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franchising e empreendedorismo sexta-feira, 23 Maio de 2008 Vii
Sucesso das empresas portuguesas
passa pela capacidade de inovar
Queijos fatiados, o Papapoint (espaço
infantil) do Parque Nascente,
a distribuição de verduras portaa-porta
e pijamas luminosos, entre outros,
são alguns dos casos de sucesso ligados à
inovação que António Costa, da Escola
de Negócios da Caixanova, apresentou no
workshop “Inovação, Tecnologia e Competitividade
nas PME’s”, promovido recentemente
pelo BIC-Minho.
Perante uma plateia de mais de meia
centena de empresários, António Costa
mostrou que o sucesso das empresas portuguesas
passa sobretudo pela capacidade
de inovar e de se adaptarem à mudança,
factor fundamental para a competitividade
empresarial e para a sobrevivência do
negócio. Das acções de responsabilidade
social à forma de distribuição, passando
pela cooperação na inovação ou pelo preço,
vários são os factores que permitem
ao empresário inovar e apresentar assim
mais-valias que lhe permitam conquistar
elevados níveis de competitividade.
Para Nuno Medina, da Sociedade Portuguesa
de Investimento, o que importa
é inovar: a redução do ciclo de vida dos
produtos, o acesso generalizado às novas
tecnologias e a globalização dos mercados
são tendências de mercado que reforçam a
importância da inovação, que, para Nuno
Medina, resulta “das vantagens que as em-
presas conseguem tirar das relações com o
exterior”.
David Afonso, da Primavera Software,
acredita que o desafio para as empresas passa
por “pensar global, agir global e desenvolver
local”. Convidado pelo BIC-Minho
para falar sobre as tecnologias e a competitividade
das empresas, David Afonso salientou
que a inovação tecnológica pode
conduzir a factores de competitividade,
nomeadamente em ganhos de produtividade,
redução de custos e antecipação no
mercado. A título de exemplo, aquele responsável
apontou a digitalização - utilização
da tecnologia nos processos de negócio
- como um dos principais instrumentos
tecnológicos que permitem “uma redução
Projecto de saúde vence
segunda edição do CINC
Graças à DNA Cascais, já foram criadas mais de 50 empresas
no concelho.
O
projecto Med Bone para fabrico
de próteses em biomateriais para
substitutos ósseos, de Cláudia Ranito,
foi o vencedor da final da segunda
edição do Concurso de Ideias e Negócios
de Cascais (CINC), promovido pela agência
DNA Cascais. Escolhida entre 12 finalistas
de um total de 65 projectos, esta proposta
foi aquela que melhor convenceu o
júri relativamente ao seu grau de inovação,
exequibilidade, impacto económico, social
e ambiental nos sectores de actividade e relação
dos currículos e dos promotores com
a concretização do projecto.
A concorrente vencedora foi premiada
com 2500 euros e terá direito a consultoria
especializada da DNA Cascais para reforço
do seu plano de negócios e apoio personalizado
na obtenção de financiamento para
o seu projecto.
Tem igualmente assegurada a presença
na final do concurso START – Prémio
Nacional de Empreendedorismo, onde
As áreas da gestão e do business intelligence são as que mais vão crescer
nos próximos anos.
o total de prémios ascende aos 300 mil
euros. Além do projecto vencedor, que
também foi o primeiro classificado na
categoria de Saúde, estiveram outras quatro
categorias em concurso. Em Energia,
venceu o projecto Prevenção Rodoviária
(postes sinalizadores com sensores); em
Comércio e Serviços, o projecto K Lab
(plataforma tecnológica para avaliação do
desempenho e satisfação de clientes); em
Turismo, Mar Sem Fim (veleiro para actividades
turísticas e científicas); em Ambiente,
Clube dos Livros Escolares (recolha
e reutilização de livros escolares). Na
categoria de Outras Áreas, o vencedor foi
o projecto Begane (armas de defesa nãoletais).
Carlos Carreiras recordou que, “graças
à DNA Cascais, já foram criadas mais de
50 empresas no concelho, e este concurso
tem dado um forte contributo nesse sentido,
através do seu desafio à criatividade e à
capacidade de inovação”.
brutal de custos nas empresas” sublinhando
ainda que as plataformas de facturação
electrónica apresentam um importante valor
acrescentado. As áreas da gestão e do
business intelligence são, de resto, “as que
mais vão crescer nos próximos anos”. Importa,
por isso, evitar alguns erros frequentes
que os empresários portugueses cometem
- como não investirem em tecnologias
apropriadas, a tendência para atribuir recursos
elevados às tecnologias de base que
já dominam e não saberem usar as tecnologias
como elemento estratégico - e apostar
num plano estratégico e num plano de
investimento que passe pela formação de
quadros de empresa e pelo apoio de um
parceiro tecnológico com competência.
Invicta Angels
participam no capital
da Omnita
Um grupo de seis “business angels do invicta
angels” - Associação de Business Angels
do Porto oficializou a tomada de uma participação
de 30% no capital social de 100 mil
euros da Omnita - Sistemas Autónomos para
Monitorização. O restante financiamento
deste projecto, que vinha sendo acompanhado
por “business angels” do Porto desde a sua
apresentação pública no Empreenda Minho
em Maio de 2007, proveio dos próprios promotores
(25%) e da InovCapital – Sociedade
de Capital de Risco, SA (45%). A Omnita
dedica-se à prestação de serviços e desenvolvimento
de soluções para monitorização
remota, integrando sistemas autónomos e
tecnologia sensorial de precisão para a maximização
da qualidade da informação recolhida.
A empresa presta serviços de observação/
monitorização aérea, terrestre e subaquática
- com recurso a veículos (robôs) não tripulados
de pequena dimensão- em áreas de actividades
diversas, tais como a construção civil
e obras públicas, consultoria ambiental e de
engenharia, produção agrícola, aquacultura
e publicidade, entre outras. Paralelamente,
os promotores pretendem vir a desenvolver
uma tecnologia na área dos sistemas autónomos
para monitorização, desenhando soluções
próprias com o objectivo de as patentear
e eventualmente licenciar. Os engenheiros
electrotécnicos promotores do projecto estão
também a perspectivar a intervenção em
novas áreas como a nano-robótica aplicada à
Medicina. A aposta seguinte é a entrada no
mercado espanhol.
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