CapÃtulo 5 Microdrenagem - Pliniotomaz.com.br
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Curso de Manejo de águas pluviais<<strong>br</strong> />
Capítulo 5-<strong>Microdrenagem</strong><<strong>br</strong> />
Engenheiro Plínio Tomaz 3 de agosto de 2012 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
Capítulo 5- <strong>Microdrenagem</strong><<strong>br</strong> />
5.1 Introdução<<strong>br</strong> />
Primeiramente informamos que é dificil definir o que é microdrenagem. Alguns definem<<strong>br</strong> />
salientando uma área de 120ha e outros definem <strong>com</strong>o o escoamento superficial nas ruas, as bocas de<<strong>br</strong> />
lobos e as galerias de águas pluviais. Para confundir mais o assuntos alguns definem tubos pequenos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o aqueles que conduzem no máximo 0,57m 3 /s e tubos grandes quando conduzem mais que<<strong>br</strong> />
0,57m 3 /s. Não existe uma definição e conceito aceito por todos os especialistas.<<strong>br</strong> />
Conforme Nicklow, 2001 quando a chuva cai so<strong>br</strong>e uma superfície pavimentada forma uma<<strong>br</strong> />
camada de água que vai aumentando cada vez mais causando problemas no tráfego de veículos,<<strong>br</strong> />
causando problemas de aquaplanagem e visibilidade.<<strong>br</strong> />
Primeiramente devemos esclarecer que não existe norma da ABNT so<strong>br</strong>e galerias de águas<<strong>br</strong> />
pluviais urbanas.<<strong>br</strong> />
Em 1986 foi lançado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e Companhia<<strong>br</strong> />
de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), o livro Drenagem Urbana- manual de projeto,<<strong>br</strong> />
elaborado pela equipe técnica do DAEE. Este livro tornou-se o padrão <strong>br</strong>asileiro de drenagem sendo<<strong>br</strong> />
usado até hoje.<<strong>br</strong> />
No Brasil as galerias de águas pluviais são calculadas <strong>com</strong>o condutos livres <strong>com</strong> os tubos<<strong>br</strong> />
trabalhando a: seção plena, 2/3D, 0,80D ou 0,83D.<<strong>br</strong> />
Existem regiões <strong>com</strong>o o County Clark nos Estados Unidos, que usam a água pluvial <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
rede pressurizada até o máximo de 1,5m acima da geratriz superior da tubulação. Para a pressurização<<strong>br</strong> />
é necessário que as juntas sejam estanques ao vazamento ou que pelos menos suporte até 1,5m de<<strong>br</strong> />
pressão. Assim são usadas juntas elásticas ou juntas especiais. Nestas redes é <strong>com</strong>um se calcular os<<strong>br</strong> />
dois gradientes, o hidráulico e de energia de modo que o gradiente de energia não saia do perfil da<<strong>br</strong> />
vala de escavação.<<strong>br</strong> />
Para o Brasil podemos considerar <strong>com</strong>o pressurização máxima em tubos de águas pluviais de<<strong>br</strong> />
1,20m de coluna de água.<<strong>br</strong> />
Nas redes pressurizadas temos ampliações de rede curvas sem o uso de PVC, mas usando-se a<<strong>br</strong> />
regra de que os poços de visita estejam no máximo a 120m de distância um do outro. Mesmo quando<<strong>br</strong> />
se calculam redes pressurizadas existem trechos próximos do lançamento das águas pluviais <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
lagos e rios em que o conduto é livre.<<strong>br</strong> />
Na Figura (5.1) notar uma rede de águas pluviais moderna pressurizada de Clark County <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
curvas e ampliações sem poços de visita trabalhando até 1,50m de pressão acima da geratriz superior<<strong>br</strong> />
do tubo.<<strong>br</strong> />
Dica: Re<strong>com</strong>endamos pressurização de tubos no máximo de 1,20.<<strong>br</strong> />
O manual de projetos de hidráulica do Texas admite a utilização de galerias de águas pluviais<<strong>br</strong> />
pressurizadas e em condutos livres, porém re<strong>com</strong>enda o uso de condutos livres salientando que o<<strong>br</strong> />
diâmetro mínimo aconselhável de uma galeria deve ser de 600mm.<<strong>br</strong> />
Dica: quando o conduto for forçado a água poderá chegar no máximo a 0,30m do<<strong>br</strong> />
tampão para não haver extravasamento.<<strong>br</strong> />
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