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F O T O G R A F I - Arquivo Nacional

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A C E<br />

do num texto verbal" ,0 .<br />

Sem identificarmos numa fotografia a<br />

época em que foi feita, o evento<br />

específico onde determinadas pessoas<br />

estiveram presentes, corremos o risco<br />

de possuir uma imagem de apenas um<br />

conjunto de pessoas reunidas'. Sem<br />

identificação, a foto pouco informa.<br />

Obviamente reconhecemos a impossibi­<br />

lidade de, em certos casos, fornecermos<br />

todos esses dados, uma vez que lida­<br />

mos com um material que nem sempre<br />

se apresenta identificado e a busca aos<br />

dados através de pesquisa em outras<br />

fontes, muitas vezes se revela infru­<br />

tífera. Mas salien-<br />

_». >•. tamos que ine-<br />

, /> fj cr. j ,.,<br />

(r ^L % fj /, f/.£^ vitavelmen-<br />

te,redu­ zem-se as<br />

possibili­<br />

dades de<br />

acesso e de<br />

uso dessas<br />

imagens com pouca ou nenhuma identi­<br />

ficação. É interessante notar que em<br />

todos os arquivos sempre existem algu­<br />

mas imagens que, por falta de dados<br />

básicos, ficam armazenadas ao final,<br />

após as fotos identificadas, constituin­<br />

do uma espécie de arquivo mudo que não<br />

se articula na teia de informações tecida<br />

na organização do arquivo e que, conse­<br />

qüentemente, não serão indexadas e<br />

incorporadas ao sistema de informação,<br />

porta de acesso para a pesquisa aos<br />

documentos.<br />

As categorias de informação seguintes,<br />

descrição física do documento e notas.<br />

pag. 46, jan/dez 1993<br />

dizem muito mais respeito à fotografia<br />

enquanto objeto do que ã imagem foto­<br />

gráfica. Ma primeira, o objeto é descrito<br />

em suas características físicas, técnicas,<br />

enquanto a área de notas, geralmente<br />

considerada menos importante na hie­<br />

rarquia das informações extraídas do<br />

documento, abrange "quaisquer infor­<br />

mações" " que sejam consideradas im­<br />

portantes para a entidade catalogadora<br />

e que não se adequam aos outros cam­<br />

pos. Isto quer dizer que qualquer infor­<br />

mação adicional porventura existente<br />

numa fotografia, bem como uma outra<br />

característica do suporte que mereça<br />

consideração, devem ser observadas<br />

neste campo.<br />

rios chama a atenção, em primeiro lu­<br />

gar, o fato de que a fotografia não se<br />

limita à imagem. Ela é mais do que isso,<br />

pois se configura também num objeto<br />

para o estudo da história. Uma dedicató­<br />

ria na imagem ou no verso da foto, um<br />

carimbo de jornal com a data da possí­<br />

vel publicação, um rasgo, um recorte,<br />

uma moldura com algum tipo de inscri­<br />

ção, um dado a respeito da técnica em­<br />

pregada naquela imagem, entre outros<br />

exemplos, são elementos valiosos que<br />

muitas vezes apontam para possíveis<br />

usos e funções dessas imagens ao longo<br />

da sua história. Em segundo lugar, acre­<br />

ditamos haver uma hierarquia entre as<br />

informações, cristalizada no próprio for­<br />

mato da ficha catalográfica e que, pelo<br />

já descrito anteriormente, considera o<br />

autor, a legenda, o local e a data (ou<br />

seja, as informações relativas ao con­<br />

teúdo da imagem) de forma mais rele

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