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PREPARAÇÃO MISSIONÁRIA MANUAL DO PROFESSOR

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C HAMA<strong>DO</strong>S A S ERVIR<br />

4<br />

“Já ouvi tantos testemunhos notáveis sobre homens e mulheres maravilhosos<br />

que foram levados à Igreja que eu gostaria de dizer: ‘Nunca sabemos<br />

quem vamos salvar’.<br />

Para ilustrar essa idéia, volto em pensamento para minha Holanda natal,<br />

onde seis gerações dos antepassados de meu pai viveram na cidadezinha de<br />

Scheveningen, no litoral. Eles eram pescadores ou exerciam outras atividades<br />

relacionadas à pesca, como a construção de barcos de pesca e veleiros ou o<br />

conserto de redes de pesca. Muitos também estavam envolvidos na tarefa<br />

voluntária, porém arriscada, de salva-vidas. Eram homens corajosos e experientes<br />

que sempre estavam prontos para comandar os barcos salva-vidas a<br />

remos que partiam em missões de resgate. Com cada tempestade ocidental<br />

que surgia, alguns barcos de pesca enfrentavam dificuldades, e muitas vezes<br />

os marinheiros tinham que se agarrar às cordas de seus barcos avariados<br />

numa luta desesperadora para escapar do afogamento inevitável. Ano após<br />

ano, o mar fazia vítimas.<br />

Certa vez, durante uma forte tempestade, um navio encontrava-se em apuros,<br />

e foi enviado um barco a remos para resgatar a tripulação. As ondas eram<br />

enormes, e cada remador tinha que aplicar toda a sua força aos remos para<br />

alcançar os desafortunados marinheiros que estavam perdidos em meio à<br />

terrível escuridão da noite tempestuosa.<br />

A viagem até a embarcação destroçada foi bem-sucedida, mas o barco salvavidas<br />

era pequeno demais para levar toda a tripulação numa única operação<br />

de salvamento. Um homem teve que ficar a bordo do navio avariado, pois<br />

não havia lugar para ele; e o barco de salvamento corria sério perigo de<br />

emborcar. Quando os salvadores conseguiram levá-los de volta para a praia,<br />

centenas de pessoas estavam esperando por eles, segurando tochas a fim de<br />

guiá-los na noite lúgubre. Mas a mesma tripulação não podia fazer a segunda<br />

viagem, pois estava exausta após a luta que travara contra os ventos e as<br />

ondas que varriam o mar.<br />

Assim, o capitão da guarda costeira local solicitou voluntários para fazer a<br />

segunda viagem. Entre os que deram um passo à frente, oferecendo-se sem<br />

hesitação para ir, encontrava-se um jovem de 19 anos de idade chamado<br />

Hans. Ele viera à praia acompanhado da mãe e com suas roupas impermeáveis<br />

para observar a operação de salvamento.<br />

Quando Hans se prontificou, sua mãe entrou em pânico e suplicou: ‘Hans,<br />

por favor, não vá. Seu pai morreu no mar quando você tinha apenas quatro<br />

anos e seu irmão Pete foi dado como perdido no mar há mais de três meses.<br />

Você é o único filho que me resta!’<br />

Mas Hans respondeu: ‘Mãe, sinto que preciso fazer isso. É meu dever’. E a<br />

mãe chorou e ficou desamparada na praia quando ele subiu no barco, pegou<br />

os remos e desapareceu na noite.<br />

P REPARAÇÃO M ISSIONÁRIA M ANUAL <strong>DO</strong> P ROFESSOR

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