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O Mensageiro do Islam e os Ahlul Bait

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as, devi<strong>do</strong> à sua alta p<strong>os</strong>ição e situação social, principalmente pelo seu<br />

conhecimento, deprecian<strong>do</strong> <strong>os</strong> demais sábi<strong>os</strong> de seu tempo.<br />

Por isso, Al-Mansur o convi<strong>do</strong>u para se estabelecer no Iraque, onde<br />

teria maior chance de controlá-lo, atrain<strong>do</strong>-o para junto dele a fim de fazêlo<br />

seu colabora<strong>do</strong>r, distancian<strong>do</strong>-o da nação e afastan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong> povo, para<br />

depois, estimular entre ele e a perícia da liderança uma espécie de advertência<br />

para a nação muçulmana e editar o ideal islâmico em suas fileiras.<br />

Abu Djaafar Al-Mansur, segun<strong>do</strong> califa Abássida, escreveu então para<br />

o Imam Assadeq (A.S), tencionan<strong>do</strong> em sua missiva a aproximação com o<br />

Imam (A.S) e a amizade dele, dizen<strong>do</strong>-lhe:<br />

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“.. Por que não te pacificas con<strong>os</strong>co como o faz o povo?”<br />

E o Imam Assadeq lhe respondeu com franqueza:<br />

“.. e não há nada que n<strong>os</strong> faça temer-te, oh Al-Mansur, e tu não<br />

tens algum propósito da Eternidade que n<strong>os</strong> faça pedir-te algo, e<br />

tampouco tu p<strong>os</strong>suis algum benefício para que p<strong>os</strong>sam<strong>os</strong> parabenizarte<br />

ou p<strong>os</strong>suíres alguma queixa para consolar-te..”<br />

Apesar da aspereza da resp<strong>os</strong>ta, Al-Mansur, controlou-se, queren<strong>do</strong><br />

m<strong>os</strong>trar-se condescendente, tornou a escrever ao Imam:<br />

“.. Seja o n<strong>os</strong>so amigo para n<strong>os</strong> aconselhar e...”<br />

Mesmo assim, o Imam Assadeq tornou a responder-lhe sem meandr<strong>os</strong>:<br />

“To<strong>do</strong> aquele que deseja o mun<strong>do</strong>, não se aconselha con<strong>os</strong>co, e aquele<br />

que deseja a Eternidade, não mantém contigo laç<strong>os</strong> de amizade.”<br />

Diante da inflexibilidade <strong>do</strong> Imam Assadeq (A.S), a ira de Al-Mansur<br />

chegou ao seu limite máximo, mas, ao sentir certo temor por causa da p<strong>os</strong>ição<br />

e força que o Imam p<strong>os</strong>suía, passou a tecer a teia da traição e da astúcia<br />

malévola, a fim de se livrar dele, sem levantar suspeitas.<br />

Súmula biográfica de palavras sobre<br />

o Imam Assadeq<br />

1. Hassan ibn Ali Al-Uachá, um <strong>do</strong>s amig<strong>os</strong> <strong>do</strong> 8º Imam Ali ibn Mussa<br />

Al-Reda, disse:<br />

Sheikh Taleb Hussein Al-Khazraji<br />

“Percebi que na mesquita de Al-Cúfa, <strong>os</strong> novecent<strong>os</strong> anciã<strong>os</strong> mencionavam<br />

em suas citações: ...tal como dizia Jafar ibn Mohammad.... Notese<br />

a distância existente entre a cidade de Al-Cúfa, no Iraque, e a cidade<br />

de Medina, a Iluminada, no Hidjáz, na mesquita Masje<strong>do</strong>l Rassúl Alláh!”<br />

2. Málek ibn Onas, jurisconsulto <strong>do</strong>s filh<strong>os</strong> da Sunah, disse:<br />

“Jamais vi um olhar, nem ouvi algo mais lenitivo <strong>do</strong> que ver e ouvir<br />

Jafar Assadeq em sua sapiência, devoção e piedade, e, principalmente<br />

das três qualidades que sempre p<strong>os</strong>suiu e que são: a abundância <strong>do</strong><br />

conhecimento da <strong>do</strong>utrina, a literatura completa sobre a sabe<strong>do</strong>ria e o<br />

desprendimento total da vida material, preservan<strong>do</strong>-se integralmente<br />

contra <strong>os</strong> desej<strong>os</strong> carnais”.<br />

3. Abu Hanifa Anoomán ibn Thábet, falou:<br />

“Não f<strong>os</strong>se Jafar ibn Mohammad, as pessoas não conheceriam a<br />

obrigação <strong>do</strong> culto da peregrinação”.<br />

E aludin<strong>do</strong> a si mesmo, disse:<br />

“... e não f<strong>os</strong>sem <strong>os</strong> <strong>do</strong>is an<strong>os</strong>, Anoomán teria sucumbi<strong>do</strong>”.<br />

Ele referia-se a<strong>os</strong> <strong>do</strong>is an<strong>os</strong> em que foi discípulo <strong>do</strong> Imam Jafar Assadeq<br />

(A.S).<br />

4. O Sheikh Tussi, <strong>do</strong>s notóri<strong>os</strong> xiitas e um <strong>do</strong>s 3.207 discípul<strong>os</strong> <strong>do</strong><br />

Imam Jafar Assadeq, e outr<strong>os</strong> e outr<strong>os</strong> <strong>do</strong>s 4.000 discípul<strong>os</strong>, que aprenderam<br />

com o Imam (A.S), não só as Leis <strong>do</strong> <strong>Islam</strong> e o Alcorão Sagra<strong>do</strong>, mas<br />

também a jurisprudência, a oratória, a ideologia, a medicina, a alquimia, a<br />

astrologia etc., mencionavam sempre o Imam Assadeq (A.S) na melhor das<br />

referências, <strong>do</strong>s quais, um <strong>do</strong>s discípul<strong>os</strong> <strong>do</strong> Sheikh Tussi, chama<strong>do</strong> Jáber<br />

ibn Haiyán, que também o mencionou em sua obra sobre a biografia <strong>do</strong><br />

Imam Assadeq (A.S), em mil páginas, conten<strong>do</strong> 500 mensagens <strong>do</strong> Imam,<br />

sobre a alquimia e divers<strong>os</strong> estu<strong>do</strong>s referentes a este vasto conhecimento.<br />

Da orientação <strong>do</strong> <strong>Islam</strong> II - O <strong>Mensageiro</strong> <strong>do</strong> <strong>Islam</strong> e <strong>os</strong> <strong>Ahlul</strong> <strong>Bait</strong><br />

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