F O T O G R A F I - Arquivo Nacional
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R V O<br />
tístico, isto é, reunidos a partir da fre<br />
qüência de formas e linhas, principal<br />
mente destas últimas.<br />
Bertillon havia criado um 'álbum', co<br />
nhecido por DKV - abreviaturas fonéticas<br />
de três tipos de orelha - onde as imagens<br />
se distribuíam segundo sua gradação<br />
em dezoito diferentes grupos de base<br />
constituídos pelo binômio forma do na<br />
riz/forma da orelha. For este método, de<br />
leitura em leitura, o técnico acabaria<br />
com apenas algumas poucas páginas do<br />
álbum para folhear à procura do retrato,<br />
e, portanto, da identidade do suspeito.<br />
Apesar da extrema fideldade com que<br />
DKV refletia o contínuo das formas, ele<br />
logo revelou suas limitações: era muito<br />
volumoso, de difícil manuseio e exigia<br />
remanejamentos constantes, fosse pela<br />
necessidade de inserir novos retratos<br />
ou eliminar aqueles que não eram mais<br />
úteis.<br />
Já os arquivos de datilogramas eram<br />
estruturados de modo radicalmente dis<br />
tinto. As matrizes icônicas de organiza<br />
ção desempenhavam papel bastante res<br />
trito. Apenas as grandes classes ('argo-<br />
la\ 'arco', 'torvelinho' etc) e umas<br />
tantas 'linhas imaginárias' unindo de<br />
terminados pontos do desenho' ('cen<br />
tro', 'delta' etc.) tinham caráter<br />
analógico. Desse nível em diante, gru-<br />
O par analítico parietais alastados/parietais próximos<br />
remete a uma série sintética distância entre os parietais nào explicitada.<br />
In: FRIZOT, M. et alli. Identités. De Disderi au photomaton. Photo Copies. Paris: 1986. p.68<br />
Acervo. Rio de Janeiro, v. 6. n° 1-2, p. 55-74. jan/dez 1993 - pag. 69