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Capítulo 5 Microdrenagem - Pliniotomaz.com.br

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Curso de Manejo de águas pluviais<<strong>br</strong> />

Capítulo 5-<strong>Microdrenagem</strong><<strong>br</strong> />

Engenheiro Plínio Tomaz 3 de agosto de 2012 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Dimensionamento das galerias<<strong>br</strong> />

As galerias serão projetadas sempre que possível em tubos circulares de concreto, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

diâmetro mínimo de 0,60m e máximo de 1,50m dimensionados pela fórmula de Manning <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

n=0,0135 ou outro a escolher.<<strong>br</strong> />

Declividade mínima das galerias<<strong>br</strong> />

A declividade mínima aconselhável é de 0,5% (0,005m/m) para tubos maiores que 200mm e<<strong>br</strong> />

1% para tubos menores que 200mm. O Clark County adota 0,25% <strong>com</strong>o a declividade mínima de<<strong>br</strong> />

uma galeria de águas pluviais. É re<strong>com</strong>endável que se use a declividade mínima de 1% (0,001m/m).<<strong>br</strong> />

5.19 Velocidade nas galerias<<strong>br</strong> />

Para as condições de vazão de dimensionamento, as velocidades mínimas deverão ser de<<strong>br</strong> />

0,60m/s e a máxima de 5,00m/s. Eventualmente poderá ser usado o limite de 6 m/s, havendo sempre<<strong>br</strong> />

uma das seguintes justificativas:<<strong>br</strong> />

-ruas bastantes íngremes, sendo que a inserção de outros poços de visita, elevará<<strong>br</strong> />

sensivelmente o custo global do sistema a ser implantado;<<strong>br</strong> />

-necessidade de drenar a água pluvial de ruas sem saída, até outras, em cotas mais baixas;<<strong>br</strong> />

-não obstante, as vazões sejam inferiores as especificadas, as velocidades ultrapassarão um<<strong>br</strong> />

pouco o valor limite, devido as características intrínsecas dos tubos de seções circulares;<<strong>br</strong> />

Critério de Douglas County, 2006 para vazão mínima<<strong>br</strong> />

Douglas County, 2006 usa para outro critério para vazão mínima. O critério depende da altura<<strong>br</strong> />

da lâmina líquida considerada no cálculo da galeria. Para seção plena ou próxima, a velocidade<<strong>br</strong> />

mínima é calculada <strong>com</strong> altura da lâmina de água igual a 25% do diâmetro da tubulação.<<strong>br</strong> />

Para o caso em que a seção não é plena, Douglas County, 2006 supõe que seja tomado 25% da<<strong>br</strong> />

vazão e calculado a velocidade.<<strong>br</strong> />

Douglas County, 2006 adota <strong>com</strong>o velocidade mínima 1,20m/s e <strong>com</strong>o máxima 5,4m/s.<<strong>br</strong> />

Lâminas d’água e degraus<<strong>br</strong> />

Quando houver aumento de diâmetro de um trecho de galeria para outro, a geratriz inferior<<strong>br</strong> />

interno do tubo de saída do poço de visita, deverá ser rebaixada a uma altura igual a diferença entre<<strong>br</strong> />

os diâmetros do tubo maior (saída do PV) e do menor (entrada do PV), sendo que este desnível não<<strong>br</strong> />

deverá ser maior que 1,50 m, entretanto a Associação Brasileira dos Fa<strong>br</strong>icantes de tubo de concreto<<strong>br</strong> />

re<strong>com</strong>enda que o degrau seja no máximo de 1,20m.<<strong>br</strong> />

Velocidade na sarjeta: de modo geral a velocidade máxima nas sarjetas é de 3,5m/s podendo chegar<<strong>br</strong> />

até 4,0m/s. Paulo Sampaio Wilken re<strong>com</strong>endava o máximo de 3,00m/s. Observar que a velocidade na<<strong>br</strong> />

galeria de concreto é maior que a velocidade na sarjeta.<<strong>br</strong> />

Reco<strong>br</strong>imento mínimo<<strong>br</strong> />

Deverá ser previsto um reco<strong>br</strong>imento mínimo de 1,00m para as tubulações. Reco<strong>br</strong>imentos<<strong>br</strong> />

inferiores eventualmente poderão ocorrer quando houver interferências <strong>com</strong> trechos da rede de<<strong>br</strong> />

esgotos, porque na hipótese de se passar abaixo dessas linhas, as galerias à jusante do ponto seriam<<strong>br</strong> />

excessivamente aprofundadas.<<strong>br</strong> />

Profundidade máxima<<strong>br</strong> />

Procura-se evitar ao máximo profundidade superior a 4,50m para as galerias. Eventualmente,<<strong>br</strong> />

em cruzamentos <strong>com</strong> trechos da rede de esgotos ou em trechos curtos nos terrenos de elevadas<<strong>br</strong> />

declividades, serão projetadas galerias <strong>com</strong> profundidade superiores a esta.<<strong>br</strong> />

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