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CURRICULUM VITAE - CAP - Agricultores de Portugal

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A evolução dos preços da carne <strong>de</strong> ovino, com algumas semelhanças nos três preços<br />

consi<strong>de</strong>rados (na produção, na transformação e na distribuição), reflecte-se nas suas taxas <strong>de</strong><br />

crescimento anuais, as quais, na maioria dos casos, têm o mesmo sentido (crescimento ou<br />

<strong>de</strong>crescimento) e valor semelhante (veja-se o Gráfico 14). Este comportamento relativamente<br />

estável e similar dos preços apresenta duas excepções:<br />

– De 2000 a 2002 (veja-se o Quadro 14). Todos os preços observam fortes crescimentos,<br />

<strong>de</strong> 2000 para 2001 (15,92% na produção, 12,62% na transformação e 4,66% na<br />

distribuição) e, <strong>de</strong> 2001 para 2002, o preço na transformação corrige este crescimento,<br />

ao apresentar uma forte <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> 8,46% (enquanto que os preços na produção e na<br />

distribuição se mantém estáveis, observando <strong>de</strong>créscimos muito ligeiros). O<br />

crescimento dos preços observado em 2001 fica a <strong>de</strong>ver-se a uma redução da produção<br />

em 9,2%, como resultado <strong>de</strong> uma menor oferta <strong>de</strong> borregos para abate (Estatísticas<br />

Agrícolas 2001). A forte redução do preço da transformação em 2002 po<strong>de</strong>rá ganhar<br />

justificação no aumento da produção em 8,6%, como resultado da oferta <strong>de</strong> borregos<br />

mais pesados para abate (Estatísticas Agrícolas 2002).<br />

– De 2000 para 2009 (veja-se o Quadro 14). Aqui, o preço na produção apresenta um<br />

forte crescimento (8,59%), ao passo que os preços na transformação e na distribuição<br />

diminuem (2,44% e 6,16%, respectivamente). O aumento do preço na produção po<strong>de</strong>rá<br />

ficar a <strong>de</strong>ver-se a um aumento dos custos do produtor, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> condições<br />

climatéricas adversas, que não proporcionaram alimentação natural aos animais em<br />

quantida<strong>de</strong>, para além <strong>de</strong> condições sanitárias <strong>de</strong>sfavoráveis para o gado ovino, em<br />

particular a doença da língua azul (Estatísticas Agrícolas 2009). A diminuição dos<br />

preços na transformação e, em particular, na distribuição (que originou uma quebra <strong>de</strong><br />

44,16% da margem bruta <strong>de</strong>ste sector – veja-se, mais à frente, o Gráfico 17) po<strong>de</strong>rá<br />

justificar-se por uma quebra no consumo <strong>de</strong> carne <strong>de</strong> ovino (Estatísticas Agrícolas<br />

2009).<br />

A parte do preço final da carne <strong>de</strong> ovino gerada em cada sector, ou seja, a margem bruta <strong>de</strong><br />

cada sector, po<strong>de</strong> ver-se no Quadro 15 e no Gráfico 15 (em euros por quilograma) e no<br />

Quadro 16 e no Gráfico 16 (em percentagem do preço final):<br />

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