimentos a<br />

realizar na rede ro<strong>do</strong>viária, nas infra-estruturas<br />

ao nível da rede de<br />

alta velocidade e o novo aeroporto<br />

de Lisboa. Por sua vez, também<br />

eMPresários Mais Confiantes<br />

tes quebras de produção ao nível<br />

<strong>do</strong> segmento residencial, assim<br />

como um abrandamento <strong>do</strong> ritmo<br />

de crescimento no segmento <strong>do</strong>s<br />

edifícios não residenciais priva<strong>do</strong>s<br />

e da engenharia civil.<br />

“O adiamento das decisões<br />

de investimento, quer por parte<br />

<strong>do</strong>s investi<strong>do</strong>res priva<strong>do</strong>s quer<br />

<strong>do</strong>s públicos, em resulta<strong>do</strong> da<br />

evolução decepcionante da economia,<br />

tem conduzi<strong>do</strong> ao abrandamento<br />

<strong>do</strong> ritmo de produção<br />

das empresas, colocan<strong>do</strong> em<br />

ficou a promessa que os prazos<br />

são para cumprir.<br />

Positivo para os empresários <strong>do</strong><br />

sector é o facto de se estar a verificar,<br />

ao nível da concorrência nas<br />

obras públicas, ten<strong>do</strong> em conta a<br />

relação entre o valor das adjudicações<br />

e a base de licitação, uma<br />

melhoria no diferencial. Ou seja,<br />

as margens deixam de estar tão<br />

esmagadas, o que criava situações<br />

bastante complicadas em<br />

termos de preço.<br />

causa a expectativa de retoma<br />

<strong>do</strong> sector da construção, iniciada<br />

em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>”,<br />

explica a federação. No entanto,<br />

há que salientar que o valor <strong>do</strong>s<br />

concursos abertos desde o início<br />

<strong>do</strong> ano aumentou bastante,<br />

geran<strong>do</strong> um potencial de produção<br />

que, a concretizar-se rapidamente,<br />

“poderá provocar um<br />

crescimentop mais intenso da<br />

produção no segmento da engenharia<br />

civil, durante o segun<strong>do</strong><br />

semestre”.<br />

9<br />

8<br />

7<br />

6<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

sexta-feira, 23 Maio de 2008<br />

tendências<br />

60<br />

milHÕES DE EUROS<br />

Despesa<br />

da Sonae<br />

em tecnologia<br />

invEStimEntO DiREctO EStRAngEiRO cOm fORtE<br />

qUEbRA Em pORtUgAl (mil milhões de euros)<br />

0<br />

2003<br />

Fonte: Banco de Portugal<br />

2004 2005 2006 2007<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

AgRicUltORES nAciOnAiS bEnEficiAm cOm AUmEntO<br />

DOS pREçOS DOS cEREAiS (euros por tonelada)<br />

0<br />

2004<br />

Fonte: Ministério da agricultura<br />

2005 2006 2007<br />

pREçOS AbRAnDAm nA pRODUçãO inDUStRiAl<br />

(variação homóloga, em %)<br />

7<br />

6.5<br />

6<br />

5.5<br />

5<br />

4.5<br />

4<br />

3.5<br />

3<br />

2.5<br />

2<br />

Abril 2007 Abril 2008<br />

Fonte: Banco de Portugal<br />

ReVista de iMPRensa<br />

Financial Times<br />

Bce avisa para riscos da inflação<br />

O Banco Central Europeu tornou a insistir para que seja dada especial<br />

atenção à inflação. Isto para evitar que se verifique um desemprego em<br />

grande volume, tal como aconteceu nos anos setenta. O BCE avisa que<br />

os bancos centrais <strong>devem</strong> resistir às pressões para reduzirem as taxas de<br />

juro, mesmo que as tensões <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s financeiros estejam a descer e o<br />

crescimento económico a abrandar (...).<br />

Evitar a inflação vai impedir que os efeitos se façam novamente sentir nos<br />

merca<strong>do</strong>s, pelo que terá também que haver contenção nos salários. Insiste<br />

o banco que a crise ainda não terminou e que os governos nacionais têm<br />

que estar particularmente atentos aos desafios coloca<strong>do</strong>s pelos aumentos<br />

<strong>do</strong>s preços alimentares e <strong>do</strong>s combustíveis.<br />

expansión<br />

procura de ouro cai para nível mais baixo em cinco anos<br />

A procura mundial de ouro registou uma quebra de 16%, no primeiro<br />

trimestre, para 701 toneladas. O valor mais baixo em cinco anos, em<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> preço recorde de mais de mil dólares a onça. As aquisições<br />

para joalharia e investimento desceram 50% no principal consumi<strong>do</strong>r, a<br />

Índia.<br />

Esta situação ficou a dever-se aos preços muito eleva<strong>do</strong>s, mas a procura<br />

na China e na Rússia tornaram a aumentar nos três primeiros meses, em<br />

15% e 9%, rrespectivamente. O valor mais eleva<strong>do</strong> foi atingi<strong>do</strong> em Março,<br />

quan<strong>do</strong> o crude também alcançou preços recordes (...).

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